sábado, 23 de junho de 2012


O Livro


Sonea percorreu um longo caminho desde que era apenas uma criança pobre, detentora de um incrível poder por explorar. Conquistou o respeito, ainda que amargo, dos seus colegas noviços e um lugar na Guilda dos Mágicos. Mas há muita coisa que gostaria nunca ter descoberto – aquilo que testemunhou, por exemplo, na câmara subterrânea do misterioso Senhor Akkarin… e o conhecimento de que a Guilda era observada de perto por um antigo e temível inimigo.
Ainda assim, não ousa ignorar as terríveis verdades que o Supremo Lorde partilhará com ela, mesmo temendo que possa ser um truque, um esquema de modo a poder usar os seus fantásticos poderes para realizar os seus mais obscuros objetivos. Pois Sonea sabe que o seu futuro está nas mãos de Akkarin e que só nas escuridão conseguirá atingir a verdadeira grandeza… se sobreviver.

Quem gosta de leitura fantástica vai adora este livro. E quem é fã da Saga das pedras Mágicas, pode sentir uma semelhança entre as personagens e vai adorar. Agora que já esta no fim a Saga.


A teia do Destino - Sara Alcântara


Sinopse


Nas sombras dos segredos Tamira continua o seu sinistro destino. A morte de Maribel, não a favoreceu. As suas blasfémias contaminaram-na.
  Ironicamente apaixona-se pelo seu carrasco. Cega pela inocente falta de polidez, confunde os sentimentos que nutre pelo seu irmão. Atemorizada cai novamente na armadilha do seu carrasco. Vendo-se abandonada pelo seu amado e irmão Salvador resolve arriscar-se pela floresta em direcção ao infinito.
  Nessa arrojada aventura os mistérios e segredos nunca mais acabam. Um novo mundo a espera. Tal como novas descobertas… quer dizer…
  Conseguirá ela completar a tarefa da antecessora? Conhecerá finalmente o significado do que é amar? Ou simplesmente falhará? Ou então, perceberá que nada nesta vida acontece por acaso?

Diz, diz em voz alta... amo-te


Olhaste nos meus olhos,
Perdi a cabeça.
Não consigo contemplar nada,
Porque este amor me ofuscou.
Não posso me ajudar,
Não posso, anular o feitiço,
Não posso ao menos tentar,
Estou fora de mim.
Estás sob a minha pele.
Já não tenho mais forças,
No estado que estou…
Os meus joelhos estão cansados,
E minha boca não consegue falar.
É muito forte desta vez…
Estou tão perdida sobre tudo,
Tão vivamente, nada a hipnotizar…
Penso nas coisas,
Nas coisas que fazes,
Bem, sussurras para mim,
E me arrepio por dentro.
Caminhos indefinidos,
És apenas tudo o que vejo,
E é tudo o que preciso,
Ajuda-me…!
Pois estou escorregando,
Conforme areia nas ondas,
Procedente em teus braços,
Caindo em teus olhos.
Eu poderia desaparecer,
Perder a cabeça,
Enlouquecer…,
Mas não consigo,
Estou-me afundando como uma pedra no mar,
Sim, ninguém pode me salvar!
Já não consigo comer ou dormir,
Sinto-me submergindo movediçamente…

O Principio e o Fim do Inferno: Autora: Sara Gonçalves - excerto 3


-    Salva a nossa Mãe...tens de...
-    Tenho de fazer, o quê?
-    Esquece já não adianta ela esta desmaiada.
-    Iras pagar por isto!!
Já no castelo:
-    Não ira adiantar de nada...sabeis do que estou falando.- disse a Sônia.
-    Já percebi.
-    No entanto é melhor terem cuidado.- disse o filho da Rainha.
-    Pois irei procurar o Cavaleiro Andante.
-    Não te esqueças, que terás mesmo de encontrar, o Cavaleiro Andante!
-    Esta bem!
  Depois de ter partido, foi para o Poço da Infelicidade. Quando chegou não sabia onde poderia estar o Cavaleiro Andante, eis que de repente o seu coração começara a bater muito depressa, porque estava no sítio onde o Cavaleiro o esperava, sem ele saber do planeado.
-    E sei que estais aqui por perto!
-    Já que me descobriste, diz-me o que queres de mim?!
-    Ajuda!
-    Porquê e para quê?!
-    Por causa da minha Mãe...
-    Poderei saber como se chama?
-    Rainha Rose  I.
-    Rose ?
-    Conhece-la?
-    É claro sou amigo dela e do seu amado.
-    Então vai ajudar-me?
-    Desculpa mas não posso.
-    Pensava que ajudava as pessoas...não prefere que morram!
-    Mas tu tens uma Irmã!
-    Tinha!
-    Ela também precisa de ajuda como a minha Mãe!
-    Lamento.
-         Já esperava isso.
-         Vou-me embora!
-         Então, Príncipe, como correu a conversa?
-         Muitíssimo mal!
-         Mal como?
-         Não me quis ajudar!
-         Príncipe?
-         Sim?
-         A sua Irmã fugiu.
-         Outra, não!
    Num ápice apareceu o Cavaleiro Andante, pronto a servir o filho da Rainha.
-         O que estai fazendo aqui?
-         Ajudar-te.
-        Mas pensei...que...
-         Esquece, isso.
-         Por onde começamos?


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Procura-se Assistente de Direcção (com a possibilidade de assumir a Direcção Geral) nos Açores


Hotel (nos Açores)

Recruta:
·        Assistente de Direcção (com a possibilidade de assumir a Direcção Geral)

Perfil:
·        dinâmico
·        com capacidade de empreendedorismo
·        conhecimentos do software Fideleo

Funções:
·        gestão do hotel
·        gestão de umas termas pequenas mas recentes e com excelentes capacidades para desenvolver o produto de bem-estar
·        trabalhar o incoming e dinamizar a procura.

Condições:
·        salário entre os 1000 e 1200 euros
·        alojamento
·        diversas viagens ao continente por ano

Candidaturas para: telmo.dinis@eshte.pt

Com os meus melhores cumprimentos,



Estágios de Hotelaria e Restauração / Internship Department
Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril
Avenida Condes de Barcelona, nº2,  2769-510 Estoril - PORTUGAL
Tlf/phone: 210 040 726
Fax: 210 040 719
Horário de Atendimento: (2ª a 6ª fª) 09:30-12:00 / 14:30-17:00
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O Principio e o Fim do Inferno: Autora: Sara Gonçalves - excerto 2


-      O que é que vou fazer?
-         Majestade, não pode revelar a sua verdadeira identidade.
-         Mas também, deixar que matem os meus filhos e ele!
-         Prefiro arriscar!
-         Só mais uma, coisa tem cuidado.
-         Claro, Fábio.
-         Agora podeis sair.
De repente começou a tocar as diárias doze badaladas e ele transformou e saiu para o encontro, em segundos já tinha chegado.
-         Aqui está o vosso pedido!
-         Mas quem esta a falar?!
-        A própria Rainha que vocês ameaçaram.
-         Como podeis dizer esse disparate?
-         Não é nenhum disparate.
-         E já agora a Rainha é uma pessoa e tu apenas um animal!
-         Eu posso ser as duas coisas ao mesmo tempo.
-         É impossível!
-         Olha que não, é.
-         Chega de conversa, passa para cá esse animal, sejas quem fores!
-         Nem pensem, primeiro mostra-nos!
-         Tudo bem.
Então ela mostrou-lhes como podia ser as duas coisas ao mesmo tempo, eles só dizerem:
-         Como pode ser possível???!
 E  desataram a fugir com medo, enquanto ela estava a tira-lhes as cordas e o J.P disse:
-         Vieste salvar-me, não foi?
-         Claro...
-        Mas se os meus filhos também, não tivessem sido raptados bem que podias esperar sentado.- disse ela para si.
    Mas a frente ele disse:
-         João Pedro, é aqui que tu sais.
-         Estas a brincar, não é?
-         Eu, a brincar, não.
Ela empurrou-o pela Falésia abaixo, onde morreu mas ela, não. Depois de ter chegado,      deixou os seus filhos e foi descansar.
  Fraca como estava, não seria capaz de defender o Mundo das terríveis garras da Feiticeira, só tinha forças para defender o Castelo.
-         Rainha eu sei que este, não é o momento mais adequando, mas como é que se transformou naquela criatura?
-         Há  muito  tempo,  eu  custumava  treinar   junto  de  uma  estatua  de  pedra em  forma  de  cavalo-unicórnio, que  supostamemte  foi  humano  e  que  o Regresso  do  Inferno  um  dia  Regressaria na  pele  de  uma  pessoa...e  então  enterrou  essa  outra  metade  do  medalhão  para  que  se  descobrisse  quem seria a cavaleira escolhida  e  foi  nesse  dia que passei a ser  a  Unicórnio  Branco  de  Calda  Dourada.
-         Mas porquê é que esta acontecendo tudo de novo, Alteza?
-         Porque ele não a consegui-o derrotar a sua descendente, que depois passou a ser boa pessoa para mais tarde voltar a atacar.
-         Mas como ira conseguir assim nesse estado?
-         Sugando o SANGUE do João Pedro!


quinta-feira, 21 de junho de 2012

O Principio e o Fim do Inferno: Autora: Sara Gonçalves - excerto 1


Há muito, tempo atrás num tempo onde aconteciam acontecimentos muito estranhos, tinha nascido uma princesa diferente de todas as outras.
-    Podia fechar a porta do roupeiro?
-    Estás com medo?
-    Não!
Ela vive nos teus pensamentos, esconde-se nas sombras e alimenta-se do teu medo. Pensou que era uma história. Mas é real!
  Durante quinze anos toda a gente me dizia que estava inventando, toda a gente dizia que era apenas uma história, a Safira não existe. Mas eu tinha razão.
-    Rose , está na altura de cresceres.- respondeu sua mãe. 
-    Mas, mãe, eu vejo coisas.
-    Não é nada de sub-natural. 
-    Esses sentimentos que estás a ver, vão tornar-se pior, a menos que os enfrente- disse uma voz.
-    É verdade que a Safira levou o teu Pai?- disse uma das filhas da empregada.
-    Estás assustada?
-    Não, e tu?- Perguntei eu.
-    Quando tiveres medo conta até dez, vais voltar a sentires-te melhor. Quando começares, conta até oito, quando a vires conta até cinco, para que possas viver.- respondi-lhe.
-    E o que acontece quando chegas ao seis?
-    Ela está a tua espera.- disse eu.
Depois de ter crescido um pouco mais, foi obrigada a casar-se com um Rei chamado Ricardo Miguel, mas ela não era feliz com ele.
  Num dia de trovoada tinha-se vindo a saber que o rei tinha morrido em combate, uns meses mais tarde ela foi passear e não tinha dado pelas horas, e acabou perdendo-se na floresta.
O Rei Miguel que tinha acampado por esses lados ao passear encontrou-a e levou-a para o seu acampamento e ainda por cima começara a chover...
Umas semanas depois descobriu que estava grávida. Só que esse misterioso amigo, queria suas terras, montou no seu cavalo branco e foi para a batalha, e no dia seguinte:
-    Minha Rainha estamos a ser atacados, novamente!   
-    O quê?!
-    É isso mesmo, Majestade! 
-    Como se atreve a entrar no quarto de sua Alteza!
-    Cala-te!
-    Mas alteza ele tem de ser castigado.
-    Se voltar a falar sem o meu consentimento é você que é castigado!
-    Sim, Alteza!
-    Em que sitio é que se encontram?!
-    Nas fronteiras do castelo.
-    E quem está a comanda-la?!
-    O Rei Miguel.
-    Tudo bem, podeis retirar-te.
-    Vai buscar o  meu cavalo!
-    Sim Alteza!
-    Quando ele chegou estava ela a frente dos portões da fronteira, com as suas tropas e perguntou-lhe:
-    Queres as minhas terras, não é?
-    Mas como sabeis eu, não te as darei de mãos beijadas!
-    Já esperava isso de ti.
-    Mas preciso de lhe falar.
-    Por isso podeis falar comigo, num lugar a sós?
-    Tudo bem!
-    E agora já estamos sozinhos, diz lá!
-    Descobri que estou esperando um filho teu.
-    O quê?!
-    O que pensais ganhar com isso?!
-    Nada!
-    Nada, ou esperavas que acabasse com a guerra por causa disto!
-    Eu, eu...
  No entanto ela tinha desmaiado, por estar muito fraca e quando acordou ao seu lado estava, o Rei Miguel.
-    Como estás, bela adormecida?
-    Bem!?
-    Desculpa aquilo...
-    Não é preciso levantares-te.
-    Agora que já estás bem, vou me embora.
-    Não, fica.
-    Tens a certeza?
-    É que ainda a pouco eu era teu inimigo.
-    E ainda confias em mim?
-    Eu não costumo confiar em ninguém.
-    Então porquê confias em mim?
-    Não sou eu é a minha outra metade...
-    Não tentes perceber, porque ninguém entende.


Faisão Estufado com Amêndoas

Ingredientes

2 uni.                                 Faisão
2 dl                                   Conhaque
1 dl                                    Azeite
75 gr                                 Manteiga.
120 gr                               Amêndoas.

Confecção:

Arranjar e marinar o faisão 48 horas no mínimo.
Levar o azeite ao lume e corar o faisão, adicionar as amêndoas inteiras (sem a segunda casca), vai adicionando a manteiga aos cubos, assim como a respectiva marinada, se necessário adicione “ golinhos “ de água. Deixe estufar em lume brando. Acompanhar com Puré de batata e salada.


Nota: Pode fazer-se a receita com outro tipo de ave, se não gostar

A azeitona e o Azeite


A origem da oliveira, na sua forma primitiva, remonta à Era Terciária – antes do nascimento do homem - e situa-se, segundo a opinião de vários autores, na Ásia Menor, talvez na Síria ou Palestina, região onde foram descobertos vestígios de instalações de produção de Azeite e fragmentos de vasos datados do início da Idade do Bronze. O facto é que em todo o Mediterrâneo foram encontradas folhas de oliveira fossilizadas, datadas do Paleolítico e do Neolítico.
Actualmente pensa-se que a espécie à qual pertence a oliveira, a Olea europaea, tem uma origem híbrida, ou seja, é fruto do cruzamento de várias espécies. Entre os seus progenitores encontram-se a Olea africana, originária da Arábia e do Egipto, a Olea ferruginea, procedente da Ásia, e a Olea laperrini, abundante no Sul de Marrocos e nas Ilhas da Macarronésia.
Por volta de 3000 antes de Cristo, a oliveira era já cultivada por todo o "Crescente Fértil". A dispersão desta cultura pela Europa mediterrânica ter-se-á ficado a dever aos gregos.
Os gregos e os romanos, grandes entusiastas e produtores de Azeite, eram igualmente pródigos a descobrir-lhe aplicações e, não contentes com as múltiplas utilizações que lhe davam na cozinha, utilizavam ainda o Azeite como medicamento, unguento ou bálsamo, perfume, combustível para iluminação, lubrificante de alfaias e impermeabilizante de tecidos.
             Mais tarde, a cultura do olival espalhou-se pela bacia do Mediterrâneo e, com as expedições marítimas dos portugueses e espanhóis, a oliveira acabou por navegar até às Américas. Depois propagou-se um pouco por todo o mundo, onde as condições climatéricas lhe foram favoráveis.
O cultivo e o crescimento da oliveira são caracterizados pela paciência, dedicação e trabalho. O crescimento da oliveira é lento, no primeiro ano de vida começa por dar flor, e nos anos seguintes, só com condições muito favoráveis, acaba por dar frutos. Só ao fim de 20 anos é que a oliveira atinge o seu pleno de desenvolvimento, e entra os 35 e os 150 anos, a árvore vive num período de maturidade e produção plena. Acabado esse período a oliveira começa a envelhecer e o seu rendimento começa a ser irregular, mas há factores que condicionam o bom
desenvolvimento da oliveira, como as variações climáticas e as baixas temperaturas (< 12 ºC).
Por estas razões e por ser bastante tolerante às secas e grandes ventos é que a oliveira é abundante na região do mediterrâneo, onde há Invernos amenos e verões quentes e secos.
A oliveira é uma árvore de porte médio que se adapta facilmente a qualquer terreno e possui uma óptima capacidade de auto-regeneração. Para colher as melhores azeitonas há que ter em conta a protecção das oliveiras contra as pragas, como a mosca da azeitona, a traça e a cochonilha negra.
Também é necessário que toda a árvore apanhe sol regularmente, por isso tem de ser constantemente limpa de ramos ou folhas mortas. Para manter a árvore forte, resistente e produtiva, a terra é fertilizada e regada nos meses de Abril, Maio, Setembro e Outubro. A azeitona só amadurece após a passagem dos meses quentes, e o seu grau de maturação aumenta de acordo com as cores pelo que o fruto vai passando, verde – violáceo – roxo escuro – negro.
O momento da colheita vai variar de acordo com a variedade da azeitona, a zona do cultivo e a finalidade, se é para conserva ou para transformar em azeite.

As azeitonas são o fruto da árvore conhecida com Oliveira, ou Olea Europaea. “Olea” é a palavra latina para “petróleo”, reflectindo o alto teor de gordura das azeitonas, das quais 75% é ácido oleico, uma gordura monoinsaturada que consegue baixar os níveis de colesterol no sangue. “Europaea” lembra-nos que as azeitonas são nativas da zona mediterrânica da Europa.
A apanha da azeitona é um processo tradicional, que sofreu poucas alterações ao longo do tempo.
O modo artesanal da apanha é feito à mão – os homens no alto das escada e as mulheres no chão com uma manta que apanha a azeitona conforme vai caindo.
Outro modo, é o varejamento – bate-se na arvora com varas compridas e flexíveis e as azeitonas vão caindo em lonas esticadas no chão.
Recentemente, utiliza-se um sistema mecânico que se adapta à árvore e ao terreno e que faz com que haja uma vibração e as azeitonas caiem dos ramos – é o método mais rápido e moderno da apanha da azeitona.
As azeitonas não podem ser comidas directamente a partir da árvore, visto ser necessário um tratamento especial para reduzir a sua amargura natural. Estes métodos de tratamento variam de acordo com a zona de cultivo, o sabor desejado, textura ou mesmo a cor a ser obtida.
Algumas são colhidas ainda verdes, enquanto que outras amadurecem plenamente na árvore até atingirem uma cor negra. Contudo, nem todas as azeitonas pretas que consumimos amadureceram na árvore, visto a exposição de azeitonas verdes ao ar, através de métodos específicos, e a consequente oxidação transformarem a cor verde para preta.
Para além da cor original da azeitona determinar as suas características finais, a cor é afectada por uma variedade de métodos de transformação a que as azeitonas são submetidas, incluindo fermentação, serem curadas em óleo, água ou salmoura. Estes métodos podem causar não só que a azeitona adquira uma cor preta, marrom, vermelha ou mesmo amarela, como também afectam a textura da pele, causando-a lisa e brilhante ou enrugada. 

Amêijoas na Cataplana - 4 pessoas


Ingredientes
1,5 kg                                   amêijoas
200 gr                                  camarão cozido médio  
5 colheres de sopa                azeite 200 ml
300 gr                                  tomates frescos
2 dentes (5 gr)                     alho
150 gr                                  cebolas
100 gr                                  chouriço
60 gr                                    presunto
1 dl                                       vinho branco seco
1 folha                                  louro
1 ramo                                  salsa
q.b. (0,1 gr)                           pimenta
q.b. (0,5 gr)                          sal

Confecção:
Lave bem as amêijoas em água fria. Cubra-as com água salgada, ou, na falta desta, utilize água e sal, algumas horas antes da sua confecção.
Descasque a cebola e pique grosseiramente. Descasque, também, o alho e pique bem fino.
Leve um tacho ao lume com o azeite. Junte o alho, a cebola e a folha de louro. Adicione o ramo de salsa. Deixe refogar.
Junte o vinho branco e deixe reduzir (apurar).
Entretanto, corte o presunto em pedaços pequenos e ponha a demolhar em água fria. Corte, também, o chouriço em meias luas. Retire os pés aos tomates, escalde estes em água a ferver e limpe de peles e sementes. Corte-os em dados pequenos e ponha-os no tacho. Junte igualmente o presunto e o chouriço.
Deixe estufar tudo durante 5 a 10 minutos.
Retire o ramo de salsa e a folha de louro. Tire as amêijoas da água salgada e lave novamente em água fria.
Leve uma cataplana ao lume e ponha uma camada do conteúdo do tacho. Sobre esta camada coloque as amêijoas e cubra com o restante conteúdo do tacho.
Tape a cataplana e leve a lume não muito forte.
Quando passarem 5 minutos volte a cataplana e deixe ao lume mais 10 a 12 minutos para que as amêijoas abram. Decorar com os camarões cozidos e salsa picada se necessário.

Os dias…

Conduzi a noite toda por ruas inversas,
Trajecto de um caminho…
Mas de alguma maneira voltei ao princípio,
Ao local onde abstraí o amor,
Onde perdi a alma…
- Quem és tu para me dizer o que é preto ou branco?!
- Por que não queres entender?
- Então diz-me qual a diferença entre um garoto e um homem?
- A inocência?
Os meus fecundos viveram uma mentira,
E eu paguei o preço…
Sacrificaram a minha vida me sujeitando…
Se existe algo para me segurar,
Que me faça sobreviver durante a noite…
Eu não vou fazer o que não quero!
Eu vou viver a minha vida
Cintilando como uma jóia,
Rebolando com um dado…
De pé no parapeito,
Eu demonstrarei ao vento como voar,
Em quanto o mundo fica diante da minha cara,
E digo encoberta:
- Um bom dia.
Dêem uma olhadela ao seu redor,
Nada é o que parece…
Estou vivendo numa casa fragmentada de fés e ilusões,
Sê o primeiro a ajudar…,
Alguém destemido o suficiente para tomar uma atitude.
Eu bati em todas as portas das ruas sem saída,
Procurando por um relevação,
Era o que restava para acreditar…
É duro, tão duro,
O meu coração chora,
Deixando-me ir…
Enquanto o mundo continua,
Exercendo o meu sepultar,
Eu tento levantar minhas mãos, ser firme,
Eu digo:
- Não é engraçado, deitar para dormir,
e não sobrar nenhum motivo para me manter.
Eu experimentaria que as estrelas no céu,
pudessem ser todas chamadas de doença.
E as nuvens pudessem tirar o luar…
Eu queria apenas incendiar este lugar,
Que nós chamamos de lar…
Teria sido tudo tão fácil,
Se apenas me fizessem só chorar…
Sempre me disseram como isto iria acabar,
Num instrumento de canções de “embalar”…
É duro, mas tão duro…
Agora, eu vejo o céu luzindo,
Em tons divergentes de azul,
Bem, nestes dias,
Apenas senti a tua falta,
E de noite quando fico insana,
Se ao menos pudesses voltar…
mas isso é uma das coisas,
Que sei que não vai mudar.
Até me tornar uma púbere colocada…
Isso está fazendo o meu coração destilar
É tudo tão duro…
Actualmente. Dizem-me que vou delinear um coração.
E nós encontraremos o útil…
Mas eu fiz minha recente viagem,
Para estes lábios joviais,
Apostando tudo que tinha em ti…

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Revolta, injustiça - DESFORRA!!


A vida é algo precioso,
Quando a temos não a queremos.
Quando nas tiram,
É que nos apercebemos.
Isto não é sempre assim
Verdade seja dita,
A morte é liberdade e,
O começo do fim.
A vida é algo precioso,
Que quando a temos,                                    
Não a queremos.
Só quando temos algo,
E nos tiram,
É que percebemos.
Só vale a pena viver quando,
Desejamos algo ter.
Já temos ou,
Queremos alcançar.
O meu é a sede de vingança,
E com razão.
Esta que me foi implantada,
Durante seis anos de imensidão e solidão.
Seis anos caídos, no esquecimento.
De uma vida destruída por terceiros,
Que hoje alegram-se com o que arruinaram.
E o que são,
Disso nasceu uma bastarda,
Extinguindo o que já era pouco,
E se tornou em nada.
Vivo com a certeza da vingança no coração,
E com a sede de punição.
Enquanto não passarem pelo mesmo,
Que me fizeram,
Não irei descansar!
A vingança é um prato que se serve frio.
Demora, fica esquecida no esquecimento,
Mas nunca, já mais morre!
Quando me vingar e ver os outros,
A passarem o mesmo,
Saberei que sub vigorar.
E a minha vingança poderá,
Em fim descansar…

terça-feira, 19 de junho de 2012

O resgate do coração


Onde vais?
Onde vais, minha linda?
Quero saber, eu tenho de saber...
Vais embora sem uma palavra, um recado,
E seguidamente a minha cabeça martela como um trovão estrondoso.
Abandonas-me com uma angústia bem funda no coração,
Devias de ver-me chorar a noite inteira.
Todos dizem:
- Que vergonha!
O que tem de errado?
Ouvi dizer que ficavas flutuando por aí até o amanhecer,
Estou-te esperando noite e dia...
Tens de quebrar este silêncio,
Precisamente como um rio decorrendo pró mar,
- Não há nada de errado num homem chorar,
apenas não é comum.
Responde ela correndo de volta para mim.
Vem não me deixes de novo sozinho...
Salva-me...
Volta e enxuga as lágrimas que chorei por ti,
Volta só tu podes parar esta agonia no meu coração,
Volta e ajuda-me a transitar a noite a salvo.
Ensina-me o que amor,
Mas não me firas,
Nunca...
É que já não sei,
Por que a outra foi tão injusta,
Lhe dei o meu amor,
Mas não se importou,
E o que é errado,
O que é amor,
Eu também não sei,
O que te posso dizer,
É que devemos ser bom um para o outro,
E eu não vou embora...
E não quero,
Nenhum outro amor,
Nesta vida, neste tempo.
Vamos estar juntos,
Eu necessito de ti sempre,
E isto é que é amor!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Que delícia


Curso livre de Verão de Cultura Alemã


Departamento de Estudos Germanísticos
-Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa-


CURSO "CULTURA ALEMÃ EM DIÁLOGO - PRÁTICAS E PERSPETIVAS"
2 - 13 julho 2012


O curso pretende facultar uma introdução ao variado panorama cultural da Alemanha e dos países de língua alemã, bem como uma breve iniciação à língua alemã. Não pressupõe conhecimentos de alemão.


Destinatários: O curso destina-se a profissionais do jornalismo, do turismo, docentes e alunos universitários, e outros, que estejam interessados num melhor conhecimento da Alemanha e da cultura de língua alemã, bem como a uma iniciação ao alemão.

Docentes: Professores do Departamento de Estudos Germanísticos.

Local: FLUL, Sala 4.

Inscrições: de 1 de Maio a 26 de Junho nos Serviços Académicos da FLUL

Propina: 50 Euros / Para alunos da Universidade de Lisboa: 20 Euros.

Será atribuído um Certificado de Participação no final do curso.



Sessões:



LÍNGUA ALEMÃ
(18.00 - 19. 30 h.):
CULTURA ALEMÃ
(19. 30 - 21.00 h.):
2 julho
Kit de sobrevivência: saudar, apresentar-se, os números...
A Alemanha como sociedade multicultural
3 julho
Os países de língua alemã: geografia, paisagem, cultura
A Alemanha e a Europa
4. julho
A especificidade da Áustria: variantes linguísticas, paisagem e cultura
Berlim, Lugar de Memórias
5 julho
Jogos com a língua alemã / Poesia concreta
O anjo terrível da memória: tolerância e coexistência
6 julho
Música atual na Alemanha
A questão da culpa e a memória europeia contemporânea
9 julho
Fonética alemã
Tópicos da narrativa de ficção após a reunificação da Alemanha
10 julho
No café: pequenas conversas
Como vivem os artistas? A Alemanha e a Cultura
11 julho
Canções alemãs do romantismo ('Lieder')
Gerhard Richter e a heterogeneidade do pintar
12 julho
O panorama teatral da Alemanha
O que há para lá do horizonte? Werner Herzog e o filme documental
13 julho
Especialidades culinárias dos países de língua alemã
Expressões idiomáticas em contraste: alemão e português



FLUL - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Alameda da Universidade
1600 - 614 Lisboa

Contactos:
Secretariado de LAC (FLUL)
9.30 - 18.00h
Email: secretariadoLAC@fl.ul.pt
Tel.: 21 792 00 51/81/49