sábado, 13 de outubro de 2012


When the colors fade down... capítulo 11


O dia começava agourado. Os últimos acontecimentos ainda mexiam comigo e me faziam delirar ora de prazer ora de terror. Andrios andava espiando-me e deixando bilhetinhos por debaixo da soleira da porta ou em variadíssimos locais por onde era usual passar. Ele estava noivo porquê me perseguia? O que lhe passava pela cabeça? Ter-se-à esquecido do que acontecera na Serra? Enfim, não eram estas especulações que me azaravam o dia. O despertador não tocara, as chaves de casa desapareceram, perdera o autocarro. Era o meu primeiro dia de trabalho. Que raio de sorte.
Mal chegara ao emprego, só tivera tempo de trocar de roupa e assumir as funções. O hotel hoje estava tão cheiro, que o meu patrono mal teve a ousadia de me vir repreender. Comecei por limpar as áreas públicas. Estava acabando de arrumar o material para me dirigir aos quartos. Quando uma voz masculina imponderada surgiu vinda do final do corredor.
- Hey. Empregada de limpeza. O hóspede do quarto 415 está para chegar e precisamos do quarto arrumado e toalhas na casa de banho.
O quarto era grande e majestoso, possuidor de uma vista fabulosa para o horizonte da cidade. Quando me apercebera de alguém entrando no quarto. Parecia estar ao telemóvel tendo uma conversa de negócios, isto pelo facto de estar falando noutro idioma. Rapidamente. Pus as mãos ao trabalho
O homem penso eu, somente me notou porque estava de joelhos esfregando uma carpete do outro lado do quarto.
Os longos cabelos cor de fogo presos num sumptuoso rabo-de-cavalo, com algumas mechas de cabelo caindo sobre a sua cara eventualmente por se terem soltado com o esforço despertaram nele um fogo desconhecido. Não era do seu carácter ter este tipo de atracções ou atitudes vendo outras mulheres.
- O que a senhora faz aqui? – Perguntou uma voz grossa e zangada.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Aplaco...



Cresci tutelada da multidão,
Durante a embriaguez,
Olhando apenas pelo rasgão.
Sonhando com o que poderia suceder,
Se terminaria feliz.
Tentando alcançar o máximo.
Mas quando arrisquei falar,
Senti como se ninguém pudesse ouvir.
Queria estar aqui…,
Mercê tão errado…
Então porquê não escapar?
Abrir as asas,
E aprender a voar.
Foi então que a tempestade,
Caiu sobre mim,
E o espírito de quebrar.
Como se pode ver, eu perdi…
Falha não dar com o erro.
Mas o tempo esclareceu tudo,
Tudo ao meu redor ficou estático.
Eu farei um pedido, arriscarei, mudarei
e escaparei!
Mas não me esquecerei do lugar de onde vim.
Fora da escuridão,
E ou dentro do sol.
Não esquecerei as pessoas que amo!
Correrei riscos, apostarei, modificarei,
e permanecerei!
Dita, experimentar dizer,

Que não existia nada errado. 
Visceralmente espraiada e isolada. 
Todavia a mensagem estava aqui tão clara de se ver!

Edifícios, centenas de andares,
Interveniente, gargantas giratórias.
Talvez não saiba onde me levarão,

Mas tenho que continuar, tenho de ficar…,
Ainda que não seja fácil.
Quero sentir a brisa quente,
Dormir sob uma tamareira,
Sentir o vibrar do oceano,
Subir no comboio rude,
Viajar num jacto!

Correr o risco, arriscar e escapar!
Fora ou dentro da treva astro-rei.
A tempestade torna-se clara,

E percebi…eu não aposto…
Mostrai-me como viver e assegureis,
Não me abandonar!





quarta-feira, 10 de outubro de 2012

terça-feira, 9 de outubro de 2012

ANA lança 11 bolsas para o ensino superior


“No âmbito da sua Política de Responsabilidade Social, mais concretamente no apoio às comunidades envolventes dos aeroportos, a ANA vai ajudar 11 alunos carenciados a realizar o sonho do ensino superior já no presente ano lectivo.
Com um valor de 3000 euros anuais, pagos em 10 prestações mensais, as Bolsas ANA Solidária destinam-se a alunos do 12.º ano das escolas circundantes dos aeroportos, apoiando-os durante a frequência do 1.º ciclo de Bolonha.
São candidatáveis os que tenham tido bom aproveitamento, com média igual ou superior a 14 valores, residir numa freguesia limítrofe de um aeroporto da ANA e ter frequentado o último ano do secundário numa escola pública sediada em concelho limítrofe de um desses aeroportos. Também têm que ter até 20 anos e ser economicamente carenciados, com um rendimento per capita do agregado familiar não superior ao salário mínimo nacional.
O prazo de candidatura termina a 31 de Outubro, através do email:  bolsasana@ana.pt

The Cake Show - Salão de Pastelaria Artística - 14 Outubro


O The Cake Show regressa a 14 de Outubro ao Hotel Altis Lisboa. Cakes, Cup Cakes, pop Cakes e Push Cakes serão os grandes anfitriões da próxima edição do evento exclusivamente dedicado à arte de pastelaria artística, que alia uma área de exposição, com workshops e demonstrações.Consulte aqui o PROGRAMA<http://emailmarketing.megasites.pt/mwwatabqmwalahjavauheq/click.php>


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WORKSHOPS
A Isto Faz-se irá realizar no decorrer do The Cake Show workshops de modelagem com duração de 2h cada sobre os temas modelagem de uma bruxinha, de um ursinho e de uma peónia.

Saiba todos os detalhes AQUI<http://emailmarketing.megasites.pt/mwqadabqmwazahjarauheq/click.php>

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WORKSHOPS INFANTIS
Os futuros pasteleiros e cake designers nascem no The Cake Show. No próximo 14 de Outubro traga os seus filhos para participarem gratuitamente nos workshops infantis promovidos pela My Cake Store.
Saiba todos os detalhes AQUI<http://emailmarketing.megasites.pt/mwqadabqmwazahjarauheq/click.php>




Garanta o seu lugar no evento mais doce do país, basta registar-se AQUI <http://emailmarketing.megasites.pt/mwyacabqmwalahjavauheq/click.php>

Ajude-nos a construir a maior comununidade de pastelaria artística nacional. Aceitamos as suas ideias, sugestões, técnicas e fotografias. Siga-nos no facebook <http://emailmarketing.megasites.pt/mqsavabqmwacahjatauheq/click.php>




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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

When the colors fade down... capítulo 10


Malditas férias de Natal. Fiquei pior do que se tivesse ficado aqui, trancada no meu quarto. Sem um único raio de luz para perturbar a minha escuridão total. Para piorar tudo e mais alguma coisa. Ele não me sai da cabeça. O que se passou entre nós atormenta-me de dia e de noite. Por estas alturas ele e a asquerosa já devem ser casados e estar em lua-de-mel. Enfim ele é um gajo concretizado. Como sempre me ameaçou ser. Antes de cortámos ligações. Mas uma coisa é certa não acabarei como uma freira até porque disso não tenho mais nada e ele nunca será realmente feliz por muito que aparente ser.
            O destino é mesmo muito fodido. Hoje ao voltar do meu emprego e atravessar a rua. Vi-o. Bem diante dos meus olhos. Por pouco não me atropelara. Carro dispendioso, roupas caras e sorriso cínico. Não deve ter sequer reparado que era eu naqueles trajes desgastos de trabalho nas limpezas.
            Pouco passava da hora de jantar quando tocaram à campainha do meu prédio e ouvi do outro lado do interlocutor a voz de um homem. Dizendo que tinha uma encomenda para mim. Estranhei muito aquela situação, mas desci para checar. Quando não é para meu espanto, um cartão com o meu nome em letras gordas debaixo da porta e um vulto fugindo por entre as sombras da rua.
Olá Mirelle. Eu não te esqueci. Nunca o farei. E não penses que não te vi esta manhã quando atravessaste a rua. Sei bem o que fiz. Mas tu ainda e desta vez serás minhas…”

domingo, 7 de outubro de 2012