domingo, 5 de maio de 2024

Aprendizado em progresso

                                                     
                                                        
No peito, um coração dilacerado,

Escorre sangue, sem parar.

A cicatriz da desilusão,

A dor que não quer cessar.

O ódio brota, lento e forte,

A mágoa instala-se e destrói o desejo de sorte,

Converte-se num grito de adeus.

O suicídio parece a única saída,

Tal delírio?

O fim de todos os tormentos,

Mas a alma sofre, desesperada,

A busca por um novo alento.

Que o passado não defina o futuro,

Que as cicatrizes se convertam em lembranças,

Que o ódio e a mágoa sejam subjugados.

E o amor seja a nossa contínua trama.


domingo, 28 de abril de 2024

SQHA: Baylisascaris

 


Baylisascaris é um género de parasitas que pertence à família Ascarididae. Eles são nematóides (vermes redondos) que infectam principalmente animais selvagens, como guaxinins, gambás, ursos e coalas. No entanto, também podem infectar seres humanos.

A infecção por Baylisascaris dá-se quando os ovos do parasita são ingeridos por seres humanos. As larvas do parasita disseminam-se pelo corpo humano, causando danos nos tecidos e órgãos.

Os sintomas da infecção por Baylisascaris variam entre febre, náuseas, fadiga, perda de peso, convulsões e problemas neurológicos.

O diagnóstico é feito com base nos sintomas clínicos e em testes de laboratório para identificar os ovos do parasita nas fezes ou nos tecidos.

A prevenção da infecção por Baylisascaris passa por ter uma higiene adequadas, como lavar as mãos após o contacto com fezes de animais e evitar o contacto directo com guaxinins e outros animais portadores do parasita.

O tratamento pode envolver medicamentos antiparasitários, mas a infecção pode ser grave e requer atenção médica imediata.

A prevenção é fundamental para evitar a infecção, e o tratamento precoce é necessário para garantir uma recuperação adequada.

Despropósitos

 


Sinto o vento suavemente a acariciar o rosto,

E vejo-me perdida em desatinos,

Onde as palavras se misturam,

E formam versos tão cheios de sonhos.

 

Viajo por mundos desconhecidos,

Onde as estrelas rodopiam,

E a lua sussurra segredos antigos.

 

É como se a alma se libertasse, e ganhasse asas para voar, 

Por entre caminhos de luz,

Onde a beleza é a própria verdade.

 

Assim, deixo-me levar pelo emanar dos espíritos,

E mergulho nas profundezas da inspiração,

Deixando que a virtude me abrace e me guie,

Rumo à eternidade.

domingo, 18 de junho de 2023

Devaneios: pensamentos poéticos? - pena de morte

 


A meu ver a pena de morte é um ciclo vicioso, pois que direito temos nós (sociedade) de tirar a vida a alguém, mesmo que essa pessoa tenha cometido, os maiores crimes e até tenha morto alguém? Possivelmente a culpa do seu comportamento seja da própria sociedade, uma vez que cada pessoa é sempre o produto da educação que teve e ensinamento pelo ambiente em que cresceu. Porém penso que todos temos que concordar com este aspecto, aceitar a pena de morte indolor, é preferível, a actos atrozes, como o empalamento e o esfolamento, isto é aceitar que se faça um delito ainda pior, a um ser humano, mesmo sendo criminoso! É horrendo! Por exemplo aquele que é condenado à pena de morte por apedrejamento devido a um crime praticado, como o adultério, é imprudente concordar esta decisão. É aprovar a prática de um outro crime maior.

    Mas vendo o outro lado das coisas e, de maneira geral, as pessoas que concordam com a prática da pena de morte, dizem que os criminosos devem ser condenados, uma vez que é impossível uma pessoa assistir ao homicídio de uma família ou de um amigo e ficar de braços cruzados, assistindo muitas vezes a uma justiça tardia e mal aplicada. É claro que não há maior dor do que aquela que é provocada pela morte, ainda mais quando se trata de alguém que nos é muito querido; mas será que certas maneiras de punição são as melhores para acabar com estes crimes?

        Na minha opinião, estas não são de facto a melhores forma de justiça, até porque certos castigos, são horrorosos de mais até para um criminoso, se os defensores da pena de morte pretendem que eles sofram, matem-nos. É nos últimos minutos de vida que muitos e outros entendem que erraram. Não será mais tranquilo viver sabendo que não precisa mais de ter medo, porque o tal criminoso não voltará mais para atormentar o resto da vida?

De facto, eu defendo, a pena de morte, mas não os actos bárbaros de atrocidade. Esta é a minha opinião sobre a pena de morte, no entanto, eis uma questão que às vezes me coloco. Se o condenado não for o tal criminoso? 

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

FREI LUIS SOUSA - resumos


ESTRUTURA EXTERNA

“Frei Luís de Sousa” é constituído por três actos, sendo que o primeiro e o terceiro têm doze cenas e o segundo ato, quinze. Verificamos, assim, estarmos perante um texto organizado de forma tripartida, regular e harmoniosa.

 

ESTRUTURA INTERNA

Exposição – Ato I, Cenas I a IV

Através das falas das personagens tomamos conhecimento dos antecedentes da ação que explicam as circunstâncias actuais; conhecemos igualmente as personagens e as relações existentes entre elas.

Conflito – Cenas V a XII do Ato I, Ato II e até à Cena IX do Ato III

Desenrolar gradual dos acontecimentos, em que se vivem momentos de tensão e de expectativa – no caso de FLS, desde o conhecimento de que os governadores espanhóis escolheram o palácio de Manuel de Sousa para se instalarem até ao reconhecimento do Romeiro (Clímax) – e que desencadearam uma série de peripécias.

Desenlace – Ato III, Cenas X a XII

Desfecho motivado pelos acontecimentos anteriores – dá-se a consumação da tragédia familiar em que Maria morre e os seus pais se vêm obrigados a separar-se, morrendo um para o outro assim como para a vida terrena.