domingo, 3 de junho de 2012

Uma ida ao Hospital em Portugal...



O Sistema de Saúde Publica em Portugal está putrefacto e só caminhará para a podridão. Facto comparável a olhos vistos, bem como estatisticamente. Ao encontrar-se no 25º lugar, quatro posições abaixo do lugar ocupado em 2009. Em comparação com a qualidade de Serviços prestados pela Holanda, seguida da Dinamarca, Islândia, Luxemburgo e Bélgica. Pois em Portugal, as principais  falhas anti-racionais do Sistema de Saúde assenta nas esperas extensíssimas, redução da comparticipação de medicamentos relevante, dificuldade no acesso a fármacos inovadores e uma enorme “estagnação” económica como de moral por parte da classe de políticos que exacerbam a palavra democracia e direitos de igualdade. Quando na verdade um doente vai ao Hospital, a uma urgência e entra à 1h30 da manhã para só voltar a sair 9horas mais tarde. Se o doente for à urgência para ser tratado e supostamente “salvo”; a função para que todos os médicos estudam, na realidade foi à apenas urgência para morrer de forma mais condescende, que em casa na insipiência.
Não se admite que um doente vá às urgências queixando-se de dores de garganta, aflição respiratória, surdez num dos ouvidos, tensão alta e tosse indisciplinável, para passar 3h em espera, medicado apenas para a pressão arterial e quando finalmente é examinado após a Triagem, seja encaminhado para casa medicado com Paracetamol. Um  fármaco com propriedades analgésicas, mas sem propriedades anti-inflamatórias clinicamente significativas. Quando vê-se claramente que o doente está com uma amigdalite e uma otite. Afinal para quê estão os jovens médicos estudando?
E não será este medicamento que resolverá o problema. Tanto não foi, que no dia seguinte ao final do dia, o doente teve de regressar pela segunda vez e desta vez para ser medicado dignamente, tenha que ter esperar mais de 9h. E melhor ainda, tenha de ser transferido para outro Hospital, com a especialidade e ao chegar o Hospital de admissão, nem saiba da situação. E sujeite o doente à espera de uma consulta de urgência de Otorinologia que só abre às 8h da amanhã. Quando o doente está desde às 5h da manhã no serviço, por envio do Hospital sem a especialidade. Isto é vergonhoso. Não é à toa que alguém de idade quando tem de se dirigir ao Hospital se amedronte. Quando transpõem aquelas portas sinuosas, raramente voltam com vida. Eu que o diga, que já lhes passei por elas não faz muito tempo e ia morrendo e nem sou de idade! E o meu avô que entrou fazendo um AVC, e foi enviado para casa com uma Desidratação?!Por favor. À custa destes erros médicos e destas condições lastimosas em que se encontra o Sistema de Saúde Publico, que o meu avô morreu com um derrame cerebral. E muitos mais continuarão!
Afinal, pergunto eu: Por que razão se fez o 25 de Abril?

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