domingo, 5 de maio de 2024

Aprendizado em progresso

                                                     
                                                        
No peito, um coração dilacerado,

Escorre sangue, sem parar.

A cicatriz da desilusão,

A dor que não quer cessar.

O ódio brota, lento e forte,

A mágoa instala-se e destrói o desejo de sorte,

Converte-se num grito de adeus.

O suicídio parece a única saída,

Tal delírio?

O fim de todos os tormentos,

Mas a alma sofre, desesperada,

A busca por um novo alento.

Que o passado não defina o futuro,

Que as cicatrizes se convertam em lembranças,

Que o ódio e a mágoa sejam subjugados.

E o amor seja a nossa contínua trama.