Ando só com os meus pensamentos
impedidos,
Ando só com os meus objectivos, a
minha sede de ser perfeita.
Ando só com a minha mania de querer
ser alguém…
Ando só mesmo quando alguém está
comigo.
A minha solidão tornou-se crónica.
Que me importuna nas maiores
multidões, obsessiva!
É nevrótica, porque quando não estou
só, pretendo estar.
Ando só na minha demência de pensar
em coisas que não devo.
Ando só porque sonho demais!
O Globo tem pobrezas que só são enchidas
por dor e ilusão,
Eu somente as preencho no meu
próprio vácuo da minha solidão!
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