Fechei-me
para o amor,
Eu não necessito sentir mais esta dor…
Uma ou duas vezes já foram suficiente…
Mesmo assim foram em vão…
O tempo começou a passar,
Antes de enxergar que o meu mundo estava solidificando.
Mas algo aconteceu…
Na primeira vez em que estive contigo,
O meu coração descongelou-se,
Encontrou algo real,
Enquanto todos me indagavam…
E considerei que estava persistindo imoderada.
Ele não liga ao que dizem,
E está indestrutível enamorado por mim…
Consistem intentando-me reter ausente,
Mas eles não sabem da verdade.
O meu coração esta enclausurado por uma veia,
Que eu retenho encerrada,
E tu agora vens para ma extinguir e eu…
Continuo sangrando,
Continuo sangrando de amor.
E tento inalteravelmente não ouvi-los,
Mas murmuram tão alto…
Que as vozes estão cessando nos meus ouvidos.
Estão-me conturbando,
E eu sei, que o motivo é-me derrubar!
Mais nada é maior, agora,
Do que essa urgência em te abraçar,
Neste mundo de solidão,
Ainda vejo o teu rosto,
Completo cosmos que me observa e considera
Que eu estou ensandecendo
,
Talvez, talvez…
É tudo “escoamento” meu…
Mas consideram satírico em compreender…
Então, decidi trajar as minhas cicatrizes,
Para que todos vejam,
Que o meu amor ainda não se foi.
Ele partiu há algum tempo, numa aurora esconjurada
.
Enquanto dormia, senti-o a ir,
Não invertera mais…
Não espionarei airoso oceano, logo que nenhum baixel na nativa o trará
novamente,
Eu sei que será meu extremo choro.
Sem a harmonia sua, imaginação cadavérica,
A entoação dos rebordos seus morreu,
Canto
sozinha inanimada entre lívidos de feitiçaria,
Enquanto avisto, o oceano…
Tenho-te, no alicerce do insociável coração…
Tão fundo no querido denodo,
prodigalizada porção nunca a mim outorgar.
Eu expresso a mim, mesma que esse caso, nada abalará tanta autoridade.
Mas porque eu deveria tentar resistir, ser benquista, se o
sei excessivamente bem?
Sacrificaria qualquer coisa que fosse…
Apesar da voz de aviso que vem na noite
Que repete e repete no meu entendido:
“Não sabes que és uma tonta, nunca
poderás ganhar,
Usa a cabeça, acorda para a realidade”.
Hoje à noite na minha solidão encarne,
É divagado amar-te?
Nesse caso, o meu coração, não vai-me desproteger, cumprindo o correcto.
Porque não consigo deixar de,
Viver na rememoração de mim pelo teu amor…
Afigurando que resido olhando teus gázeos…
Pois eu posso-te ver claramente agora,
Vividamente aceso em minha mente.
Como estrela distante,
A quem eu componho um desejo esta noite.
Eu não falo a sério quando,
Digo que não te amo,
Eu, apenas estou porfiado
.
Não devo deixar-te ir,
Eu não serei burra…
Fui uma incongruente, endrominando-me a mim mesma.
Nunca pensei que um dia,
Ficaria sem amor…
Nunca imaginei que ficaria sozinha,
Achava que amargara tudo,
Nunca sentiria o que sinto agora…
Não deferindo súplica celeste,
O calor saboroso dum beijo recluso dissolvido…
Pois não tenho escolha,
O que eu não daria
Para bem aqui, quando,
Perdi uma parte de mim…
É tão difícil De acreditar?
Quem caminhará para me auxiliar,
Quando estiver mal?
Quem vai conversar comigo
Até o sol nascer?
Quem vai continuar entre lugar?
Não há ninguém…
Não consigo dormir, está na minha cabeça
"Se achas que estás sozinha
agora".
Aguarda-se um pouco,
Isto é perspicaz demais
Preciso mudar de estação,
Granjeio algo mais prazenteiro,
Tentando-me controlar,
Mas estou arrasada…
Estou descontrolada…
Chorando…
Tentando descobrir, o que está errado.
A dor se reflecte, mas não é nem a metade,
Do que estou sentindo…
Todas as noites nos meus sonhos,
Longínquos permeando a distância,
Um espaço entre nós…
Mostrar que continua (existindo),
Perto, longe, aonde residir,
Acredito que o coração continua…
Mais uma vez se abre a porta,
E o coração insistira e continuara…
Pode tocar-nos uma vez,
E ser a nossa maior descida,
Pode abalroar-nos novamente,
E ser uma partição de família,
O amor pode tocar-nos mais uma vez,
E durar para o resto da vida,
Nunca nos deixar até cessarmos.
Uma hora permanente que eu acondiciono,
Na minha vida nós sempre duraremos…