Estava
farto da minha vida. Mais nada era fascinante e divergente que me prendesse aqui.
Sempre a mesma rotina, os mesmos costumes e a mesma criatura insana olhando-me
no espelho. Ganhei coragem, daquela que vem momentaneamente numa colisão
frontal e agarrei a morte pelos cornos:
-
Adeus vida cruel. Adeus família. Mãe, pai. O gato da vizinha da esquina, o
amigo de longe. O homem das entregas. Adeus eu. Adeus Sra. Marcelina.
Puf.
Era uma vez. E lá fui eu…
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