sábado, 28 de julho de 2012

Não me deixes só…


Eu esperei por ti,
Hoje.
Mas não apareceste…
Não, não!
Eu precisei de ti hoje,
Disseste que:
 - “Quando precisares de mim, chama o meu nome”
Para onde foste?
Disse que estaria lá,
E não te vi!
Eu apregoei às trilhas e não recebi nenhuma resposta,
Não posso sentir-te a meu lado.
Então apegar-me-ei ao que tenho.
Eu estou aqui sozinha e tu lá longe fora da minha capacidade.
E apesar de não poder:
Ver-te,
Sentir-te,
Saborear-te,
Não consigo explicar o porquê,
Desta segurança profunda,
Que colocaste na minha vida.
Elos que não podemos apartar,
Porque és parte de mim,
Embora não queira, o mostrar e jamais admitir!
Mas todas as noites nos meus sonhos eu posso:
Ver-te,
Sentir-te,
Saborear-te,
E é dessa maneira que tudo continua,
Mesmo com toda a distância e extensões entre nós.
Perto, longe, onde estiver,
Acredito que o coração deveras continua,
O amor pode nos tocar uma vez e durar a vida inteira,
Ou tocar-nos outra vez de uma forma mais intensa,
E não nos abandonará até sermos um só!
Amor, amor? Foi quando te conheci,
Um momento autêntico que ainda hoje guardo.

Agora estás aqui, não tenho nada a temer,
E sei que nós vamos ficar para sempre assim.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Aqui, ali, acolá, depois, agora


Não consegues ver?
A melhor volta aquém…
Agora sei que chegou o fim,
Já, o sabias desde o começo!
Não quis acreditar que era verdade,
Estava sozinha de novo.
Porém, o relógio continua correndo.
Se o meu mundo não está mais girando,
Ouve a minha voz, soprada na porta pelo vento.
Estou sozinha outra vez,
Mas só esperando…
Despedaçaste o meu coração,
Antes de ires sem arrependimentos!
Chorei por ti, as lágrimas viram sangue,
Estou pronta a render-me.
Dizes que levo isto muito a sério,
E tudo o que te pedi foi compreensão…
… um pedaço de coração retalhado,
recordo-me de momentos,
A vida foi curta pró romance…
Como uma rosa isto, irá desaparecer.
Estou desprezando tudo!
Sem arrependimentos, a guerra acabou!
O retorno de um soldado…
Ponho as mãos num coração sangrando.
Estou deixando tudo p’ra trás,
Sem mais esperas!
Estilhaçaste o coração a cada dia,
Sem remorsos…
Eu aguardei por tanto tempo!
Criatura fátua que me dilapidaste a vida,
Copulaste-a!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

O tempo todo (aqui) presente transversalmente …


Vejo-me sonhando cada vez que conduzo,
E isso dá-me medo, por ficar perdida num mundo,
 Que não dá para ingressar.
Num mundo em que nenhuma verdade me esmagará,
Nenhum intento me consumirá.
Até se assim o querer, porque já não dói.
As teorias já não me persuadem,
As respostas tão pouco me satisfazem.
Nem mesmo o tédio me espanta mais.

O sofrimento? Não me sensibiliza mais.
Eventos? Não me distraem!
E as promessas? Não me aliciam mais.
Não há razão que me chefie!
Da minha alma? Nem me recordo mais,
Em que lapida se perdeu… ou em que mundo se encadeou.
Mas já faz algum tempo,
Contudo sinto-me viva a cada banho de água,
Que molha o meu corpo...
A cada estalo ou ferida amolgada que o contorce de dor.
Mas eu não tenho pressa,
Excepto quando faz outra pessoa pagar,
O castigo que seria meu!
Acham que eu estou irracional,
Mas tudo vai se encaixar,
Antes que tudo isto vire uma tragédia…
E não adianta nem me procurar,
Eu tenho estado aqui o tempo todo,
No entanto, ninguém se apercebeu…
Dessa vez mesmo que nada funcione,
Eu estarei de pé, de queixo erguido.
Por hoje não quero mais saber,
Cansei de chorar feridas que não se fecham,
Não se Curam (não),
Morrem!

Workshop's Cooking Lab.



A que velocidade vamos quando estamos parados?


O álcool actua no cérebro como um vírus informático


As mentiras do alcool e as dependências



quarta-feira, 25 de julho de 2012

Oum Ruk - Uma série com acontecimentos de nos fazer arrancar os cabelos

Durante a 1ª sessão de fotos, Napat (Pat)  que argumentou com Chen o fotógrafo por estar atrasado e este depois dizer-lhe que estava na carreira errada. Desde então, ela nutre um rancor contra por ele porque ela nunca seria famoso. No entanto, alguns anos depois, ela  torna-se uma das modelos mais talentosa do círculo de entretenimento tailandês. 


Os dois se reencontram para a festa de aniversário de uma revista de renome. Na celebração, há uma competição de beber em que Pat, após a insistência de Anna sua melhor amiga, participa como representante dos modelos. Mais tarde, muito bêbada, ela consegue voltar para seu quarto com a ajuda de Anna. Por outro lado, Chen, que está na companhia de sua odiada namorada Jasmine colega de trabalho de Napat (ela é também um modelo) - decide ir esperá-la em seu quarto para evitar as fofocas. No meio de todos estes eventos, Chen também fica bêbado e acaba no quarto errado devido a uma troca infeliz... 


A irreversível Pat fica grávida...  Serão eles capazes de colocar as suas diferenças de lado e tentar entender um ao outro ?
Quem gosta de romance, comédia e drama juntos vai adorar.

O Principio e o Fim do Inferno II: Autora: Sara Gonçalves - excerto 15


Os anos iam passando e a filha ia crescendo, por mais incrível que pareça a sua filha era uma filha organizada, muito estudante, dedicada, nunca tinha queixas das professoras e tinha excelentes notas. Os pais nunca se divorciaram ou separam, e a Rose ou a Rose são a mesma tentou sempre e fez de tudo para não cometer os mesmos erros que a sua mãe que os seus pais fizeram. Foi feliz sabe-se lá se ainda é feliz, mudou o destino que toda a sua família teimava em seguir, foi a única a mudar e a traçar uma nova rota. Descobriu o que era amar o que era amor, a ser feliz e a ser uma boa mulher, mãe, inspectora, esposa e a sua filha uma excelente estudante. Esquecendo o rancor que sentia no peito, abrindo o coração para amar. Nunca penRose em ser feliz desta maneira em toda a vida. E Deus deu-lhe uma filha linda, educada, estudiosa...uma filha que só existe por vezes em sonhos, juntamente com uma marido de sonho. O que mais podia pedir se já tinha tudo, um marido que a amava, uma filha exemplar, uma avó que era como mãe para ela e felizidade. Os anos foram passando e a filha crescia, tirou o seu curso formou-se em direito. Casou-se com um homem também de sonhos e foi feliz, juntamente sua mãe e seu pai que também foram feliz até a morte e quem sabe ainda. Só uma ferida continuava por Roser, a dor dos seus pais nunca se preocuparem com ela, e dá terem trocado. SERÁ que voltaremos a ouvir falar da Rose (Rose) a cavaleira e de Sameer (Rodrigo/Orroz)?

Mitologia enigmática


Poderia tentar descrever os meus sentimentos,
Por ti com palavras,
Óbice acrasia[1] não se aclimatarem á ocasião,
São incapazes para te dizer,
Tudo que está dentro do meu débil e exíguo,
Coração que bate por ti.
Como pragmatismo, farei com que percebas:
- Que quando te vi senti que me sumia-se ar nos pulmões,
E chão para caminhar em tua direcção.
- Por muito tempo sonhei com o momento em que estaríamos juntos,
E acreditei que apareceste em minha vida,
Para fazer com que meus piores dias,
Se tornassem dias felizes e com abundante alegria.
Como pode uma pessoa que vimos tão pouco,
Fazer com que vejamos o sorriso,
Abóbadas, que o sol dá sempre para aqueles,
Que são verdadeiramente felizes,
De sentir o beijo de boa noite da lua,
A quem é deveras amado?
É a sensação de estar ao teu lado inexplicável,
Assim como o que sinto.
Humorístico detrimento, jurar a mim mesma,
Que não me iria apaixonar novamente,
Com medo de ser magoada e decepcionada.
Aqui estou eu de novo dragada desatina apaixonada,
Pode ser que isso esteja errado,
Mas quero viver esta paixão com tenacidade todos os dias,
Porque se eu não eloquência.
Tenho certeza de animosidade para sempre.


[1] Desregramento, intemperança

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O Principio e o Fim do Inferno II: Autora: Sara Gonçalves - excerto 14


No dia seguinte de manhã estava um lindo dia ela e o Sameer apanharam a camioneta para o aeroporto. A Giochi e os outros diziam adeus, ela cá a janela também. Entretanto chegou o Sameer, sentou-se ao seu lado "aconchegou-se" olhou para ela e depois começou a ler, ela apercebeu-se e olhou para ela sorrindo, depois reparou no seu reflexo no vidro da camioneta e mais contente ficou. Chegaram de avião, a saída do aeroporto apanharam um táxi de volta para casa, ambos estavam cansados e adormeceram, até o taxista ter feito uma brutal travagem que acordou a Nana ficando subsultada.
-    Sameer.
Mas como este estava dormindo tão bem não o quis acordar, então começou a lembra-se da visão que teve e a ter aquela sensação esquisita.
-    Meu Deus!
-    Não!
Saiu do carro e foi ver o que se passava, então viu a polícia, fitas para barrar a passagem na estação de comboios. De repente começou a ver as sombras negras, como estavam distraídos resolveu passar. Entretanto o Sameer acordou, olhou para o lado mas ela não estava lá então olhou para a frente e disse:
-    Mas...?

O Principio e o Fim do Inferno II: Autora: Sara Gonçalves - excerto 13


Baixou-se, tirou a mala que trazia traçada e foi "auxiliar" a Giochi, cuidou dela, tratou-a, deitou-a e em seguida foi arrumar a casa. Então viu uma moldura com a foto da sua filha mas tinha a cara cortezada.
  De repente, presentiu algo, e subiu as escadas para o quarto da Eríkyna, quando chegou lá acima viu a mesma imagem que viu quando acordou do tal sonho com as visões e o tal candeeiro a pretoléo. Entretanto assustou-se, pois ouviu a porta do roupeiro rangir, aproximou-se, abriu a porta e viu um linda gata, sorriu e acareciou-a. Em seguida pegou-lhe aa gata assanhou-se, ela com o susto dexou cair a gata e caiu ao chão, pareceu-lhe ter visto a Eríkyna, e a porta votou a fechar-se.
-    Eríkyna?
Levantou-se, aproximou-se novamente e incitante abriu a porta do roupeiro, mas lá só viu-a roupa dela, pegou-lhe vestiu-se, sentou-se e disse:
-    Eríkyna?
-    O que aconteceu aquella noche (noite)?
-    O que se passou? Diz-me.
-    Por favor, diz-me.

domingo, 22 de julho de 2012

Coisas Solidário: Alimente um Cão com o Coisas 2012


O ano passado graças a todos, conseguimos angariar 3.000 Kg para alimentar mais de 100 Cães abandonados.

Este ano contamos com o seu contributo para de uma forma rápida,fácil e grátis participar e ajudar! A acção abrange um total de 223 Cães abandonados ao abrigo de 6 Associações.

Objectivo:
Conseguir dar até 6.000 Kg de ração pelos animais abrangidos e tentar garantir o maior número possível de adopções!

Como ajudar:

Alimente um dos Cães à procura de Lar;

- Partilhe esta iniciativa com os seus amigos;

- Consulte regularmente a página dos resultados;

- Adopte um dos Cães abrangidos pela acção;

Era noite…


Era noite e estava só,
Joguei um olhar desconsolado pela janela…lamentei…
Dos meus olhos uma gota deitei,
Escorreu-me vagarosamente pelo rosto em despiedade[1]….
Remexo em realidades extintas,
Engolindo padecentes[2] horas.
De saudade e de mudez…
É como se o amor e a minha vida,

Volvesse duma fotografia…
De tudo o que vivi…
Entretanto os dias passam,
A angústia não falece
A tristeza permanece…
Já nada é tal-qualmente constante,
E eu simplesmente tenho medo!
Estas paredes acondicionam acossadas,
Todos os abstrusos segredos…
Sem teu amor, sem paixão,
O amor aqui acabou, voltar será em vão!
Cada dia…é só mais um em que espero,
Aqui estando sumida sem volta…
Amnistie e por obséquio considera,
Não suporto a saudade
Aqui somente e simplesmente destroçada,
Sofro a sua ausência,

Mas abdicou-se uma distância,
Essa tristeza e angústia
Nada é igual…é só solidão…
O que foi amor, afecto e paixão,
Agora não passa dum tardo de desilusão,
…por alguém
Tácito[3], bate meu coração,
Transportando de manhã o apagar da desolação.
Respiro fundo,
Não se retorcera atrás…
Dispo-me…visto-me embaída,
Nada já me satisfaz,
Passou a noite,
Passou bem devagar…
O dia já aclarou, é hora de aceitar…
Aqui ao amanhecer,
Ao pé de mim, próximo do mar,
Só o sonho ficou,
Quimeras[4] que tive de apagar!
Au revoir mer[5]
Au revoir à l'amour[6]
Adeus até ao meu cessar…!


[1] Sem piedade, insensível
[2] Padecer, sofrer, amargar
[3] Calado, oculto
[4] Sonhos
[5] Adeus mar
[6]Adeus ao amor

Um sonho analítico


Estou convidando-te para uma ocasião única,
Abdicares desse estilo de vida juvenil e imprudente.
Barreiras estão se aproximando, e eles irão cair…
Vem…connosco, nós construímos o nosso suporte,
Com sangue, lágrimas e suor.
Enquanto eles? O que nós encontramos,
É sempre a vossa metamorfose na turba,
Nenhuma habilidade…
Hei! Está falando muito alto!
Cale a boca!
Quem diabos…
Arrastar-vo-los-emos por uma corda,
Até que estejam sufocando nela.
Somos os superiores em torno,
Da renascença…
É capaz de sentir isso agora?
Estou convidando-te a abdicares,
Desse estilo de vida juvenil e imprudente,
Um conselho… considera-o bem.
Que tipo de pessoa sã prejudica-se em detrimento de outra,
Que tipo de pessoa sã vai na conversa de outra?
Está indo para um caminho antes que,
Ele esteja mesmo no seu tempo…
Pode achar que rejeitando-nos,
Tudo soará à mesma,
Mas que tipo de pessoa sã conscientemente deixa-se cair,
Numa tramóia engendrada pelos seus aliados?
A verdade, é que está redondamente enganado,
Nós podemos ajuda-lo, e a todos seguindo-nos…
Quando acordar, olhará em redor,
E comprovará que eu tenho razão,
Também, já fui um deles por momentos…
Outro caso clássico…
Tudo na vida requer-se com amor, tormento e dor!
Segue-nos, e verás como a tua vida pode ganhar outra cor!

O Principio e o Fim do Inferno II: Autora: Sara Gonçalves - excerto 12


-    O que veria os seus olhos se ela se olhasse ao espelho?
-    Sua própria cara, Sameer.- respondeu ela.
-    Tenho de saber quem era.
-    O nome do doador é sempre confidencial.
-    Os directores do hospital...
-    Não me interessa, Sameer!
-    Faças o que fizeres, tens de descobrir quem era, por favor.
-    Agora a minha vida está unida á dessa rapariga, Sameer.
-    OK.- disse o Sameer.

O Principio e o Fim do Inferno II: Autora: Sara Gonçalves - excerto 11


-    Mas eu...
-    Preciso de estar sozinha.
-    Está bien.
-    Adeus.
Quando chegou a casa, no quarto quando olhou no espelho não era o seu reflexo que aparecia mas o de outra pessoa. Desde que tinha feito a operação algo estranho passava-se então mandou algo contra o espelho. A avó ouvindo o barulho foi ver.
-    Rose, o que se passa?
Ela tapou todas as janelas para que não pudesse entrar luz e partiu todos os candeeiros.
-    Meu Deus!- disse a sua avó.
-    Rose, o que se passou?
-    Abre a porta.
-    Desculpe, senhor é urgente.- disse a secretaria do psiquiatra dando-lhe um papel com o recado.
-    Desculpem, senhores tenho uma urgência.
-    Tenho de ir.
-    Não faz mal.- disseram.
-    Obrigada.- disse o médico.
-    Obrigada por ter vindo.- disse a avó dela abrindo a porta.
-    A Rose está...
-    Vou ver.

A menina sem palavras… PART 3 - Final


Ela sentiu-se a asfixiar perante a fortaleza das suas palavras. Mal tivera tempo para recuperar do choque…
  Entretanto ele desviou o olhar e tentou afastar-se. Instintivamente agarrou-lhe o braço, impedindo-o de se distanciar. Sem pensar duas vezes, abraçou-o e beijou-o. Ele ficou tenso e parou de respirar esboçando um movimento fraco de a afastar. O seu olhar estava resplandecente, porém martirizado por um fogo violento que o tornava ainda mais belo.
- Não faça isso... não percebe...
É claro que percebia! Ele gostava de si. Ela sabia-o. Ele engoliu em seco e arquejou roucamente:
- Se voltar a tocar-me, não conseguirei controlar-me...
Ela silenciou-o com os dedos. Fazendo-o estremecer. A sua fragilidade provocou-lhe um sorriso
Ele acabou rendendo-se aos seus encantos, abraçando-a. Uma sintonia os cingia.
Entregues entre beijos enquanto as suas fortes mãos a acarinhavam.
Os seus lábios moviam-se pelo meu pescoço, murmurando-lhe ao ouvido palavras de amor que ela retribuía com carícias. O desejo era tão forte, e o prazer, tão doce...
- Eu não a quero magoar… – sussurrou-me.
Sentia-se tonta, queimando por dentro e por fora. A sensação era tão intensa. Quando ele lhe disse:
- Amo-a! Amo-a desde que a vi! Por isso a aprisionei com medo que pudesse fugir.
Colocou as mãos dela sobre o seu peito para que sentisse as batidas do seu coração. O sentimento era tão forte que não dava para ser exprimido em palavras.
Ela ergueu-se ao seu encontro e todas as incertezas tornaram-se vãs. Enterrando as unhas nas suas costas, arfando em busca de ar. Queria gritar… O seu corpo era percorrido por ondas de prazer intenso e irracional. Seria paixão? Seria loucura?
De súbito, clamou o nome dela e estremeceu como se estivesse a morrer.
  A porta abriu-se num estouro de relâmpago. E uma imagem colossal surgiu.
Era o seu pai. Que finalmente a encontrara. Ao aperceber-se, a sua língua descartou-se e gritou grandiosamente na tentativa de t avisa-lo. Mas já era tarde! Ele ao ouvir a sua voz paralisou. Se não o despertasse, o seu pai certamente matá-lo-ia. De espada em punho caminhava a passos largos na direcção do insolente. Ela não permitiria que mata-se o seu amor. Não depois de ter fraquejado na vez da sua mãe. Escudando-o com o seu corpo. A fúria de seu pai era de tal maneira bárbara, que o cegara. Trespassando a filha e ainda o petulante. Quando sangue lhe escorreu até às mãos. Acordou! E não quis acreditar. Assassinara a sua própria filha! A ambição que o tomara fora tal, que perdeu tudo!
  Além no horizonte lampejos tremeluziam com a chegada das suas almas, fundindo-se na vastidão da valida paz. Apesar de tudo, há males que vêm por bem. Os sacrifícios não são nem nunca serão em vão…



Fim