A terra não suporta
mais a gélida água das negras nuvens que evoquei para saciar a minha sede.
Aonde quer que vá, lá estão elas! Predominam como a morte, que absorve a vida. Sento o corpo adormecido do frio,
censurando a carne e os ossos até a alma.
" Que pare a chuva!
De nada, de nada adianta para eles. Só é mais um instante nas trevas.
Jardim dos meus encantos, vos convido a um dia destes em minha companhia passear por lá.
Não sei mais o que fazer...
... oh... morte... Ardor que se sente cá dentro,
A triste harmónica absorta,
de que o amor é morte,
A mórbida melancolia,
Que nos suga o tempo,
Toda a razão e força
Amor é amar sem pensar, Sorrir sozinho à noite,
Olhando faces ausentes,
Que aparecem no futuro.
Amor é amor,
Dor, prazer, esplendor
Oferecer a alma... o coração
Sem qualquer interesse... ou razão.
Aonde quer que vá, lá estão elas! Predominam como a morte, que absorve a vida. Sento o corpo adormecido do frio,
censurando a carne e os ossos até a alma.
" Que pare a chuva!
De nada, de nada adianta para eles. Só é mais um instante nas trevas.
Jardim dos meus encantos, vos convido a um dia destes em minha companhia passear por lá.
Não sei mais o que fazer...
... oh... morte... Ardor que se sente cá dentro,
A triste harmónica absorta,
de que o amor é morte,
A mórbida melancolia,
Que nos suga o tempo,
Toda a razão e força
Amor é amar sem pensar, Sorrir sozinho à noite,
Olhando faces ausentes,
Que aparecem no futuro.
Amor é amor,
Dor, prazer, esplendor
Oferecer a alma... o coração
Sem qualquer interesse... ou razão.
E oiço-o o vento
soprar como uma lâmina de tridente,
Escuta-se coros de
devotos, do nada a implorar:
Que o dia seja
claro!
Que o sol seja
forte!"
Sem mais....estou....sozinha....
Faz-me de uma vez
desaparecer…
Afecto
é bem-estar e dor,
Observar e deixar o olhar,
Fugir
para o luar,
Mas nos dias de
hoje, já não!
Não sei viver
assim…Não consigo suportar esta dor... tenho o peito rasgado de tristeza, mágoa
e dor... Acho que nunca mais vai ter cura este meu “Amor”... As minhas asas
perderam a força... Vivo agora, nas verdadeiras Trevas...
Com o elixir da
alegria e do Amor tão perto que até lhe sinto o aroma no ar... Deixei de ser
Anjo assim... a mágoa está-me matando... Não tenho mais vontade de voar...
entrego-me àterra e ao pó...
Pois perdi a Guerra
de esplendor, do carinho e do Amor, que será sempre eterno em mim...
Nem forças, tenho
para continuar a derramar as minhas lágrimas... deixo-me transformar-me assim
num anjo caído.