segunda-feira, 22 de abril de 2013

O meu universo, cine


Em sonhos ele cantava para mim,
E em sonhos ele vinha,
Chamando o meu nome.
E neste labirinto onde a noite é cega,
A trama da criação é pura quimera.
As sombras ganham vida,
Os mortos erguem-se das sepulturas,
O impossível acontece...
A sincronicidade, o mítico e o belo iniciam,
fogosamente a sua dança fulminante e fascinaste.
Os medos convertem-se em coragem,
Os presos absorvem liberdade.
Cada noite, cada dia, cada manhã,
Um novo sonho onírico nasce e culmina na realização de um panorama,
Repleto de magia e encanto, aonde o simbolismo é percebido.
Um céu imortal,
por onde passam a vida e a morte,
em batalhas caladas.
Almas doloridas e sem norte que choram...
Nos arquivos dispersos reclamam de fome,
Implorando que tu: - Oh arte prosápia, extraias as essências de acção latente da concepção,
sedução esta que só tu tão bravemente sabes fazer.
E assim surges tu, adorado Cinema.

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