Do lado de fora da janela frígida e embaciada
contemplo a rua desprovida de vida. Da sua alma. Ou será apenas da minha?
Às vezes choro tanto, mas tanto que chega a doer o
tanto que imploro pelo impossível. Um impossível que me dilacera a carne. Então
fecho os olhos e imagino que isso não é verdade. Quase que chego a tocar no impossível.
Se sonhamos é porque é possível materializa-lo. Não?
Visto,
aquela jaqueta felpuda e quente e saio para a rua. Preciso de continuar a
sonhar. Preciso desalmadamente confiar no destino. E de que a sorte vai mudar.
Pensar que em menos de 1 ano toda a minha vida
desmoronou.
Época
natalícia. Não sei porquê mas algo me diz que estes dias são mágicos? Queres esperar
para ver?
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