sexta-feira, 20 de julho de 2012

SW tmn com a Galp


Prémio Eduardo Lourenço 2012


Encontram-se abertas as candidaturas à 8ª edição do Prémio Eduardo Lourenço, galardão instituído pelo Centro de Estudos Ibéricos destinado a premiar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cooperação e da cultura ibérica.

O Prémio, no montante de 10.000,00€ (dez mil euros), será atribuído por um Júri constituído pelos membros da Direcção do Centro de Estudos Ibéricos (Reitor da Universidade de Coimbra, Reitor da Universidade de Salamanca e Presidente da Câmara Municipal da Guarda) e por mais oito personalidades sendo, no presente ano, presidido pelo Reitor da Universidade de Salamanca.

Personalidades de relevo de Portugal e Espanha já foram galardoadas nas anteriores edições:  Maria Helena da Rocha Pereira, Professora Catedrática de Cultura Greco-Latina (2004), Agustín Remesal, Jornalista (2006),  Maria João Pires, Pianista (2007),  Ángel Campos Pámpano, Poeta (2008), Jorge Figueiredo Dias, Professor Catedrático de Direito Penal (2009) e os Escritores César António Molina (2010) e Mia Couto (2011).

Qualquer instituição ou pessoa pode enviar propostas de candidatura até 21 de Setembro de 2012 para o Centro de Estudos Ibéricos, podendo o Regulamento ser consultado em www.cei.pt

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O Principio e o Fim do Inferno II: Autora: Sara Gonçalves - excerto 10


-    Vou mostrar-te algumas coisas.
-    Olha bem pra elas, de acordo?
-    Amanhã vemo-nos ás quatro.
-    Doutor, já que parece ser um cavalheiro queria saber a que horas sai do trabalho hoje.
-    Bem, a Rose é a minha última paciente de hoje.
-    Talvez seja agora mesmo.
-    Porque quer saber?
-    Na verdade, tenho de ir a igreja.
-    Podia levar a Rose até um táxi, por favor?
-    Avó! Posso ir sozinha.
-    Cala-te.- disse-lhe a avó piscando-lhe o olho.
-    Claro que sim, não há problema.- disse ele embaraçado.
-    Obrigado, doutor.- disse a avó.
-    De nada.- respondeu o médico psiquiatra.

Aquele pesar…


Parece que foi ontem que vi o seu rosto,
Choramingando o quanto lhe custava,
Mas eu não lhe liguei,
Se eu apenas soubesse o que sei hoje…
Eu ter te ia protegido em meus braços,
Eu tentaria tirar-te o sofrimento,
Não haveria nada que não fizesse,
Para ouvir seu som de novo,
Às vezes quero tocar-lhe,
Mas sei que não está lá.
Disseram-me que chorar não te trará,
Porém eu sinto-me arruinada por dentro,
Mas não quero admitir,
Às vezes só quero, esconder.
Alterando o conteúdo,
Quero agraciar-te por tudo que fazes,
Perdoar todos os erros,
Me desculpar por te culpar,
Por tudo que não consegui fazer,
Eu feri-me a mim mesmo por te ferir.
Porque sinto falta incontestável,
E é tão difícil dizer adeus,
Quando isso traz regras.
Me dirias que estou errada?
Me ajudarias a entender?
Estás-me observando?
Estão orgulhosos de quem sou?
Não há nada que eu não faria,
Para ter apenas mais uma possibilidade,
Se eu tivesse apenas mais um dia.
É perigoso,
É tão inseguro,
Tentar e voltar no tempo.
Então dizes:
- Qual é a incógnita desta vez?
- Eu não sei.
Bem, talvez esteja atónita,
Penso nisso a toda hora,
Não consigo parar de pensar.
Quanto mais vai demorar para curar isto?
Só para curar porque não posso ignorar.
Faz-me querer mudar e me defrontar,
Senão, não saberei mais nada sobre amar.
Sou uma esfera de neve decorrendo,
Imbecilmente á nascente,
Derretendo debaixo do céu azul,
Amarrando a luz do sol,
Amor deslumbrante.
Mas eu rendo-me,
Eu não tenho a intenção de magoar-te,
Mas eu não tenho como atingir o teu grau d’amor.
Essas missivas de relâmpagos entre a nossa vida,
Significa que nunca estamos sós,
Nunca estaremos…
Compete então ao amor estabelecer o eterno em nós.


A quem não vai voltar mais...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

A exactidão poetisa dum simples sonho longinquamente próximo…


Quem pode dizer com certeza,
Algo que de menos certeza tem,
Como as lembranças por exemplo?
No fundo da calmaria,
Eu consigo…um ditame...
Pode ser,
Que seja apenas o amor eterno,
E me olha lá do alto.
Desejo esta noite ver-te sorrir,
Mesmo que por pouco tempo.
Para saber que ainda estás aqui.
Um soprar de distância não é aquém,
Onde repousas gentilmente adormecido.
Aqui, dentro do meu sonho,
Não é a fé de acreditar,
Que quaisquer decretos podem ser concedidos.
Enquanto o meu coração te abraça,
Numa única batida de disjunção,
Eu prezo tudo aquilo que me deste,
Todos os dias.
I believe,
That angel will understand,
That our love will survive,
And will never leave.
Forever

A escuridão da noite


E o meu relógio ocupa a noite toda.
 Não sinto a Natureza lá fora,
O meu quarto é uma coisa escura,
Com paredes vagamente brancas.
Lá fora há um sossego como se nada existisse.
Só o relógio prossegue o seu ruído.
E esta pequena coisa de organizações,
Que está em cima da minha mesa,
Abafa toda a existência da terra e do céu...
Quase que me perco a pensar o que isto significa,
Mas estanco, e sinto-me sorrir na noite,
A Única coisa que o meu relógio simboliza,
Ou significa…

Feel The Night 26 de Julho


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O Principio e o Fim do Inferno II: Autora: Sara Gonçalves - excerto 9


A Rose estava com sorte a seu favor, por enquanto. Pois para azar do servo a árvore que ia cair, caiu-lhe em cima e transformou-se em pó. E os espiritos de Satan cada vez estavam mais proximos.
-    Oh, não os espiritos...- disse a Rose correndo.
-    O que é isto?!- perguntou a Vénus.
Os espiritos acompanhantes dele estavam cercando-os, ela tinha de se apressar. O Orroz deu o Felipe a Vénus e mandou que ela fugir.
  Nesse momento o João Pedro apareceu e deu um pontapé na cara do Rodrigo, e outro quando se levantou etc. O Rodrigo ao levantar-se, o João Pedro ia espetar-lhe uma faca, este deu-lhe uma joelhada no braço para ele soltar a faca. O João Pedro fingiu cair no chão, tirou uma navalha e feriu o Orroz na perna, caindo no chão. A seguir agarrou-a Vénus que tinha nos seus braços o Felipe, e apontou-lhe a navalha.
  O Rodrigo, muito rapido apanhou a faca que estava no chão, mas este disse:
-    Quieto, ou os dois morrem!- disse o João Pedro.
  A Vénus deixou cair o fio da Rose, pela mão. O fio ao escorregar-lhe pela mão ganhou vida e enrolou-se no pescoço do João Pedro. Fazendo com que "voa-se" por cima dela. Transformando-se numa cavaleira igual a mãe, e matou-o. 
  Quando isso aconteceu a Rose tinha chegado e visto, logo percebeu quem ela era...
-    Por quê não me disseram nada?
O Rodrigo ouvindo isto levantou-se lentamente pelo corte que tinha na perna e pelos pontapés que tinha levado. A Vénus olhou para ele, ele olhou para a Rose e a Rose olhou para ele.
  De repente o Satan apareceu e beijou-a, para ficar enfraquecida...

domingo, 15 de julho de 2012

Aurea - Passatempo golden voice


Entrem: http://www.seat.pt/content/pt/brand/pt/news-and-events/aurea/golden-voice-talent-competition.html?soccmp=Aurea:seat:SEATpagepost:12julho
 e votem  Inês Gambôa "Okay, Alright" Aurea ou participem também.

Solitária…apenas solitária


Dói-me ouvir dizer que nunca pretendi ficar.
Hoje não resta mais nada e esta é a razão:
Não existe muita coisa para se acreditar,
Se é tudo igual.

Descobri sozinha
Tudo o que havia perdido.
Agora que estamos separados
Vejo exactamente quem és
E sempre serás.
E eu…aquela que continuará sempre odiando.

Quando só sobra um,
E outro navegando para longe.
Pouco há a fazer…
Que jogo tolo, temos jogado…
Mas ainda não me deixaste cair.

Nos esforçamos tanto,
E eu escondo o rosto atrás da dor,
Não é que te implorasse para ficar,
Simplesmente. Navego para longe,
Porque este não é o meu lugar.
Deixei a dor consumir-me,
E distanciar o amor que poderia sentir.
Custa-me ouvir dizer no que me tornarei,
Quem verdadeiramente sou e onde
Vou perder.
O monstro que eu hoje sou,
E não sou capaz de desligar,
Pelo medo da dor…
E se o fizer, matar-me-á!

Doze “ alvuras ”


No começo não havia nada,
Um espaço no meio, e tão vazio…
Mas entraste, acendendo as luzes,
Criando o que veio a ser o último beijar,
De lábios…
Antes de eu poder agir…, por favor

Eu juro, se…antes de acordar,
Embora esteja caminhando pelas sombras,
Estás comigo e me confortas.
Deita-me agora, é hora de dormir,
Mas antes disso, restaura-me, abriga-me,
Por favor, juro, de joelhos,
Juro que será o último…
Se um dia embarcares,
Não, quero ir…,
Estamos sobrevivendo por um fio,
Na esperança de que não vais,
Abandonar-me.
Vou chegar…aqui, cara a cara,
Apenas dois fechados num abraço,
Entendi mal, estás pronto.
Posso sentir a tua paixão e o teu amor.
- Então, pelo que esperas?
- Eu sou o amor que procuras, desde o dia em que fui feito,
Fui feito de madeira e pedra, para quando a garra árdua da morte,
Vier aqui para te levar, ser sólido,
Veemente resistindo em permanência.
Mas nunca ninguém fez um esforço…,
Uma mágoa final.
Luzes ofuscantes guiam o meu caminho,
Liberta-me deste estado de mágoa…
- Nós seremos os únicos que permanecerão, quando tudo for debelado[1], meu amor. Nós somos invulgares. Dissemina-me.
Mas… Chiuu – silencia-me, propendo[2] beijo vivaz. – Não há “mas”,
Apenas agora, aqui e eu,
Amo-te, jamais olhes para trás, sê o meu rumo agora, meu amor.
Somente sê minha, minha vida e paixão.


[1] Expurgado, derrotado
[2] Intenção de dar, mostrar iniciativa, inclinando-se para…

Negação


O tempo passa,
E eu continuo olhando pela mesma janela,
De à, 18 anos.
Não sou perfeita,
Mas continuo tentando,
Porque foi isso que disse,
Que faria desde do início.
Memórias inscritas nas paredes,
Suplícios atrozes espargidos[1] no sopro,
Objectos densos de equimoses,
É pior acabar que começar tudo de novo.
- Esplêndido. Como ainda me consegues surpreender!
Não podemos estar acabados,
Posso ver isso nos teus olhos.
Não, enquanto puder amparar-te.
Há 18 anos que continuo olhando pela mesma janela,
Há 18 anos, que jurei vingança plena.
Foi há 18 anos, que… continuo tentando…,
É pior acabar que começar tudo de novo.
- É preciso muito para te perceber,
Vejo isso nos teus olhos,
Mas não vais cair.
Não, enquanto puder amparar-te.
Pensaste que me conhecerias,
Mas eu não sou perfeita,
Simplesmente continuo tentando,
Porque foi isso que disse…
Não há nada a esconder,
Quando não temos mais nada cá dentro.
Pensaste que saberias combater comigo,
Mas esta guerra não te pertence.
- Por favor não deixes.
Não podemos estar acabados,
Eu sei, que é preciso muito para te perceber,
Mas peço-te, não me afastes de ti, não me deixes ficar de lado…
Paz…
É tão fortificante saber para onde correr,
Saber com quem contar,
Ab-rogarem[2] por nós,                                                    
Cessar as mentiras.
É pior acabar que começar tudo de novo.
- Esplêndido. Esplêndido. Ainda continuas a surpreender-me!
E se te disserem que estás errada?
Não sou perfeita,
Mas continuo tentando,
Porque foi isso que disse,
Que faria desde do início.
Dezoito anos,
 Foi há 18 anos, que…jurei vingança plena.
O tempo passa,
Mas eu continuo olhando pela mesma janela.
- Não! Não podemos estar acabados,
Não, enquanto puder amparar-te,
Não, enquanto puder salvar-te…
Não vais cair! Não vais abandonar-me.
Não, enquanto puder…


[1] Difundidos, envolvidos
[2] Morrerem, suprimirem, eliminarem

O domínio da lua brumosa descrente em mim


A palidez da lua afaga a face,
Esta noite a solidão da terra,
Tranquiliza-me o coração,
Mas...Sim estou isolada,
Agora com a solidão em que me deixas,
Sempre que te vais embora,
Eu não quero que vás, não vás.
Eu sei que vais voltar, mas não quero,
Que voltes, quero que fiques,
Para que nunca precises de voltar...
Quero-te amar, sonhar, sentir,
O calor dos teus lábios,
E esquecer o cansaço de mais um dia…
Não vás, por favor...
Quero acordar com teus beijos,
Quero satisfazer os teus desejos,
Fazer-te voar, sonhar,
Quero ter-te comigo,
Por isso fica, não vás...
Fica aqui comigo para sempre na lividez da lua.
Com a paixão que é tua e que me dás,
Com a solidão da terra que seria minha,
Se aqui não estivesses e com o meu amor,
Que será sempre teu.
Por isso quando a lua empurra o mar,

Beija-me.
Quando a lua sorri no céu,
Beija-me.
Quando a terra se espreguiçar,
Acaricia-me.
Quando a terra se emocionar,
Consola-me.
Quando o vento embalar os troncos
Ama-me.
Quando o vento corre louco,
Crio poesia.
Quando o fogo dançar,
Dançarei para ti.
Quando o fogo queimar,
Serei eu ardendo de amor por ti.
Quando dois lábios se tocam,
Goteia-se paixão.
Quando dois lábios se querem,
Entrega-se o coração.
Presenteia-se a rosa-dos-ventos,
Com lábios puros... sedentos...
Carentes de brisa...
Porque, enfim não é uma inutilização…
Bem sei que querias ser o vento que desliza,
Calmamente no meu corpo,
Que os meus contornos suavizam.
Ser a brisa do meu mar...
A onda que vaza no meu porto,
A maré de amor...
Linda leve, louca!
Ser um fragmento de paz,
Na vida que se alucina,
A chama que o fogo trás,
E que o amor ilumina.
Ah! Se a palavra pudesse,
Ecoar como bafeja o vento...
Estaria neste momento,
Fosse lá onde estivesses...
Uma pétala difusa,
Um segredo a revelar.
Uma nota de magia,
Uma toalha de altar.
Sem sacrifícios nem perdas,
Onde apenas os poemas,
Nos falariam do amar.

Presumível “espacial” datado…


Conheci um idealista autor e distante,
Um franco filósofo teimoso.
Tagarelava apadrinhar criações, opiniões,
Escrevia com alma, com lógica porém com imperfeições.
O tempo ia passando, ninguém o entendia,
Era livre da linguagem, promessas, especulações,
Podiam-lhe chamar para melhor o definir,
Livre prevenido, seguro, determinado,
Um grande sentimental.
Que não vem nas listas,

Dava alegria à vida, coloria-a, desviava-a da rotina.
Antes queria chorar, mas já não tinha lágrimas,
Que me rolassem pela face.
Para me auxiliar o chorar talvez ajudasse,
O que sinto no peito,
E não posso dizer.
O tempo ia passando, ninguém me entendia,
Podiam-lhe chamar para melhor definir,
Um franco filósofo teimoso.
Eu vivia e vivo triste a sofrer,
Estou certa que o riso não tem nenhum valor,
A lágrima sentida é o retrato de uma dor.
Um grande sentimental,
Que não vem nas listas.
Que o destino assim quis,
Que de ti me separasse por algum tempo.

A menina sem palavras… PART 2


O desconhecido só via uma solução. Leva-la consigo para a sua casa até que recuperar a voz. Quando se apercebeu das intenções do desconhecido, quis gritar. Mas a voz não prostrara. Esqueceu-se que não podia protestar. Ele agarrou-a no colo e transportou-a. Todas as tentativas que arremessavam contra ele pareciam imparciais. Nada o desfez.
Um nevoeiro cerrado vendou-lhe os olhos. Mas pelo cheiro, este levava-a pela floresta.
Ela permanecia em alarme. Dividida entre o descanso e o temor. O que mais podia fazer? Jamais conseguiria soltar-se e fugir.
  Dias passavam e a sua revolta ganhara, assas. Tinha sido aprisionada por um estranho e sendo muda. Quem ouviria o seu apelo de ajuda? Ao erguer o rosto banhado em lágrimas, sobressaltada, pela chegada do seu cárcere. O seu coração falhou uma batida.
 Ele pôs-se contemplando-a. Os seus olhos eram de um verde-floresta. E na sua cara surgiu uma expressão de incómodo. Para todos os efeitos enclausurara-a. Não era sua intenção fazer-lhe mal. Mas o que havia de fazer se a desconhecia além de não falar?
- Por quê chorais menina? Eu não vos faço mal. Pensava estar praticando o bem…
Aproximou-se dela e limpando-lhe as lágrimas do seu róseo rosto, desatou-lhe as cordas que a prendiam ali, afastando-se. Se ela quisesse partir, ele não a impediria. Mas ela não o fez. Aproximando-se dele, agarrando-lhe as mãos e por meio de gestos agradeceu. No entanto sentia-se demasiado confusa. Ela não queria mais fugir. Queria ficar com ele. Queria esboçar-lhe um gesto de carinho. Então encostou-se contra o seu peito. Mas foi afastada. Ressentindo-se. Ele ao afasta-la acariciou-lhe a face e sorriu.
- Se o mar a tivesse levado, nós teríamos ficado a perder…
O que lhe estava acontecendo seria um sonho ou um pesadelo? Talvez fossem ambos. Mas junto dele, toda a tristeza desaparecia. Por um lado voltar para o seu lar, ainda que fosse seguro. Só lhe traria de novo tristeza e dor. Por outro, ele era um desconhecido. Enquanto estivesse do seu lado, não estaria em segurança. Mas se fosse malvado, não a teria tratado tão gentilmente.
- Eu sofro a cada instante, atormentado pela memória de um amor que não voltará mais…
Agora entendia o porquê de tanta meiguice. Tinha sofrido um grande desgosto. Começou a sentir-se entristecida. Também ela perdera alguém muito importante.
- Se quiseres ficar, existem regra que terás de respeitar.