Sacarina
petiza, entra,
Somente o teu flanco enigmático.
Entra…aguarda…,
No leito
de canela.
Irás contundir como inferno.
Oh, miserável…
Sou só uma criança sem contos de fada.
Sombria mas tão afável,
Uma Pequena vendeira
de
argúcia alheia!
Ama mentindo, fascinante…
Deplorável…
Coroando no instante,
É isso que sou!
…descontente para o fim dos dias.
Ui, cheiro romântico,
Razão amistosa…,
Não há sotaina
!
Que possa-me levar ao paraíso!
Quando terminar comigo.
Esquece o pensar não me sentirei pejado,
Uma coisa indomesticável,
Nunca se arrepende de nada!
És capaz de te lembrares da
primeira dança, Que compartilhamos?
- Não! Sabes porquê? Por que nunca
houve primeira dança!
Relembraste do momento em que fervilhamos? Do primeiro beijo tão amável e mágico?
- Não! Por que escolheste o de
outra! O calor doutro corpo, a minha meiguice encarnada noutra!
Só restou durante parcos
dias
o odor de excelência,
Desprezada atrás!
Ah, querido amigo,
Como me lembro daquela noite!
A lua e o sonhos que partilhamos,
Sua pata tremendo na minha mão,
Sonhando com a terra nórdica!
Me intrujando com um beijo de fera!
Eu sei…sonhos feitos…!
Devias ter-me amado antes que,
A última pétala caísse!
Como mundo sem visão,
Do vasto oceano.
Assim será o teu mundo,
Sem nenhum amor brotar em ti!
Mas o meu coração agora está ocupado,
O teu amor quebrado e acabou!
Preciso de mais do que me podes oferecer!
Não leste bem a narração,
Não escutaste os avisos,
Não decifraste as entre linhas.
Esqueceste-te das reviravoltas!
Onde é que a felicidade eterna,
Beija um sapo?
Não conheces esse conto?
Pois quem poderia aprender a amar uma fera?
Tu não podes ser amado, nem fazer
ninguém afortunado,
És uma maldição, maldita!
Por mais frios que sejam o vento e a chuva,
Eu não estarei lá para aliviar a tua dor!
Por mais cruel que sejam os espelhos do pecado,
Lembra-te que a beleza está no interior,
E tu julgaste-a por fora!
Dando ouvidos a outros, que te
desejavam mal!
...Para sempre condenado serás a sofrer de amor!
Conjunto de pancadas
dadas a alguém como castigo ou maus-tratos. = Sova, Pancadaria,
Tareia.
Crítica severa.