sábado, 22 de setembro de 2012

Obrigaste-me a Matar-te Quando o amor se torna um tormento de Tânia Laranjo, Ana Isabel Fonseca

Esta é a história de Maria. Um relato na primeira pessoa de uma mulher que sonhou com um casamento perfeito e uma vida feliz ao lado de Rui e viveu um verdadeiro pesadelo, entre quatro paredes, durante décadas. Em silêncio, marcada no corpo e na alma pelas mãos, pontapés e palavras malditas do marido, assistindo à violência contra as suas filhas, incapaz de reagir, demasiado assustada, demasiado dependente... até ao dia em que a coragem suplanta a dor e a vergonha, pega numa arma, que mais cedo ao mais tarde a iria matar, e assassina o marido, o pai das filhas, o homem que jurou respeitá-la e amá-la, no cimo de um altar. Esta é a história da Maria, mas poderia ser da Ana, da Sofia, da Francisca, etc...

Coração oculto


É a voz …
…do amor.

Que está comigo todo o dia,
E me aquece de noite,
Nas minhas fantasias.

O calor ardente, mas ausente do teu corpo,
Envolto no meu.
A tua alma embebida no que é teu e meu - nosso.

É a voz …
…do amor.

Que jamais considerei, ou acreditei,
Que alguma vez viveria,
Esta história de um amor, precipitada.
A história de um amor, desconfigurada,
Do abismo, do amor que agora é meu.

Os estilhaços dispersos,
Agora anexados no que era um coração vazio,
Odioso, desesperançado e encerado!
Um coração que agora é teu.

É a voz …
…do amor.

Que chama por ti,
Que chama por mim.
Agora!
Mas onde estás tu,
Onde estou eu?
Quem nos ouve assim?
Desespero, saudade e dor,
Sacrifícios…
Sem dor, sem piedade…, não existe razão!
Desespero, saudade e dor,
Sacrifícios…

É a voz …
…do amor.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Manifestação: Reunião do Conselho de Estado | 21 de Setembro, 18h Palácio de Belém

Faça-se ouvir a voz do povo!

Eu quero mais ti


Sou Metade Sem Ti


A luz que acende o olhar




When the colors fade down... capitulo 5


Raios! – Esbravejei eu mal entrando no meu quarto. Mas que merda de vida, tenho eu para ter tanto azar? Há mais de 2 anos que tinham cortado relações. Nunca mais soubera nada dele, até hoje. Até agora. Desejei nunca mais voltar a vê-lo. Muito menos acompanhado de uma bela mulher. Sofisticada e de um corpo invejável. Comparado com o meu. Arrumava-me a um canto. Era morena, de olhos verdes, cabelo comprido encaracolado e de estatura média. Muito diferente de mim. Pequena, cheiinha, ruiva de longos cabelos ondulados e olhos castanhos. Sempre quis ter o ventre liso e os seios redondinhos como as tipas da TV. Agora lembrando-me da perua que acompanhava o meu “velho amigo” tinha a certeza absoluta que já tinha sido esquecida, ele seguira em frente e estava feliz. Contudo contra todos os defeitos que sempre vi em mim, nunca me sentira muito confortável com o facto de a minha aparência atrair a atenção dos homens tão facilmente.
Pensei que estes 2 anos de incógnita e ausência me tinham feito esquecê-lo. Achei que o sentimento que sempre negara existir tinha enfim findado. Mas não! Apenas descobrira outros sentimentos que jamais ousara sentir: ciúmes e o desejo de o ter nos meus braços outra vez. Porém a realidade em que nos confrontáramos era uma dura verdade. Que me custava muito a digerir.
Não tivera a vida facilitada desde que perdera a família mais próxima num acidente, e o que restara da dita nunca a tinha reconhecido com membro da mesma. Abandonei os estudos e com isso, o meu grande sonho. Ficando de rastos e possessa. Antes que caísse em desgraça procurei uma antiga amiga da minha família mais próxima e pedi-lhe ajuda. Pelo menos tinha onde comer e dormir até arranjar emprego para ajudar nas despesas.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

SoulPlay - Deixa-me ir

Cansei de ser aquilo que tu querias ser
Dei-te o meu mundo e só me fizeste sofrer
Não me deste a chance, tantas vezes implorei
Deixaste-me perdido, acho que me enganei yeahh
Eu nunca irei negar, que tu és para mim
A força que me atrai, uma estrada sem fim..
Eu nunca irei esquecer, tudo o que eu vivi, mas por agora vou
Seguir a vida sem ti..


Ricardo Fonseca - Amo-te



When colors fade down... capitulo 4


Vinha a descer as escadas do hotel e ao mesmo tempo procurando a minha carteira nalguma parte do equipamento. Até dar por mim já estatelada no chão.
- Está bem? Magoou-se? – Perguntou-me uma voz grossa e máscula.
Estava envergonhadíssima. A esta hora já estaria vermelha da ponta dos cabelos às pontas dos pés. A voz insistia com as perguntas até que ganhei coragem e ergui a cabeça para lhe responder. Quando levei o maior embate da vida.
- Tu? – Dissemos em uníssono.
- Por aqui Mirella? – Perguntou-me ele.
Estava ainda em choque que nem lhe respondia. Há anos que nunca mais o vira. Não muito atrás, uma mulher de estatura média, morena, cabelos longos fintava-nos.
- O que se passa Mirella? Ficaste sem voz?
- Não. Não fiquei sem voz. O que fazes por aqui afinal? – Perguntei na defensiva.
- Estou aqui em negócios. – Respondeu sorrindo-me.
- Negócios? E vieste só?
- Não. Vim com uma colega de trabalho. – Disse virando-se para chamar a moça. – Esta é a Patrizia, minha colega de negócios. Apresento-te uma grande antiga amiga minha, a Mirella.
- Prazer Mirella. – Respondeu ela.
- O prezar é todo meu. – Retorqui desconcertada.
- Andrios. Já estamos ficando atrasados. – Disse-lhe ela agarrando-lhe no braço.
- Tens de desculpar-me Mirella. Se chegar atrasado o cliente impacienta-se. – Disse-me sorrindo e afastou-se com a pegajosa empoleirada nele.

Call me ... but forgets me!


Palavras violentas,
Quebram o silêncio.
Vão destruindo,
O meu cosmo,
É lamentável para mim.
Atravessam por mim.
Mas não conseguem entender,
Tudo o que quero.
Levo uma vida solitária,
E quando acordei tarde naquela manhã,
alva, o dia apenas nasceu.
Abri os olhos e pensei:
- Ó que manhã, não é dia para choramingasses,
é um dia para caçar.
Deitada na praia e me divertindo,
Estão indo-me pegar…
Tudo o que quero é outro bem.
Eu sou uma caçadora e tu serás uma raposa.
A voz gentil que te fala,
Não falará mais…
É uma noite de paixão,
mas a manhã quer dizer:
- Adeus!
cuidado com o brilho dos olhos,
Estão vindo-me pegar…
Tudo o que sempre quis,
Tudo o que sempre precisei,
Está aqui!
As palavras são bem escusadas
Elas só machucam…
Promessas são feitas,
Para serem quebradas,
Emoções são intensas,
As palavras tornam-se banais.
Os prazeres ficam,
E a dor também!
As palavras estão sem sentido,
E são esquecíveis!
Apreciem o silêncio!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Torneios de jogos matemáticos


A partir de Outubro, o Museu Nacional de História Natural e da Ciên­cia organiza regularmente torneios de jogos matemáticos ao fim-de-semana.
Uma forma divertida de passar o tempo com a família, amigos ou simplesmente com os outros participantes.
A apresentação do primeiro jogo, o “Produto”, será dinamizada pelos seus cria­dores no dia 13 de Outubro às 15h, na sala da Exposição Jogos Matemáticos através dos Tempos.

13 de Outubro às 15h00, Apresentação do jogo – Entrada livre
24 de Novembro às 15h00, Torneio – Inscrição prévia obrigatória, custo: 5€

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A Floresta Mecânica - Os Variantes de Robison Wells

Benson Fisher pensou que uma bolsa para frequentar a Academia Maxfield seria o seu passaporte para uma vida com futuro. Estava enganado. Agora, vive num colégio cercado por uma vedação de arame farpado. Um colégio onde câmaras de vigilância monitorizam todos os seus movimentos. Onde não há adultos. Onde os alunos se dividiram em grupos para sobreviver. Onde a punição por violar as regras é a morte. Mas, quando descobre, por acidente, o verdadeiro segredo do colégio, Benson percebe que cumprir as regras poderá trazer-lhe um destino pior do que a morte, e que a fuga - a sua única esperança de sobrevivência - talvez seja uma missão impossível.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Being friendly ... and not want!


Sofro por ti, sofro sim!
Mas tu não te preocupas assim,
Afastando-te de mim!
Podes sofrer,
Eu sei que estás a sentir.
Ninguém o pode omitir.
Eu também por ele passei,
Mas de ti nunca me desviei,
Nunca esqueças o que te direi!

O Empreendedorismo como Atitude

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“O Empreendedorismo como Atitude“ é o tema central do Green Festival 2012 e a Câmara Municipal de Cascais, na linha da frente desta temática, mais uma vez demonstra a sua forte aposta na área.
Através da DNA Cascais, a autarquia irá dinamizar diversos workshops sobre como passar “Da ideia ao mercado”.
Os encontros decorrem entre 26 e 28 de setembro no espaço Speakers Corner, no Centro de Congressos do Estoril.

domingo, 16 de setembro de 2012

When the colors fade down... capitulo 3


Mal consigo acreditar. Cheguei à Serra da Estrela. A minha primeira viagem sozinha. Quase estive para desistir.
Fiz o check in na recepção e dirigi-me para o meu quarto. Levara muito pouca coisa.
O quarto era um sonho e as vistas deslumbrantes. Estava a nevar. Nunca tinha visto tal fenómeno. Sentia-me em paz. Deitei-me na cama e agarrei a almofadas. Cheiravam a lavanda. Durante algum tempo fiquei assim olhando no vazio. Sem um único pensamento à vista. Depois a desgraça. Lajes de excertos atrozes assombraram-me a memória. Dei um pulo da cama e remessei a almofada contra a parede. Chega Mirella, vieste para descontrair e não afundares-te nas tristezas e conformares-te. Não paguei esta viagem para agora esbanjar dinheiro em vão. – Disse a mim mesma resignada. Vesti-me para a ocasião com as minhas novas roupas de neve 100%Poliéster, a última moda em mercados estrangeiros.