Como poderia eu saber?
Como? Diz-me.
Como podia eu imaginar tal coisa?
Que perde-lo-ia para sempre.
E como consequência me desgastaria assim
simplesmente...
Porém, acho que parte de mim já o sabia.
Na verdade no momento em que me virou as costas,
Soube de imediato que tudo tinha mudado depressa
demais.
Um passado junto queimando e virado cinzas.
Todavia a pior parte disso não foi perdê-lo. Foi perder-me.
Alguns erros vindos de atrás,
Eu estava na tua trilha, vendo-me sozinha,
avançaste.
De tudo fizeste para não me dar saída.
E mesmo assim não te importaste com a ilação...
E acho que gostei disso,
E, quando me apaixonei intensamente,
Dei um passo atrás.
Aproveitaste
a minha recaída e esgueiraste-te.
Eu
sabia desde o começo que serias um problema para mim,
Agora
eu vejo,
Agora
eu percebo,
E
agora eu aprendi.
Nada de desculpas e nada de choros.
Oiço sussurros na rua que me dizem: que havias partido
faz tempo.
E nesta miscelânea, a
piada aqui fui eu!
Sofro
o choque do medo e da verdade.
E
pergunto-me: Qual é o proprósito de tudo isto?
Virá a pagina, dobra a esquina.
A etapa seguinte da tua vida anda por ai,
Perdida por este mundo esperando fatigada por ti!
Anda. Procura. Encontra-me por
fim...