quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Bastaria…


Às vezes um simples gesto,
Falaria mais que mil acções.
Só que o afeito diário das pessoas,
De tanto serem semelhantes e embuchas da vida,
Já não o entendem…
Hoje sou fraca, sim fraca!
Porque nunca soube em quem contar e como tal,
Nunca me distinguiram um gesto que fosse,
De me encorajar a apaziguar.
A única maneira de me ensinarem,
Foi com acções do seu pretérito preocupante…
Nem um único dedicado em acreditar e hoje nunca mais nem isso houve…
Bastaria um gesto que me fizesse rir, chorar, perder, ganhar,
Morrer, viver, fazer-me querer, mentir,
Apenas pretendia confiar sem ser só nesta dor…
Dirão que sou eu que não deixo, talvez,
A dor fechou-me o coração…
Escassamente talvez só uma pessoa consiga isto,
Alguém em quem pretendo-me deixar acreditar,
Ainda que o receio da dor me faça dar passos em falso e cair…
Eu estou tentando-me desobstruir…

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