domingo, 18 de junho de 2023

Devaneios: pensamentos poéticos? - pena de morte

 


A meu ver a pena de morte é um ciclo vicioso, pois que direito temos nós (sociedade) de tirar a vida a alguém, mesmo que essa pessoa tenha cometido, os maiores crimes e até tenha morto alguém? Possivelmente a culpa do seu comportamento seja da própria sociedade, uma vez que cada pessoa é sempre o produto da educação que teve e ensinamento pelo ambiente em que cresceu. Porém penso que todos temos que concordar com este aspecto, aceitar a pena de morte indolor, é preferível, a actos atrozes, como o empalamento e o esfolamento, isto é aceitar que se faça um delito ainda pior, a um ser humano, mesmo sendo criminoso! É horrendo! Por exemplo aquele que é condenado à pena de morte por apedrejamento devido a um crime praticado, como o adultério, é imprudente concordar esta decisão. É aprovar a prática de um outro crime maior.

    Mas vendo o outro lado das coisas e, de maneira geral, as pessoas que concordam com a prática da pena de morte, dizem que os criminosos devem ser condenados, uma vez que é impossível uma pessoa assistir ao homicídio de uma família ou de um amigo e ficar de braços cruzados, assistindo muitas vezes a uma justiça tardia e mal aplicada. É claro que não há maior dor do que aquela que é provocada pela morte, ainda mais quando se trata de alguém que nos é muito querido; mas será que certas maneiras de punição são as melhores para acabar com estes crimes?

        Na minha opinião, estas não são de facto a melhores forma de justiça, até porque certos castigos, são horrorosos de mais até para um criminoso, se os defensores da pena de morte pretendem que eles sofram, matem-nos. É nos últimos minutos de vida que muitos e outros entendem que erraram. Não será mais tranquilo viver sabendo que não precisa mais de ter medo, porque o tal criminoso não voltará mais para atormentar o resto da vida?

De facto, eu defendo, a pena de morte, mas não os actos bárbaros de atrocidade. Esta é a minha opinião sobre a pena de morte, no entanto, eis uma questão que às vezes me coloco. Se o condenado não for o tal criminoso?