quinta-feira, 18 de abril de 2013

Convite: Exposição Pinturas Inéditas do Rei D. Carlos


Visitas guiadas ao Museu Arqueológico do Carmo


Durante os meses de Abril e  Maio de 2013 o Serviço Educativo do Museu Arqueológico do Carmo propõe-lhe um ciclo de  visitas guiadas as Ruinas da Igreja do Carmo e Museu Arqueológico em inglês, espanhol e português.
As visitas tem horas e datas marcadas ,não é necessária inscrição previa e não tem acréscimo ao preço do bilhete.












Serviço Educativo do Museu Arqueológico do Carmo
Largo do Carmo
1200-092 Lisboa
21 347 86 29/ 21 346 04 73 / 93 255 96 24


domingo, 14 de abril de 2013

So Cold and so Dead... Capitulo 8


- Lana? Estás acordada? Lana... vá lá dorminhoca.
Quem seria agora? Detesto que me venham acordar. Mas... espera aí. Onde estou eu afinal? Alessandro, oh não. Saltei da cama assustada e encarei com Alessandro debruçado sobre mim.
- És parvo! O que estás a fazer aqui? Quem te que podias entrar sem a minha autorização? O que queres? Aconteceu algo?
- Já acabaste? – Perguntou-me de sorriso na cara.
- Qual é a graça? – Perguntei furiosa.
- Pronto pronto. Só queria ver fazer-te um convite.
- E precisavas de entrar no meu quarto e debruçareste sobre mim?
- O que se passa contigo Lana? Somos noivos qual é o mal? Não te fiz nada.
De repente a palavra noivo ficou ecoando na minha cabeça. A farsa! Esquecera da farsa. Bolas, mas ele assustou-me. Eu tinha deixado logo claro de inicio que não queria contacto físico até marcamos a data do casamento. Oh minha mãe. A situação está pior a cada dia. Mas por que razão ele nunca mais se recorda...
- Ah. Desculpa Alessandro. Eu de manhã fico sempre muito rabugenta e insuportável. É pior quando me acordam. Que me querias tanto dizer?
- Bem, queria convidar-te para irmos passear pela praia. Está um óptimo dia. Estou cansado de estar fechado. Preciso de mudar de ares.
- Sim, acho que tens razão. Espera-me na entrada, eu despacho-me em meia-hora no máximo.
            A praia para onde fomos estava praticamente deserta. E ele parecia-me feliz.
“ Ouve o teu coração, rapariga ”
De repente ele agarrou-me pela mão e começou a caminhar. De início estava tensa, ele pareceu perceber e começou a perguntar-me coisas.
- Lana, eu sei que estamos noivos. Mas há algo que me queiras contar? Sinto que aconteceu algo de muito mal entre nós. Só que não me recordo.
- Que disparate. Não te matrizes com isso agora. Estamos aqui para passear. – Respondi sorrindo-lhe.
- Tens razão. É que sinto-me mal por não me recordar de tanta coisa. Sinto que te trai ao esquecer-me de ti. Quer dizer, eu sei quem és. Sei que estamos noivos. Mas acho que não te conheço bem.
- É normal. O que te aconteceu foi grave. Teremos muito tempo para nos voltar a conhecer. – Voltei a dizer de sorriso na cara.
- Sim, é  verdade. Acho que vou nadar um pouco, que achas?
- Não sei. Tens a certeza que estás em condições de nadar em mar aberto?
- Claro. O médico disse que recuperei bem e rápido. Mas acho que os méritos são mais teus que dele. – Respondeu-me de sorriso nos lábios e olhos cintilantes. – Não te preocupes, mamã. Eu nado bem perto da margem.
“ Então já sabes que sensação estranha é essa? Já acreditas? ”