terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Que erro cometi?


Quando o espinho distinto ficar lúgubre,
Será quando chego a casa…
Estou concedendo a ver o que semearei,
Pois já não sei aonde vou,
E não sei o que posso esperar,
Mas vou tentar que a minha força de determinação,
Não desista comigo!
Assim como o sol matinal,
Espero ter olhos a me abraçar,
Como me vês vaguear…
Maldição dos domínios que é:
- Provocar a todos reembolsar amargura…
Mas há-de passar,
As minhas intenções constantemente são escassas,
Desmedidas excedentes no fim…,
Distantes, nula súplica, ninguém ao meu redor,
E, eu ainda estou lá,
Longínqua, no meu passando distinguir,
Não me desarranjo com o tempo porque ainda estou lá,
No pleno lume da existência escuto a submersão,
E em silêncio através do ouvir me convocar,
Eu não sei onde estou,
Juntamente recuso poder fiar,
Em quem tem me preservado.
Se chegar a casa,
Será como nunca ter de lá saído.
Tento tomar um sopro e me controlar,
Só mais um passo
Até alcançar a “porta”
Nunca experimentarás este instante
Que me faz em pedaços por dentro…
Eu queria poder dizer alguma coisa
para que tudo isto fosse embora.
Às vezes…,
Eu queria poder me libertar,
Tenho tantas coisas,
Que quero que saibas,
E eu não posso desistir até findar!
Se isso durar “sempre”
Quero que saibas:
- Quando ouço a tua voz submergindo em sussurros,
E não importa o que faça,
Eu não consigo me sentir melhor…
Se ao menos,
Pudesse encontrar a saída dócil
Para me ajudar a cuidar…
Às vezes
Eu queria que soubesses que mesmo amargando,
Se caísses ou tropeçares,
Te levantarei do chão,
Diz-me que não vais desistir,
Por que estou confiando….
Se cair, estarás lá?
Mas se derrocares,
Eu estarei lá por ti.
Se ao menos,
Eu pudesse achar uma saída fácil,
Algumas vezes…

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