sábado, 11 de agosto de 2012

O colibri trovador... mas que não foge da dor.


Estava farto da minha vida. Mais nada era fascinante e divergente que me prendesse aqui. Sempre a mesma rotina, os mesmos costumes e a mesma criatura insana olhando-me no espelho. Ganhei coragem, daquela que vem momentaneamente numa colisão frontal e agarrei a morte pelos cornos:
- Adeus vida cruel. Adeus família. Mãe, pai. O gato da vizinha da esquina, o amigo de longe. O homem das entregas. Adeus eu. Adeus Sra. Marcelina.
Puf. Era uma vez. E lá fui eu…

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