domingo, 15 de julho de 2012

Solitária…apenas solitária


Dói-me ouvir dizer que nunca pretendi ficar.
Hoje não resta mais nada e esta é a razão:
Não existe muita coisa para se acreditar,
Se é tudo igual.

Descobri sozinha
Tudo o que havia perdido.
Agora que estamos separados
Vejo exactamente quem és
E sempre serás.
E eu…aquela que continuará sempre odiando.

Quando só sobra um,
E outro navegando para longe.
Pouco há a fazer…
Que jogo tolo, temos jogado…
Mas ainda não me deixaste cair.

Nos esforçamos tanto,
E eu escondo o rosto atrás da dor,
Não é que te implorasse para ficar,
Simplesmente. Navego para longe,
Porque este não é o meu lugar.
Deixei a dor consumir-me,
E distanciar o amor que poderia sentir.
Custa-me ouvir dizer no que me tornarei,
Quem verdadeiramente sou e onde
Vou perder.
O monstro que eu hoje sou,
E não sou capaz de desligar,
Pelo medo da dor…
E se o fizer, matar-me-á!

Sem comentários:

Enviar um comentário