sexta-feira, 29 de junho de 2012

O Principio e o Fim do Inferno: Autora: Sara Gonçalves - excerto 8


-    Numa lenda, Majestade.
-    Se quer atingir alguns objectivos, há uma rara flor cor de sangue negro que cresce nas profundezas da floresta.
-    Apanhe uma dessas flores.
-    Se conseguir leva-la até aos rochedos mais altos que existem na floresta, poderá encontrar o que sempre procurou.
-    E o que procuro eu?
-    Só vós pode sabê-lo.
-    O que queria aquele homem, Rose ?
-    Que encontre uma flor cor de sangue negro e lhe leve.
-    Eu faço isso.
-    Está bem.
-    Se pensa que o vou deixar ir sozinho esta profundamente enganado.- disse eu para mim mesma.
-    Chame-me a Angel e as cinco.
-    Elas aqui estão.
-    Obrigada.
-    E já agora sela o meu cavalo.
-    Eu quero nomear vos amigas da corte.
-    A Vânia será ainda nomeada mensageiro.
-    Enquanto a Magda será nomeada conselheiro.
-    E ainda também serão nomeadas as cincos e incluído a Angel Cavaleiras.
-    Rose  o seu cavalo.
-    Quero que fiquem comandando as tropas e treinem-nas.
-    E nada de conflitos entre vocês as duas.
-    Quem eu?- respondeu a Cristina.
-    Sim, tu e a Nicole.
  O mascarado já tinha, apanho aquela flor e agora estava chegando aos rochedos quando viu uma mansão e entrou. Depois de entrar uns homens deslocaram-se para lhe bater...
-    Esperem.
-    O que procura?


Não perca o Grande Debate - O QUE VAI ACONTECER À ECONOMIA PORTUGUESA NOS PRÓXIMOS ANOS? - 4 de Julho - 21H30

O futuro da Economia Portuguesa, como muito bem refere o Prof. Silva Lopes na apresentação em anexo, exige uma grande reflexão de todos.

Por isso convidei o Prof. Nogueira Leite e a Eng. Isabel Vaz para, com base no meu Livro O NOVO CAPITAL, a apresentarem as suas propostas para o Crescimento da Economia Portuguesa.


Vai ser no dia 4 de Julho, às 21H30, na bonita Sala da Casa do Futuro da Fundação Portuguesa das Comunicações (www.fpc.pt<http://www.fpc.pt>), em Lisboa, junto ao Mercado da Ribeira.

Por questões logísticas de organização, agradeço a confirmação de presença - na qual terei muito gosto - com a maior brevidade pra o mail mediaxxi@mediaxxi.com<mailto:mediaxxi@mediaxxi.com>



O futuro da Economia Portuguesa exige o contributo de todos. Por isso, conto convosco!


https://webmail.eshte.pt/OWA/WebReadyView.aspx?t=att&id=RgAAAABA39qVgpTpTIzoytEyIUSmBwD8mR5bUZM3QLhOUv1gJXhpAjyKBWgvAAD8mR5bUZM3QLhOUv1gJXhpA6O7IpN5AAAJ&attid0=EADzbjHCdD69SZNWlUzBws09&attcnt=1

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Se amas os animais Partilha e deixa um comentário. O amanhã…é desconhecido…

O amor de um animal é tudo. Tudo que sempre iremos precisar durante a vida. Se amas os animais Partilha e deixa um comentário. 





DEUS QUEIRA QUE TANTOS AVISOS TOQUEM O CORAÇÃO DE TODOS. OBRIGADO.


Por detrás desse teu olhar às vezes sofrível,
Duvidoso, harmonioso, carinhoso,
Ao teu rosto mimado existe uma fera.
Indomável que não sabe o que quer, afia as garras e espera…
Essa tua naturalidade de provocar,
Que me da saudade e invade, pergunto o que será amanhã?
Amanhã eu não sei, amanhã não sei se voltarei,
O amanhã está muito longe, porque amanhã ninguém sabe o que faz.
Porém esse teu olhar me desperta desejo que me deixa preso e sem reacção,
Aonde esse instante sou escravo de um beijo…
O amanhã… não sei se voltarei… porque ninguém sabe o que faz.
É agora com muita pena meu amor que te deixo ir embora,
Pois sei que agora comigo já não és feliz,
Demorei a entender que o teu mundo era diferente…
Agora me pergunto mas não encontro respostas para o mal que te fiz…
Sai, leva todos os teus sonhos e não deixes saudades…
Aconteceu-me deixar apaixonar por outro alguém e te trocar,
Fecha os olhos e pensa nalguma pessoa que não te faça chorar…
Ainda assim as tuas lembranças me tocam e só eu sei o quanto eu te amei…
Que olhar melodioso e afectuoso do teu gesto acarinhado…
Impossível de esquecer, mas não posso-te enganar e te fazer sofrer…
Não te conseguirei fazer feliz neste momento, perdoa-me,
Sei que te fiz acreditar em mim, mas também sei que te desiludi…
Não cumpri o que te prometi…

O Principio e o Fim do Inferno: Autora: Sara Gonçalves - excerto 7


Ela mandou construir uma ponte onde só passam mulheres e nenhum homem podia passar, criou um lago de larva escaldante em volta do Castelo. Eu era apenas um corpo pois a minha alma estava lutando contra a da Hera. O meu Reino tornou-se no Reino das maldições. Isto continuou durante algum tempo até que eu consegui tira-la de dentro de mim e fecha-la dentro de um espelho. Mas isso não me fazia livra-me dela e mandou-me ir treinar as mulheres que ela tinha aprisionado com idades entre 14 a16 anos e nesse mesmo dia criei uma Amazona da minha interna confiança a Angel.
  Mais tarde estava olhando pela janela vi a lua e lembrei-me do homem mascarado e comecei a disse cantando:
-    Trás a luz que eu preciso aqui, sou prisioneira dessa solidão. Não te ver me faz sofrer sem fim, fogo que queima como de um vulcão. A tua voz que chama na imensidão da noite, nada eu sem ti não sou nada o vazio que é não ter teu amor e te querer toda a razão do meu viver...
-    Rose  que estais para ai dizendo?
-    Nada, Vossa Majestade Hera.
-    Podes-me ter preso neste espelho mas eu posso vos controlar mesmo daqui.
-    Quanto tempo ficarei sem o ver?- pensava eu.
Lá em baixo estava ele a olhar para a sua janela e a pensar no que eu me tinha transformado. Eu ao olhar viu-o montado no cavalo a ir se embora.
  Então peguei na primeira coisa que me veio a mão e mandei-lhe esperando que lhe acertasse...
-    Ai...!
-    Ups!- disse eu.
Virando-se para a minha janela, ele resolveu passar pela ponte amaldiçoada a ponte que dizia:
    Homem que por aqui passar, já mais sairá!

Vamos acabar com a Violência doméstica


terça-feira, 26 de junho de 2012

Canoagem Nocturna - 30 de Junho



Inscrições em canoagem@via-aventura.com ou www.via-aventura.com

Uma Via... Mil Aventuras
15 anos a oferecer aventuras!

O Principio e o Fim do Inferno: Autora: Sara Gonçalves - excerto 6


Ele está apaixonado por mim e eu nem se quer me apercebi e agora só de pensar que me vou sentar junto dele até me está a dar arrepios na espinha.
  Já me ia esquecendo que amanha o espectáculo de dança e de canto e ele vai vê-lo.
E durante os 2 minutos e 19 segundos terei que dar o meu melhor, farei os possíveis e os impossíveis. Começou o relógio a tocar e são horas de me levantar, espera lá que horas chão?
-     Deixa-me cá ver o relógio 8:30 da manha tenho que me despachar!
-     Ufa! Cheguei a tempo do espectáculo.
-     Pensava que tinhas desistido te atoares Rose .
-     Achas João?
Finalmente tinha chego a minha vez, mas encontrava-me um pouco nervosa. Depois desses 2 minutos e 19 segundos de actuação fiz coisas imagináveis que pensava que não era capaz de fazer. De seguida foi trocar de roupa para poder ir para o intervalo, só que não esperava que o meu namorado estivesse me esperando
-    Foste fantástica, sabias?
-    São coisas do destino.- disse eu.
-    Quando é que sabes se foste apurada ou não?
-    Amanha à tarde
-    Eras a melhor da actuação.
-    Não me dês graça
-    Olá Rose !

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Macropinna microstoma



Macropinna microstoma é a única espécie de peixe inserida no género Macropinna, pertencente à família Opisthoproctidae.
É reconhecida por ter uma rara e transparente cúpula na cabeça, preenchida de flúido, através da qual se podem visualizar as lentes dos olhos. Os olhos têm uma forma de barril e podem ser rodados para apontar para frente ou para cima, olhando através dessa mesma cúpula. 
Tem uma pequena boca e a maior parte do seu corpo é coberta de grandes escamas. Normalmente paira quase imóvel na água, a uma profundidade entre cerca de 600 metros até 800 metros, usando as suas grandes barbatanas para a estabilidade e com os seus olhos apontados para cima. Em condições de pouca luz assume-se que o peixe detecta as presas pelas suas silhuetas. Os investigadores do MBARI observaram também que quando uma presa de pequenas dimensões (como um pequeno peixe ou uma alforreca) é detectada, os olhos rodam-se como uns binóculos, apontando para a frente enquanto ele roda o seu corpo de uma posição horizontal para vertical, para se alimentar. Foi descoberto em 1939, por Chapman, mas nunca foi fotografado vivo até 2004. Desenhos antigos não mostram a cúpula transparente, já que a mesma é normalmente destruída quando o peixe é trazido das profundezas.


Curiosidade: http://www.youtube.com/watch?v=h7hJxnP4v7s&feature=related

Ave-lira



Esta espécie de aves são as mais notáveis na Austrália ​​pela sua capacidade extraordinária de imitar sons naturais e artificiais do seu meio ambiente (ex: alarmes de carros, moto serras, serrotes, etc). Trata-se de uma espécie notável também pela ​​sua beleza impressionante que consiste na sua cauda enorme  e  por causa da sua exibição namoro.
Tratam-se de pássaros tímidos e difíceis de abordar e a sua alimentação vária entre insectos , como baratas, besouros (adultos e larvas), larvas de mosca, e os adultos e as larvas de mariposas. Outras, centopéias aranhas e minhocas, mas ocasionalmente também come bichos-pau, bagas, antípodes, lagartos, rãs e  sementes. 


Curiosidade: http://www.youtube.com/watch?v=VjE0Kdfos4Y

O Principio e o Fim do Inferno: Autora: Sara Gonçalves - excerto 5


¾      Não me poderás ver visualmente, mas podeis sentir-me no teu coração, sempre que precisares sabeis onde me encontro.
¾      Mas nunca digas isto a ninguém, pois algumas pessoas iriam sofrer muito com isso e outras...tu já sabes.
¾      Eu nunca pensei que alguma vez na vida fosse passar por isto.
¾      Toma bem conta do meu filho mais novo pois já não me encontrarei cá para o ver tornar-se num lindo homenzinho.
¾      Claro, Rainha Rose.
¾      Agora vou cuidar do nosso filho, se quiseres também podeis vir.
Depois de tudo ter passado, começou a conquista pelos seus reinos de verdade. Foi quando começou a ver-se como ela estava transformando-se.
¾      Ataquem França pelo lado lateral!
¾      Enquanto vocês iram para Espanha!
¾      Com certeza, majestade!
¾      Do quê estão esperando!
¾      João Pedro, por aqui?!
¾      Porquê pergunta isso, Alteza.
¾      Por nada, esquece.
¾      Como está o prisioneiro Diego?!
¾      Esta mais ou menos, vossa Senhoria.
¾      Levai-me até ele.
¾      Claro, Alteza.
¾      Podem-me deixar sozinha com ele?
¾      Diego porquê é que fizeste aquilo?!
¾      Não vou falar nada!
¾      Tu já foste meu amigo ou fizeste-te passar por tal!
¾      Não me interessa, só quero saber quem te mandou fazer isso!
¾      Contínuas sem querer falar?
¾      Eu já te disse que não vou dizer nada!
¾      Tens a certeza disso que estas falando?
¾      Absoluta!
¾      Muito bem, tenho muita pena, mas vais pagar pelo que essa pessoa mandou fazer!
¾      E o que é que me vais fazer?!
¾      Espera só um minuto.
¾      Porquê?!
¾      Tenho de ir dizer qual vai ser o teu castigo!
¾      Irás dar-lhe 55 chicotadas enquanto ele não dizer quem foi.- disse ela ao seu guarda.
¾      Mas eu ainda o quero vivo!
¾      Claro, Alteza.
¾      Se depois de levar essas 55 chicotadas e não dizer volta a prende-lo.
¾      Agora tenho que ir ver como esta os postos de guerra.- falou ela para si.
¾      Alteza, já está tudo pronto.
¾      Vamos.
¾      Desculpe alteza, mas não pode ir.
¾      Mas porquê?
¾      O seu filho adoeceu.
¾      Vão sem mim.
¾      Mas Alteza...
¾      Vão o João Ricardo e o João Pedro.
¾      O João Pedro não pode ir.
¾      Porquê?!
¾      Foi gravemente ferido.
¾      Mas esta bem?
¾      Ainda não sabemos.
¾      Vou eu.
¾      Desculpe-nos alteza mas não o conseguimos impedir de entrar.- disseram os guarda.
¾      Deixem-no.
¾      Como quiser, Vossa Majestade.
¾      Podes ir andando.
¾      Mas você nem o conhece.
¾      Começo sim e é da minha extrema confiança.
¾      Tudo bem Alteza, vou deixar-vos a sós.
¾      Eu sei quem tu és.
¾      Pois sabes.
¾      Eu sou Cristiano o teu filho bastardo.

domingo, 24 de junho de 2012

Glossário de termos técnicos de cozinha


Assar: processo de levar o alimento dentro de um tabuleiro, assadeira ou pirex e submete-lo a uma temperatura na ordem dos 180º-220ºC, ou outros valores (estes produtos poderão ser ou não marinados). Utilização dos fornos convectores e respectiva sonda, ou dos tradicionais a gás/eléctrico.
                Cozer:
§ Cozer em água a ferver: o produto deverá estar submerso, quando começar a ebulição, deve reduzir a intensidade do bico do fogão (espalhador).
§ Cozer a vapor: colocar o produto num tabuleiro e levar ao forno convector na programação de vapor, ou fazer de modo tradicional, pondo uma panela com água a ferver e sobre uma grelha onde serão colocados os respectivos produtos e colocar tampa (existem cestos de bambu próprios para o processo).
§ Cozer em caldo: poderá ser em court-bouillon, em consommé, em caldo de caça, de legumes ou outros.
§ Cozer em gordura: método de conservação (“confit” designação francesa), na gíria da cozinha diz-se confitar sendo utilizada a banha, gordura do ganso ou azeite (mais dispendiosa).
                Saltear: confeccionar o produto em pequena quantidade de gordura pré-aquecida, com intenção de o selar de ambos os lados. Por vezes, os alimentos poderão ser passados por farinha. No caso de um produto como o salmão, poderemos mesmo não utilizar qualquer tipo de gordura, mas deveremos utilizar um sauté antiaderente.
                Fritar: processo de confecção que consiste em submergir um alimento em gordura abudante pré-aquecida. Exemplos: gordura vegetal, azeite, gordura hidrogenada ou manteiga clarificada. As temperaturas aconselháveis são 160º-180ºC. Fritam-se alimentos passados por farinha de trigo, ovos batidos e pão ralado (panar à inglesa – utilização de pão ralado fresco), passados por uma polme ou massa vigné.
                Estufar: método de confecção que consiste em sujeitar um produto a uma acção calorífica, ao qual será adicionado uma pequena quantidade de água, utilizando os sucos do próprio alimento. Esta confecção realiza-se num tacho ou caçarola de ferro o qual deverá estar bem tapado, num processo longo e moroso, para que os aromas não se dissipem e a estrutura celular do produto não se rompa no decorrer do processo, guardando assim todos os sucos no interior do alimento. Os franceses designam de “mijoté”.
                Guisar: processo de confecção que implica uma percentagem relativamente grande de adição de água, caldo ou um líquido. Normalmente, a este processo estão associados inicialmente um estufado e posteriormente um guisado.
                Grelhar: o produto é colocado sobre uma grelha ou chapa, lisa ou frisada a uma temperatura 180-185ºC, previamente passado por uma quantidade mínima de gordura. O produto só deverá ser virado uma única vez. Mantendo-se, assim, até ao final do processo.
                Gratinar: método de confecção que está, normalmente, associado a outros. Utiliza-se para derreter o queijo sobre os preparados ou formar uma crosta ou dar cor a um molho.
                Brasear: consiste em submeter um alimento a uma temperatura controlada e que para o efeito é utilizado um sauté de teflon sem qualquer quantidade de gordura.
                Marinar: método de confecção a frio que consiste em associar condimentos, sal ou açúcar, mel, vinho branco ou tinto, cerveja ou bebidas espirituosas, zimbro, ervas aromáticas, canela, pimentas, cravo cabecinha, sumo de laranja, sumo de limão ou lima. È, também, um método de conservação.
                Fumado: método de confecção muito antigo que consiste em expor o alimento ao fumo, num fumeiro ou divisão destinada ao efeito. Está associado a uma marinada antecedida.
                Escalfar:
§ Ovo: método de confecção que consiste em mergulhar um ovo em água a ferver adicionada de vinagre de vinho branco, com o objectivo de lhe cozer apenas a clara. Demora 4-6 min.
§ Peixe: método de confecção que consiste em colocar peixe num tabuleiro ou pirex com echalotas picadas, fumet e vinho branco/tinto, tapado com uma folha de papel siliconizado untada. A temperatura deve rondar os 160ºC. Processo lento e demorado que pretende reter os sucos do peixe na sua massa muscular conservando o seu valor organoléptico.

Aloirar: saltear rapidamente, em gordura previamente aquecida, qualquer produto destinado à alimentação, ou levar um preparado ao forno, salamandra ou “gratin”, com a finalidade de lhe conferir uma tonalidade dourada à superfície.
Amassar: formar uma massa com farinha ou fécula, com adição de água, manteiga ou outro tipo de gordura e respectivo fermento/levedura. Trabalhar o conjunto de forma a adicionar oxigénio, necessário à levedura da massa.
Acamar: dispor em camadas.
                Afiambrar: submeter língua de vaca ou outra peça de carne a uma salmoura líquida para a conservar.
                Amanhar: preparar o peixe, escamar e esviscerar, para ser utilizado, posteriormente.
                Amornar: aquecer levemente.
                Aparar: cortar as extremidades de uma iguaria para lhe dar um aspecto mais apelativo.
                Apurar: acentuar o paladar de um molho ou confecção através de uma redução do volume do seu líquido.
                Aromatizar: conferir aroma ou perfumar uma confecção através da adição de:
§ Ervas aromáticas: estragão, alecrim, rosmaninho, salva.
§ Raízes: coentros.
§ Sementes: cardamomo, coentros, sésamo, erva doce.
§ Bagas: zimbro.
§ Bebidas alcóolicas: brandy, vinho do Porto, vinho da Madeira, licor Grand-Manier.
Arrepiar: esfregar um peixe com sal no sentido contrário às escamas.
                Aspic: pode ser de carne, legumes ou peixe. É uma geleia transparente que encerra/envolve qualquer iguaria ou preparado.
                Avinhar: misturar com vinho (dar sabor e cheiro a vinho).
                Atar: normalmente, atam-se as peças de carne que posteriormente serão assadas, como o Rosbife.
                Banhar: cobrir um corpo com gelatina.
                Barrar: cobrir com manteiga, recheio, puré, com uma camada relativamente espessa.
                Bordadura: decoração envolta de certos pratos feita de puré, manteiga ou creme. Normalmente, é utilizado um saco de pasteleiro e respectiva boquilha.
                Branquear: cozedura rápida, com a finalidade de destruir a actividade enzimática. Utiliza-se antes de congelar os legumes.
                Bringir: cozedura a 120-140ºC com óleo ou gordura hidrogenada. Processo associado a batatas com dois tempos de fritura.
                Calda: Mistura de água ou de qualquer sumo de fruta com uma determinada quantidade de açúcar e submetido a aquecimento.
                Canelar: fazer incisões com a faca de gume ou canelador, em limões, limas, laranjas, cenouras, nabos, beterrabas, com o objectivo de os tornar mais apelativos.
                Chamuscar: crestar, passar por chama ou com um maçarico, com o objectivo de eliminar pêlos, plumas ou penas.
                Cordão: fio de molho que se dispõe à roda ou por cima de certos preparados.
                Coroa: dispor em forma circular rodelas ou fatias de qualquer iguaria.
                Condimentar: dar gosto através de condimentos (pimenta, caril, cominhos).
                Desbardar: aparar, raspar, cortar a certos mariscos, as excrescências que têm agarrado à concha, antes de os abrir e confeccionar.
                Lustrar: cobrir uma peça com geleia ou glacê de carne, gelatina, com a finalidade de lhe conferir brilho.
                Marinar: acto de temperar antecipadamente carne ou peixe com o objectivo de o tornar mais tenro e saboroso, e por vezes com o intuito de prolongar a vida útil do produto ou ser a única maneira de o confeccionar. As marinadas podem ser líquidas ou sólidas.
                Montar: consiste em adicionar pedaços de manteiga, natas ou azeite com o objectivo de tornar o molho ou preparado mais leve e volumoso.
                Mortificar: acto de submeter peças de carne durante 7-10 dias a uma temperatura 0-3ºC com o objectivo de promover as trocas enzimáticas e a libertação de ácido láctico, transformando a carne em músculo e conferir-lhe um grau de tenrura.
                Napar: cobrir totalmente com molho espesso o produto.
                Panar: passar elementos por farinha, ovos batidos e pão ralado.
                Polvilhar: espalhar em forma de chuva, farinha, pão ralado, salsa, pimenta, canela ou qiejo ralado, sobre o produto.
                Ramo de cheiros: molho constituído por variadas ervas aromáticas e outros elementos, podendo existir maior predominância de um ou outro elemento, consoante o fim que se destina.
                Refogar: frigir a cebola e alho em azeite quente ou outra gordura. Por vezes, utiliza-se a expressão “puxar”. Puxar a branco é fazer um refogado leve sem deixar a cebola ganhar cor, a outra variante é o contrário e é pior para a saúde. Pode adicionar-se, em alguns casos, tomate concassé.
                Sangrar: acto de colocar uma peça de carne ou peixe dentro de um recipiente com água a correr com o objectivo de lhe retirar parte do sangue, para que se torne mais branco, na confecção e o sangue não coagule pela acção do calor.
                Suar: Cozer um alimento tapado hermeticamente, quase sem caldo ou água.
                Embamata ou roux: mistura de farinha e manteiga numa proporção de 1 para 1 ou 0,8 de farinha para 0,1 de manteiga. Serve de base para o molho Bechamel e seus derivados. Pode ser branca, loira ou escura, dependendo da temperatura a que a manteiga seja sujeita e qual a confecção a que se destina.
                Empratar: dispor os alimentos ou iguarias sobre um prato de serviço, ou travessa, realçando-lhe o aspecto de forma harmoniosa.
                Encamisar: forrar uma forma ou recipiente com gelatina, antes de colocar o aparelho.
                Aparelho: designação que se dá a um conjunto de produtos confeccionados ou não que serão utilizados numa outra confecção ou finalização de um prato/iguaria.
                Royal: aparelho que serve para o preenchimento de quiches ou tartes salgadas.
                Concassé: designação que Sá ao tomate sem pele nem grainhas (depois de ter sido escaldado).
                Manteiga manière: é uma embamata crua.
                Bridar: acto de atar e coser aves com fio Norte.
                Lardear: acto de colocar toucinho, presunto ou cenoura em peças de carne, com uma agulha própria, a agulha de lardear. Torna a carne mais suculenta e visualmente mais atractiva.
                Mise en place: termo técnico que designa a pré-preparação em qualquer sector da actividade. Operações que antecedem todo e qualquer operação.
                Laminar: forma de cortar um legume, tubérculo, fungo ou fruto em fatias finas e regulares.
                Incorporar: adicionar algo a uma confecção ou preparado.
                Macerar: colocar frutas secas ou cristalizadas em bebidas licorosas com o objectivo de lhes conferir sabor e uma percentagem de água disponível que essas bebidas possam conter.
                Albardar: colocar fatias de toucinho, bacon ou presunto sobre peças de carne ou peixe, com o objectivo de as proteger da acção calorífica do forno.
                Aux-blue: cozedura rápida de peixes vivos, normalmente trutas, ou confecção de um bife muito, muito mal passado (em sangue).

O Principio e o Fim do Inferno: Autora: Sara Gonçalves - excerto 4


¾       Sim, mas já não sei de quem gosto!
¾      Se é do João Ricardo ou do João Pedro.
¾      Só o vosso coração poderá decidi-lo.
¾      Quando o fazer já poderá ser tarde de mais.
¾       Não vós esquecei da criança que espera.
¾      Eu sei disso.
¾      Vou ter mais cuidado.
¾      Acho que será o melhor, não só para a criança mas também para vós.
¾      Diego, para de me tratar por “vós”.
¾      Sim, minha senhora.
¾      E para de me tratar também por “senhora”.
¾      Pois eu já não sou nada.
¾      Não digas disparates.
Começava a cair a noite, então o Diego foi procurar um abrigo para ex-rainha. Quando vê o João Pedro caído no chão, ferido.
 Foi de imediato ajuda-lo levando para o abrigo onde estava a Rose .
¾      Rose ?
¾      Sim, Diego?
¾      João Pedro?!
¾      A calma-te.
¾      Esta bem, esta bem.
¾      Já estou calma, agora diz-me o que aconteceu.
¾      Encontrei-o caído no chão ao pé de umas rochas.
¾      Quem poderia ter feito tal coisa?
¾      Quem sabe o João Ricardo!
¾      O João Ricardo?!
¾      Diego cuidas dele por mim?
¾      Onde vais?!
¾      Tenho de ir fazer uma coisa.
¾      Onde vais Rose  e o que vais fazer?!!!
¾      Rose  ouve-me bem eu já te salvei a ti e ao teu filho uma vez não sei se poderei ter novamente essa sorte!
¾      Pensa bem no que iras fazer!
¾      Diego, espera onde vais?
¾      Vou dar uma volta, cuida dele.
¾      Vê se tens a mesma sorte que eu tive contigo e com o teu filho, na noite anterior!
¾       Diego, Diego!
¾      Sou mesmo parva só sei magoar as pessoas que amo e que me amam, mas não posso deixar o João Pedro para ir atrás do Diego nem posso ir atrás do Diego e deixar aqui o João Pedro no estado em que esta.
¾      Tornado!!
¾      Que deseja minha rainha?
¾      Preciso que cuides do João Pedro por mim, es capaz disso?
¾      Claro que só.
¾      Muito obrigado Tornado.
Assim saiu ela em pela noite procurando pelo Diego, procurou e procurou ate de madrugada quando foi dar com ele sentado na praia vendo o nascer-do-sol chorando porque viu que nunca iria ter chances com a Rose . Só quando o viu nesse estado é que percebeu o que ele tinha se apaixonado por si.
¾      Então Diego também gostas de ver nascer o sol?
¾      O que estas a fazer aqui?!
¾      Porque é que não estas com o João Pedro!
¾      Gostas tanto dele!
¾      Diego...
¾      Deixa-me em paz!
¾      Diego!!!!!
¾      Cala-te!!!
¾      Eu já percebi que estas apaixonado por mim, mas isso não te da o direito de mandares na minha vida e nas minhas decisões, es apenas um empregado!!!!
¾      Desculpa, desculpa Diego eu não tive intenção de te magoar.
¾      Para quem nunca faltou nada é difícil não é?! 
¾      A minha cabeça estou a ver tudo á volta.
¾      Diego...
Quando o Diego virou-se viu-a desmaiada no chão, e estava cheia de febre porque um pouco antes ela tinha apanhado chuva.
¾      Es mesmo um estúpido, Diego ela neste estado e eu só a enervo.- disse ele para dentro.
¾      Diego, acalma-te.
¾      Rose , desculpa eu...
¾      Não digas mais nada.
¾      É melhor irmos andando, eu já estou melhor.
Depois disso foram para o abrigo quando chegaram deram de caras com o Tornado amarado, e com um bilhete escrito dizendo “num momento tens uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma”.