quinta-feira, 22 de agosto de 2013

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Hoje tou assim... de ressaca!


Essa batalha... perdida, esquecida

Chegou a hora de parar de sonhar,
Porque tudo se acabou.
Extinguir todas as ilusões que me têm torturado.
Procurar por quem realmente sou.
Há muito que me olvidei,
Até do meu amor-próprio.
Todos os males do mundo me esperam do outro lado destas paredes,
E mesmo sabendo que estou só,
A minha discutível solidão somente se deve a fúteis pessoas,
… que me ludibriaram.
Quem realmente me ama contínua junto a mim de pé firme!
Ainda que fustiguem, debandem e rabujem estão sempre aqui para mim,
Sem contestar e sem julgar.
Os vários desamanhos que interceptaram-se na minha vida,
 Foram apenas caprichos da mesma.
Aprendi da forma mais dura o que é efectivamente,
A realidade nua e crua.
De maneira que não me importam mais as palavras,
As promessas e as asseverações sumptuosas.
Pois quando precisei, essas ditas pessoas não estiveram lá,
Não se impontaram e pouco se preocuparam.
Ainda me sopetearam e enxovalharam.
Hoje já não sou a pessoa que conheceram um dia,
Hoje sou mais eu. Hoje sou o espelho das acções,
 Praticadas para comigo.
Não preciso de vós, de ti nem de ninguém,
Porque eu nunca estive sozinha.
Quis mentir para mim mesma invés de encarar a verdade,
E apanhei cada tombo… que jamais imaginei.
Então às vezes, o único jeito de sobreviver é aprendendo a não sentir.
Nesse caso decidi que amar não é para mim, amar é para quem acredita nisso…
Eu optei por partir sem destino, sem cânones,
Para parte incerta… até ao fim de vez!