domingo, 17 de junho de 2012

Qual a razão para não morrer? O que me prende aqui!


Desci ao Inferno,
Olhei para o céu,
E apenas vi o negrume de minha alma sendo destruída,
Meus pensamentos reprimidos
Senti a dor de meus próprios sentimentos distorcidos,
Sem liberdade para pensar,
Passo todo este tempo com medo do mundo,
Sou repugnante,
Sinto-me repugnante,
Tento esconder as minhas cicatrizes de todos,
Mas não consigo evitar ficar cada vez com mais,
Sento-me no canto da sala,
Nojento, Escuro, Sujo,
Meu corpo confunde-se,
Agora com toda a carne pútrida.
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Tive hoje nas minhas mãos
Uma radiografia da minha alma
Onde me vi
Até o mais longe que pude
Vi os meus pontos frágeis
Os meus medos
Minhas angústias
Vi o meu medo de amar
As minhas carências
As minhas frustrações
Hoje senti na pele
Nas mãos trémulas
A prova suficiente
Da minha debilidade
E deu-me vontade de compensar
Os erros
Esta forma de estar...
Procurando um motivo profundo,
Que me tire da solidão,
Atinja rápido o meu espírito,
E me abra o coração.
Um amor, um conto selvagem
Tira-me da solidão
Pois já, cansei de sofrer.
Choro lágrimas de sangue,
Pela minha alma ferida de dor.
À noite num sussurro,
Chamo pela morte ansiosa.
Fazendo com que,
Os fantasmas me assombrem.
Enquanto o meu anjo não chegar
As minhas mãos ficam tão frias
Mas a dilecção vai-me salvando.
Enquanto tu não chegas
Eu tento mudar a verdade
Por toda a eternidade.
Mas a minha alma tornou-se tão misteriosa,
Que temo lacerar…
Será que uma alma tão fria
Poderá um dia amar e acreditar?
Talvez um dia estaremos juntos
Para toda a eternidade
Pois a vontade de estar contigo
E maior do que a verdade.
Mas agora, neste momento eu só quero a liberdade!!!!! que só a morte me proporcionará.

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