sábado, 4 de janeiro de 2014

Battle Scars

Eu amei-te. Amei como achei que jamais o faria. Não era fraca nem otária! Nisso estás redondamente enganado. Limitei-me como criatura de Deus que sou a acreditar que finalmente o amor na minha porta batera. Sempre fora fiel. Pensar em perdê-lo tornaria a minha vida insuportável. Que tolice!

De olhos fechados, eu podia acreditar que quando pensava nele... Ele estava aqui! E sempre estaria lá para mim! Tantas foram as vezes que só o bater do seu coração me puderam acalmar. Os seus lábios encostados aos meus de mãos entrelaças e tantas palavras mudas... Ele numa certa parte foi o meu céu, o meu mundo. Foi! Passado!

Naquele dia não foi só um beijo, só as tuas mãos quentes me apertando as costas. Foram a tua atitude de protecção que me deixou desnorteada! Achei que nunca me tiveras em tamanha consideração. Eram só palavras! Mas aquela a tua declaração verdadeira por mim fez-me acabar com a guerra declarada ao amor! Era óbvio! Eu amava-te e sempre amara. Seu tolo. Mas aí, foi o meu fim.  Tu traíste-me! Esqueceste todas as promessas, cagaste nos meus sentimentos. Deste-me por garantida e útil! Lágrimas silenciosas rolaram-me pela face, ardentes e hediondas! Jurei então, nunca mais chorar por ti. Nunca mais ousar pensar em ti! Mudaste! E para pior, infelizmente. Há limites para um amor, um amor como o meu. Perdeste-o.  Fizeste exactamente o contrário do que um dia me confidencias chorando! Esta dor nunca irá passar e eu tão pouco irei voltar a encarar a tua cara de hipócrita! Jamais deixe um ferimento me arruinar, por mais profundo que fosse. Já o devias saber! Entrei em modo de batalha, sim! Contra o amor. Sabes o que resta agora? Cicatrizes de batalha! E não parecem estar mais com vontade de se irem embora. Ignorei todos os sinais da tua mudança por te amar. Quando todos me diziam que deveria esquece-te. Vivi um dilema no escuro, só para não sofreres. Tinha tanto orgulho em ti. E em contrapartida tantas foram as lágrimas, os soluços e... Uma mão cheia de nada! Isto não era suposto ter ter acontecido, mas tu deixaste. Agora não há outra maneira, já me revesti contra as “pragas” existentes lá fora. Por isso que o meu peito tornou-se uma muralha cheia de odeio e mágoa. Todavia que entre o meu inimigo interno, as feridas que esperam ou se curem sozinhas! O que resta do que restou são apenas Cicatrizes de batalha!

Se fosse homem diria que elas até gostas dessas cenas!

Uma dica para o início deste Novo Ano: A Rebelde

Entre o desejo e a vingança Ágata encontrava-se à mercê de um homem implacável, cujo coração fora transformado numa pedra de gelo pela mágoa e pela dor.
Lorde Alexander MacDubh estava na Escócia para reivindicar a guarda de seus sobrinhos, frutos do
amor proibido entre seu irmão e uma das jovens MacFarlane. E vislumbrou na bela Ágata a
oportunidade de vingar-se do sórdido inimigo que arruinara sua família. A beleza e o temperamento
rebelde de Ágata o faziam vibrar de desejo, tornando a vingança mais doce que nunca. Mas a paixão
seria suficiente para aplacar o tormento do passado e romper as correntes que aprisionavam seu
coração?

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Eu não posso obrigar-te a amar

Não me contes mais mentiras,
Até porque eu já desisti dessa luta...
É verdade que acreditei em ti,
Inúmeras vezes e voltei.
Mas quando fecho os olhos,
Apercebo-mo do quanto distraída fui.
Não podemos obrigar ninguém a gostar de nós,
Nem persistir nesse dilema,
Com todas as evidências diante dos meus olhos.
O tempo passou,
Ainda passa..., e só as mentiras prevaleceram.
Agora sei,
Tu nunca foste quem juraste ser!
            E eu.
Já não sou quem deveria ser também,
Os espelhos mudam...