segunda-feira, 16 de dezembro de 2013


Ortotanásia

A melhor volta aquém…
Não consegues ver?
Agora sei que chegou o fim,
Mas já, o sabias desde o começo!
Não quis acreditar que era verdade,
Estava sozinha de novo.
Porém, o relógio continua girando,
Esperando
Ouve a minha voz, soprada pelo vento,
Despedaçaste o meu coração,
Antes de ires sem arrependimentos!
Chorei por ti, lágrimas de sangue,
Dizes que levo isto muito a sério,
E tudo o que te pedi foi compreensão…
recordo-me de momentos,
A vida foi curta para o romance…
… um pedaço de coração retalhado.
Estou desprezando tudo!
A guerra acabou!
O retorno de um soldado…
Estou deixando tudo para trás,
Sem mais esperas!
Estilhaçaste o meu coração a cada dia,
Sem pudor…
Eu aguardei por tanto tempo,
Criatura fátua...


A mentira...da mentira

Nunca olhes para trás porque isso dói!
No meu coração frio,
Eu sinto o gelo…
Nunca olhar o pretérito!
Sinto a ignorância sobre mim,
O frio no coração,
E está tão frígido que o meu cabelo regela.
Fustigando a minha cara, a minha pele.
Às vezes arrependo-me,
Pois, o amor verdadeiro de alguma forma,
Me abandona assim, tem de ser…
Lágrimas gélidas sobre o meu couro,
Lembranças suspensas de biografia,
Às vezes vejo o transacto,
Tão puro como se me respeitasse…
Nunca olhes para trás porque isso magoa!
Nunca olhar o transcorrido!
O frio no coração,
Faz-me sentir a minha ignorância…
Serei na verdade um cúmulo de dejecto volúvel?
Físico putrefacto sem alento?
Mente sem intelecto excelso?
Que criatura enfim, agora?
Uma imundície aléns, e epílogo!
Por que é que a vida nos enreda?
Ter de partir e não poder sorrir?
Sem nunca poderes mudar, tão pouco tentar?!
Mentiras!
Sozinha estou próxima ao tártaro,
Evocando as avalanches minguadas joviais…
Mas não posso ficar assim,
Deitada nos cocurutos fantasiando sem remate…
Por que é que nos seringam sem poder ser feliz?!
Sozinha tentando…Junto ao Adeus!


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