Blog dedicado à Postagem de artigos, pensamentos, poemas, pequenas histórias e desabafos da sociedade moderna e muito mais, com o objectivo de mostrar casos, factos e idealismos.
sábado, 27 de abril de 2013
"Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti"
So Cold and so Dead... Capitulo 10
“ Está bem, meu amor ”. –
Respondeu ele beijando-me de relance e saindo. O que fui eu fazer desta vez?
Como pude ceder aos seus encantos? Mas foi tudo tão diferente.
Não
irei suportar outra desilusão Tenho de me precaver. As aparências iludem. Ele
disse que me amava. Não pareceu estar a mentir. Então porquê não o fez antes?
De repente deu-me um calafrio no
estômago. Nós não usámos protecção. E se acontecer... eu ficar grávida? Não.
Isso não vai acontecer. Não pode. Pode?
“ Será que não? Não ias gostar? ”
- Lana? Estás bem?
– Perguntou-me uma voz.
Ao
que parece adormecera no chão da sala durante as minhas quimeras. Que vergonha.
- Aconteceu alguma
coisa Lana? – Perguntava-me Alessandro preocupado.
- Não. Apenas
adormeci. Tudo o que está acontecendo, tem mexido muito comigo. – Respondi
erguendo-me. – Não estejas preocupado. Boa noite Alessandro.
- Espera Lana! –
Disse aproximando-se de mim.
Alessandro
agarrou-me pela cintura e apertou-me contra o seu corpo. Estava quente e tenso.
Depois agarrou-me na nuca e beijou-me. Parecia desesperado e amedrontado.
- Oh Lana tu
deixas-me louco. Deixas-me fora de mim. Não consigo controlar mais os meus
sentimentos por ti. Sê minha...
"Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti"
Hearts
"Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti"
quinta-feira, 25 de abril de 2013
So Cold and So Dead ... Capitulo 9
Ultimamente Alessandro
andava muito estranho. Desde aquele passeio na praia. Algo havia mudado. Podia
notar o seu afastamento, o desconforto perto de mim. Será que... ele lembrou-se
de algo? Não. Será?
- Lana. – Disse Alessandro
ao ouvir-me abrir a porta.
- Olá Alessandro.
Estavas à minha espera? – Perguntei disfarçadamente.
- Sim. Temos de
falar. – Respondeu-me ele com voz grossa.
- Passa-se alguma
coisa? O que aconteceu?
- O que
aconteceu... é que tu tens-me mentido todo este tempo.
- Como assim? Do que
estás a falar?
- Eu lembrei-me do
passado. Eu sei que nós nunca fomos nada. Por que razão te deste a este papel,
depois de tudo que aconteceu? Como pudeste ser tão amável comigo? O que é que
se passa contigo Lana? És burra?
- Eu ajudei-te. E
tu ainda me insultas! Tens razão, sou mesmo uma saloia. Eu devia era ter-te
virado as costas tal como me fizeste em França. – Atirei-lhe à cara subindo
para o meu quarto.
- Onde pensas que
vais Lana? A nossa conversa ainda não acabou!
Corri para o meu
quarto e fechei a porta. Não estava preparada para isto agora. Porém ele
impediu-me de conseguir tranca-la.
- Lana! Pará de
fugir de mim. – Disse agarrando-me um braço. – Eu só quero perceber.
- O que é que tu
queres perceber? – Perguntei cabisbaixa.
- Qual a razão para
fazeres tudo isto por mim? Logo eu. Sabes muito bem que eu não presto.
Não sabia o que
fazer. O que lhe responder. Nem eu percebia, o porquê do destino nos juntar sempre.
Não éramos compatíveis. No entanto...
- Responde-me Lana!
Eu preciso saber.
Foi então que
perante o meu silêncio, ele me puxou para mais perto de si e me beijou. Ao
início resisti, mas depois comecei a corresponder-lhe. Foi tudo tão rápido que
quando dei-me conta Alessandro empurra-me até à cama. Enquanto me beijava o
pescoço e traçava um linha imaginaria até ao decote da minha camisa em voile de
algodão.
- Não pára
Alessandro. – Disse tentando afasta-lo.
- O que se passa
Lana? Tu queres-me tanto quanto eu te quero a ti. Não podes desmenti-lo.
- Eu... eu não
posso. Não consigo. Deixa-me em paz. Já não me usaste que chegue!
- Lana. Lana olha
para mim. – Pediu-me ele segurando no meu queixo. – Desta vez é tudo diferente.
Eu percebi com todo este tempo que... Eu amo-te Lana. E sei que sou correspondido,
caso contrário, tu não estarias aqui comigo agora.
O
meu mundo desmoronou perante aquelas três palavras. Oh vida macabra a minha.
Um olhar. Um
carinho. Um beijo. E aconteceu a nossa união... entre beijos vorazes e
esfomeados. Sussurros de amor e descobertas íntimas... uma onda de prazer
delirante.
“ Já era hora de se unirem, o destino tarda mas não falha
”
"Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti"
terça-feira, 23 de abril de 2013
"Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti"
segunda-feira, 22 de abril de 2013
O meu universo, cine
Em sonhos ele cantava
para mim,
E em sonhos ele vinha,
Chamando o meu nome.
E neste labirinto onde a noite é cega,
A trama da criação é pura quimera.
As sombras ganham vida,
Os mortos erguem-se das sepulturas,
O impossível acontece...
A sincronicidade, o mítico e o belo iniciam,
fogosamente a sua dança fulminante e fascinaste.
Os medos convertem-se em coragem,
Os presos absorvem liberdade.
Cada noite, cada dia, cada manhã,
Um novo sonho onírico nasce e culmina na realização de um panorama,
Repleto de magia e encanto, aonde o simbolismo é percebido.
Um céu imortal,
por onde passam a vida e a morte,
em batalhas caladas.
Almas doloridas e sem norte que choram...
Nos arquivos dispersos reclamam de fome,
Implorando que tu: - Oh arte prosápia, extraias as essências de acção latente da concepção,
sedução esta que só tu tão bravemente sabes fazer.
E assim surges tu, adorado Cinema.
Chamando o meu nome.
E neste labirinto onde a noite é cega,
A trama da criação é pura quimera.
As sombras ganham vida,
Os mortos erguem-se das sepulturas,
O impossível acontece...
A sincronicidade, o mítico e o belo iniciam,
fogosamente a sua dança fulminante e fascinaste.
Os medos convertem-se em coragem,
Os presos absorvem liberdade.
Cada noite, cada dia, cada manhã,
Um novo sonho onírico nasce e culmina na realização de um panorama,
Repleto de magia e encanto, aonde o simbolismo é percebido.
Um céu imortal,
por onde passam a vida e a morte,
em batalhas caladas.
Almas doloridas e sem norte que choram...
Nos arquivos dispersos reclamam de fome,
Implorando que tu: - Oh arte prosápia, extraias as essências de acção latente da concepção,
sedução esta que só tu tão bravemente sabes fazer.
E assim surges tu, adorado Cinema.
"Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti"
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