quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Hodiernamente uno em Abril…



Porque escrevo?
Pela visão de um mundo respeitoso,
Justo, ininterrupto...
Não pelo saber do que fiz ou sou,
Mas pelo seu durâmen.
Não foi por ti que chorei à anos atrás,
Perante a morte.
Não foi cobardia e ou submissão,
A tristeza…que sorte; nada me penalizou!
Foi mais um acto de ser,
Talvez a fúria de viver,
Que me emocionou.
Porque escrevo? Pelo amor!
Pelo vigente ardor
Talvez agora,
Queiras viver a vida, o fulgor.
Não me iludo a procurar razões,
Não me desgasto a antever consequências,
Ou descobrir profecias.
Escrevo somente por escrever à ressoa
Como derradeiro Messias,
Como ave que voa.
Mas não dou ao Lúcifer a desenredada.
De que arrependimento não mata nem nada!
Embora não seja demasiado,
Pois não me agoire a sorte o ter provocado.
O poema de escrever é o poema de viver,
E que importa o resto?
Viver para escrever,
Escrever para viver...
Na verdade temos de vencer…

Temos de combater!

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