sábado, 29 de setembro de 2012

When the colors fade down... capitulo 8


- Eu deveria ter feito isto ontem à noite. – Sussurrou-me ele.
Eu não queria que ele me beijasse. Não agora! Mas não havia como detê-lo. Tentei não lhe corresponder, mas tudo não passou de um inútil esforço. A mente rapidamente se dissolveu. Não havia como, não reconhecer que era ali que queria estar. Soltei um gemido, quando ele me apertou em seus braços puxando o meu corpo indesejavelmente aquecido para mais perto do seu. Acabei enroscando os meus braços em torno do seu pescoço, pressionando inocentemente os meus seios contra o seu peito amplo e forte. Senti-o erguer-me do chão sem afastar os seus lábios dos meus, dando continuidade ao beijo enquanto me colocava na cama e começava a tirar a camisa por cima da cabeça.
- Por mais que eu goste desse deleitoso soutien branco… Ficas melhor sem ele. – Disse-me jogando-o para longe. O meu coração batia acelerado quando enfim, fiquei exposta. Foi então que ele, finalmente baixou os olhos na minha direcção e me contemplou por inteiro.
            Quando dei por mim o estrago já estava feito. Dormira enfim com ele. Fora só e simplesmente dele. Para toda a vida.
- Nunca acreditei francamente em ti quando dizias que te manterias pura até casar.- Sussurrou-me levemente ao ouvido. – Mas agora vejo que naquela altura era muito imaturo como me dizias.

SoulPlay - Deixa-me ir


Era suposto…


O vento que ofega na janela,
Desta, que outrora fora o inicio,
De uma chama inocente,
Jamais poetisa remota,
Não planejada nem futurista.
Espicaça-me, a querer fugir agora,
Para bem longe daqui…
Sentir o que não devia sentir.
Porém como hei-de sair se não impeli?
Hoje, num erro que nunca imaginei,
Será que nalgum dia,
Nos poderemos abraçar?
Agora que tudo mudou,
Não interessa a razão,
Não passarás duma ilusão!
Por onde passo,
Tu já não estás!
Sentir sem poder tocar.
Sigo o vazio.
Mas quando te vi,
O mundo parou,
E só o teu sorriso perdurou.
Por onde vou já não estás.
Não sei,
Se, o mundo mudou.
Talvez, tenha aprendido contigo,
A ver mais alto,
A ser maior.
Descobrir o que é o amor,
E guardar o que de bom ficou.
Desenhei o teu, meu coração,
Esquecendo o medo,
Espalhado no chão,
Inventando a cor,
”De véu”…,
Não sei.
Se foi por ti,
Talvez…,
Tenhas feito em mim,
O que ninguém mais fez.
Cresci,
Descobri como amortecer,
A dor…
Abri os braços,
E hoje arrependo-me.

São histórias e vidas,
Que algures destruíram o futuro…

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

terça-feira, 25 de setembro de 2012

When the colors fade down... capítulo 7


- Onde estou? – Perguntei desorientada.
Ao tentar ergue-me comei a ver tudo girar e apercebi-me que estava de trajes menores.
- Vai com calma sua maluca. – Disse-me uma voz grossa aproximando-se de mim.
Andrios tinha acabado de tomar banho e dirigia-se a mim apenas com uma toalha enrolada da cintura para baixo.
- O que estou a fazer aqui? O que faço no teu quarto? Por que razão estou sem roupa? O que se passou! – Perguntei exasperada e receosa.
- Tem calma meu amor. Uma pergunta de cada vez. – Respondeu-me sentando-se na berma da cama. - Tu ontem foste uma irresponsável. Encontrei-te bêbada no bar do hotel à merce de qualquer homem que quisesse uma noite de aventura. Trouxe-te para o meu quarto para te recompores, acabaste caindo no sono e eu despiste para ficares mais confortável. Não aconteceu mais nada.
Deu-me vontade de rir, mas rir bem alto. Gritar! Chorar! Espernear e partir tudo à minha volta.
- À merce de qualquer homem que quisesse uma noite de aventura? Hum… e o que te importa isso? Eu pedi-te ajuda por acaso? Durante este tempo todo alguma vez te pedi, fosse o que fosse? Porquê não me deixas em paz e vais para junto da tua colega de trabalho! – Gritei-lhe erguendo-me velozmente da cama. A ousadia fora tal que caíra no chão que nem uma pedra e os vómitos ameaçavam subjugar-me ainda mais. Os seus fortes braços ampararam-me e contra todo a minha fúria e indignação de soltar-me dele mantiveram-me bem junto ao seu tórax moreno e tonificado.
- Porquê não desapareces duma vez da minha vida! Porquê? – Gritei chorando.
- Eu digo-te porquê meu amor. Porque ainda te amo e vou continuar a amar. E estes 2 anos só me fizeram ter mais certezas disso.

Inauguração da nova loja


Viagem pela Alma Humana de Francesco Alberoni

Como reconhecer um verdadeiro amigo? Como distinguir quem nos mente, quem nos engana? Como saber se um amor está profundamente enraizado ou se não passa de uma simples presunção? Na vida privada como na vida profissional, são muitas as situações em que gostaríamos de saber ler os cambiantes da alma humana e destrinçar entre sinais contraditórios, 
Retomando o fio de mais de trinta anos de reflexões, Francesco Alberoni vai guiar-nos neste percurso de descoberta e de revelação, trazendo à luz os impulsos primordiais do nosso agir, as razões mais escondidas, os factos que preferíamos ignorar, os desejos contrastantes, os pensamentos que não queremos admitir, a facilidade inconsciente para o engano e para o autoengano. Da necessidade de estabilidade à necessidade primária de mudança, da tendência para nos abandonarmos a delicadas relações sentimentais aos problemas da vida de casal, da vulnerabilidade a que nos expõem as nossas escolhas à fragilidade gerada pela solidão, este livro explora os ângulos mais esconsos da alma humana, colocando-nos com garbo mas sem desculpas perante nós próprios e perante as contínuas escolhas da nossa vida.
Uma viagem pelas emoções, pelos sentimentos, pelos vícios e virtudes dos seres humanos, pelos seus ódios, pelos seus amores, pelos seus medos. Um guia para nos conhecermos a nós mesmos e aos outros, para corrigir as nossas fraquezas, resistir aos desafios, enfrentar os obstáculos, realizar a nossa vocação e afirmarmo-nos no mundo conservando a nossa sensibilidade, a nossa humanidade.


XIX Cursos Internacionais de Verão de Cascais | 24 de setembro a 6 de outubro 2012


Têm hoje início os XIX Cursos Internacionais de Verão de Cascais (CIVC) subordinados ao tema «Um Olhar para o Oriente».  Promovidos pelo Instituto de Cultura e Estudos Sociais, em parceria com a Câmara Municipal de Cascais e a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, esta 19ª edição conta ainda com a colaboração do Centro Cultural e Científico de Macau.

Os CIVC têm como principal objetivo acompanhar e debater as grandes questões da atualidade. Num momento de maior abertura dos países asiáticos, e em particular da China, que apesar de uma recente quebra no desempenho económico representa hoje o segundo maior produto interno bruto (PIB) do mundo, e num contexto de fragilidade económica no “velho” continente, a edição deste ano convoca um painel de reputados investigadores e académicos a apresentarem diferentes perspetivas sobre a Ásia, no passado, presente e futuro.
Com direção do Prof. José Manuel Tengarrinha e coordenação científica do Prof. Luís Filipe Barreto (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Centro Científico e Cultural de Macau, I.P.), ao longo da primeira semana, a iniciativa destaca a cultura chinesa, as relações interculturais do eixo China-Macau com Portugal e a Europa, bem como os fundamentos da pintura e a representatividade dos jardins na cultura chinesa.

Na última semana o programa destaca sobretudo os contextos económicos e políticos que caracterizam a China e a Ásia na atualidade, salientando ainda a evolução das relações entre Portugal e a China no passado e presente.

Para além dos oradores provenientes do corpo de investigadores do Centro Científico e Cultural de Macau, marcarão presença conferencistas de outras instituições nomeadamente o Embaixador José Manuel Duarte de Jesus (Instituto do Oriente – ISCSP – e Instituto Português de Relações Internacionais da UNL), Luís Mah (Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento (Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa) e António Barrento (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa).

Como habitualmente, os CIVC promovem ainda um programa de serões musicais, também no auditório do Centro Cultural de Cascais, às 21h30. Nos dias 28 de setembro e 4 de outubro, atuam duas formações de solistas da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras. A 29 de setembro, em colaboração com o Goethe-Institut Portugal e a Fundação D. Luís I, um grupo de solistas do Festival Cantabile apresenta um repertório com obras de Franz Schubert, Robert Schumann, Jörg Widmann e Johannes Brahms.

Retomando uma antiga tradição dos CIVC, já no dia 7 de outubro os participantes são convidados para uma visita extraordinária à exposição “Branquinho da Fonseca, um escritor na biblioteca”, que encerra o seu período de exibição no dia anterior, seguindo posteriormente para o Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira.

A participação nos CIVC requer inscrição prévia obrigatória, no valor de 95 € para o público em geral, e 75 € para estudantes e maiores de 65 anos. As inscrições incluem o acesso à documentação em formato digital, assistência aos serões musicais, visita final e certificado de participação.

Contactos do secretariado:
Filipa Aguiar / Carla Pato
Telefone: 214815353/4

Os Monstros Também Amam de Clara Sánchez

Sandra tem 30 anos, está grávida de um homem que não ama e decide ir viver para uma pequena aldeia costa leste espanhola. Num dos seus passeios pela praia conhece os Christensen, um casal de octogenários noruegueses e estabelece com eles uma relação de proximidade.Nada faria supor que estas três vidas, unidas por acaso, pudessem ser a razão de viver de Julián, um homem recém-chegado da Argentina que segue, passo a passo, os noruegueses. Um dia Julián aborda Sandra e revela-lhe detalhes do seu passado e do dos seus novos amigos. E conta-lhes que os Christensen não são quem aparentam ser. Repleto de suspense e emoção, Os Monstros Também Amam é, acima de tudo, um romance sobre as ambiguidades do ser humano, entre a maldade e o amor, e sobre a forma como as aparências escondem o lado mais negro de cada um de nós.

Juramento de Dragão de Kristin Cast

No início do séc. XIX, em Inglaterra, e muito antes de se tornar professor na Casa da Noite em Tulsa, Bryan Lankford é um jovem talentoso mas problemático. Até ao momento em que o seu pai, um nobre de grande fortuna, o expulsa para a América.Bryan cedo recebe a Marca dos vampyros e entra no mundo excitante e perigoso dos iniciados. Tornando-se rapidamente no mestre de Esgrima, é confrontado com desafios aterradores mas também com surpresas agradáveis, como Anastasia, a cativante jovem professora de Sortilégios e Rituais da Casa da Noite.Mas quando um poder negro os ameaça a todos, Lankford é apanhado no tumulto. E embora seja um poderoso iniciado, será forte o suficiente para afastar o mal e, ao mesmo tempo, proteger Anastasia? Irão as suas escolhas salvá-la - ou destruí-los a todos?

Se Fosse Fácil Era Para os Outros de Rui Cardoso Martins

O narrador parte com quatro amigos, todos eles a atravessarem uma fase menos boa nas suas vidas, para uma viagem através dos Estados Unidos da América. De Nova Iorque até ao Sul profundo e em seguida para o Norte, até às Cataratas do Niagara, já na fronteira com o Canadá, atravessam um país de profundos contrastes onde vão viver aventuras umas vezes divertidas, outras perigosas, se não mesmo fatais.A viagem é, para cada um deles, um encontro sem concessões consigo mesmo e com as memórias de vidas muito diferentes, em que tudo se joga e às vezes tudo se perde, mesmo a vida. Se fosse fácil era para os outros, o terceiro romance de Rui Cardoso Martins, é uma leitura viva, empolgante, eficazmente servida por um estilo a que o autor nos tem habituado nos argumentos dos filmes e nas crónicas de jornal.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Novidade: 24º Congresso - Inscrições de 21 de Setembro a 1 de outubro de 2012


Estamos em contagem decrescente para a realização do 24º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, que tem lugar em Tróia, de 14 a 16 de outubro de 2012, com o tema “O Poder da Inovação”.
Se ainda não se inscreveu, aproveite esta nossa inovação:
A partir de dia 21 de setembro e até à data limite de inscrição, 1 de outubro, a AHP lança os “Descontos Final Countdown”, ou seja, o desconto irá decrescer, diariamente, de “10% até 0%” (preço de tabela normal).
“Boas ideias, geram novas ideias” e por isso o Congresso pretende lançar o mote à inovação em todo o sector, partilhando casos, práticas, organizações e líderes inovadores, apresentando ideias e debatendo a sua aplicação ao turismo e à hotelaria. 
Do programa fazem parte oradores prestigiados na área do turismo, como o Presidente do Turismo de Portugal, o Presidente do Grupo Pestana ou oradores convidados da marca “Design Hotels”, mas também outros oradores que trazem contributos de outras áreas, novas ideias para o turismo, como Isabel Vaz, CEO da Espírito Santo Saúde, Alexandre Relvas, Administrador da Logoplaste, Guta Moura Guedes, Presidente da Experimenta Design, ou Paulo Barreto, Country Manager da Google.
Pretende-se, neste congresso, dar um contributo significativo para o conhecimento e relevância da inovação no setor turístico e da hotelaria, seja na vertente da liderança e gestão de recursos humanos, seja na promoção do destino Portugal ou na captação de mercados emergentes.
Para um Congresso que se pretende para “todos”, a AHP lançou diferentes modalidades de inscrição, com vantagens para asinscrições até dia 1 de outubro.
Website do Congresso: www.congressoahp.pt
Descrição: cid:image006.jpg@01CD9A6C.FCF19A50Vídeos de promoção do Congresso: www.youtube.com/user/AHotelariaPortugal

Vínculo…


O lado direito combate,
Em que o lado esquerdo chora,
 Quando se rememora de nós…
A vida corre silenciosa,
Cada vez menos gloriosa…
Para minha a alegria é uma admiração!
Pode ser que o passado fique onde deve estar,
E este é o presente que eu devo aceitar…
Para atingir a serenidade,
Que supostamente se alcança com a nossa idade…
A verdade é que a adversidade que acorreu,
Não é mais porém que excessiva...
Mas por muita força que faça,
 Ela saberá que te vivi...
Tu deste tudo e eu joguei, arrisquei e desperdicei
Agora,
Troca o teu Mundo, eu já experimentei modificar o meu…
Concluído que nunca arranjo a audácia necessária.
Somente quero compartilhar o meu dia-a-dia vulgar,
E já que pronuncio a atenuação,
Gostava de expressar que ainda gosto de ti...
Sempre se apoiou, entreter-se em arriscados terrenos,
Eu não sei o que fazer,
E se calhar é por isso que acabo por não dizer,
Que a verdade da saudade do que se passou
É mais que muita...!

domingo, 23 de setembro de 2012


When the colors fade down... capitulo 6


- Mais um drinque. – Pedi eu ao barman. Estava prestes a esvaziar mais um dos infindáveis que já bebera, quando uma voz masculina exasperada surgiu, vinda de trás das minhas costas e disse: - Por hoje já chega!
Ao virar-me. Contemplei um homem de terno impecável alto, de ombros largos e cabelos pretos que não se incomodou em lançar-me um olhar de censura. Tais observações estavam despertando em mim interesse.
- Quem é você para me dar ordens? – Proferi com voz de alcoolizada.
- Mirella já chega. Tu nunca foste de fazer estas figuras? O que se anda a passar contigo! – Exclamou Andrios segurando-me por um braço e puxando-me para si. As bochechas da minha cara enrubesceram e desviei a atenção dele para o seu peito.
Ao ver-me perder o equilíbrio e deixar todo o meu peso descair sobre ele. Andrios segurou-me ao colo e levou-me para o quarto.
            Senti algo macio e fofo por debaixo do meu corpo. Estaria nas nuvens? Teria morrido duma vez? Abri os olhos e observei uma figura meio desfocada me observando impaciente.
- O que tens tu nessa cabeça para fazeres o que fizeste Mirella? Uma mulher indefesa no teu estado seria uma presa fácil para esses desgraçados que se denominam homens com H grande e denigrem homens como eu. Mirella?
Eu mal percebia o que me dizia aquela voz angelical e tao familiar. Mas perto dessa figura baça eu sentia-me tão bem e em paz. Até que senti o seu respirar perto da minha cara e o choque foi imediato. Andrios. Nunca me deixaria enganar pelo seu cheiro másculo.
- Andrios… meu… – foi tudo que me lembro de dizer-lhe antes de apagar completame