No peito, um coração dilacerado,
Escorre sangue, sem parar.
A cicatriz da desilusão,
A dor que não quer cessar.
O ódio brota, lento e forte,
A mágoa instala-se e destrói o desejo de sorte,
Converte-se num grito de adeus.
O suicídio parece a única saída,
Tal delírio?
O fim de todos os tormentos,
Mas a alma sofre, desesperada,
A busca por um novo alento.
Que o passado não defina o futuro,
Que as cicatrizes se convertam em lembranças,
Que o ódio e a mágoa sejam subjugados.
E o amor seja a nossa contínua trama.