sábado, 10 de novembro de 2012

A esperança é a ultima a morrer.


Do lado de fora da janela frígida e embaciada contemplo a rua desprovida de vida. Da sua alma. Ou será apenas da minha?
Às vezes choro tanto, mas tanto que chega a doer o tanto que imploro pelo impossível. Um impossível que me dilacera a carne. Então fecho os olhos e imagino que isso não é verdade. Quase que chego a tocar no impossível. Se sonhamos é porque é possível materializa-lo. Não?
            Visto, aquela jaqueta felpuda e quente e saio para a rua. Preciso de continuar a sonhar. Preciso desalmadamente confiar no destino. E de que a sorte vai mudar.
Pensar que em menos de 1 ano toda a minha vida desmoronou.
            Época natalícia. Não sei porquê mas algo me diz que estes dias são mágicos? Queres esperar para ver?

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