sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Finalidade da “estrada”




O que mata um jardim não é o abandono,

O que o mata são esses olhares de quem por ele passa indolente,

Muitas pessoas devem a grandeza das suas vidas,

Aos problemas e obstáculos que tiveram que vencer,

E creio que o riso e as lágrimas são como antídotos,

Contra o ódio e o temor.

À excepção de nossos pensamentos,

Não há nada de tão ditatorial em nosso poder.

Pois tenho pensamentos que,

Se pudesse declara-los e fazê-los viver,

Acrescentariam nova claridade às estrelas,

Nova beldade ao mundo,


E maior amor no coração dos homens, 

Porque tudo, o que somos, é resultado do que pensamos. 

A idade não nos protege contra o amor, 

Mas o amor, em certa medida, 

Protege nos contra a idade. 

E acreditem não há diferença,

Entre um sábio e um tolo, quando estão apaixonados.

As paixões são como as ventanias,

Que enchem as velas do navio.

Algumas vezes afundam-nos,

Mas sem elas não se pode navegar.

E só se pode compreender a vida olhando para trás,

Mas deve ser vivida olhando para a frente.

Muitos são os relutantes que se empenham,

No caminho que escolheram. 

Porém poucos são os que se empenham. 

O azul, o verde, as ondas...podem vir a ter outra sorte, 

Se nosso coração se transformar e amar. 

Será que a vida não correrá contra o tempo? 

Isso já não sei mas amar é ter vontade,

De continuar a caminhada e fazer alguém feliz.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Sobremesa para o Verão - Panacotta

Ingredientes:
Natas
0,500
Kg
Leite
0,500
Kg
Açúcar
0,200
Kg
Folhas gelatina
10
Und


Morangos
0,300
Kg
Açúcar
0,300
Kg


Método de Preparação:

  1. Ferver as natas com o leite e o açúcar.
  2. Juntar a gelatina demolhada.
  3. Enformar e depois deixar arrefecer.

Cobertura:
  1. Esmagar os morangos com o açúcar.
  2. Levar ao lume para a ferver para engrossar.
  3. Deixar arrefecer e depois cobrir o pudim.

Nota: Quem gostar pode colocar bolacha Maria esmagada no fundo da forma antes de verter o pudim.


Triângulo Não Matarás Vol. III de Pedro Garcia Rosado

«Não Matarás» é uma série de thrillers ambientados em Portugal, com personagens portuguesas. O seu protagonista é Joel Franco, inspector na Secção de Homicídios da Polícia Judiciária que, em todos os crimes que resolve, sabe estar a vingar uma morte a que assistiu na infância. 
Joel Franco, Rosa Custódio e Jaime Paixão foram amigos e colegas na Faculdade de Direito e, mais tarde, entraram todos na PJ. Os seus caminhos, entretanto, afastaram-se, até que um caso que envolve um primeiro-ministro extremamente colérico volta a uni-los, mas da pior maneira. Jaime Paixão é agora adjunto do ministro da Justiça e Joel trabalha na Secção de Homicídios da PJ quando Rosa Custódio é encarregada de dirigir uma equipa que se vê a braços com o cadáver da namorada do primeiro-ministro. E, enquanto Rosa procura contornar os obstáculos políticos que dificultam a descoberta da verdade, devido às manobras de um pequeno grupo de conspiradores entre os quais se encontra Jaime Paixão, o inspector Joel Franco lança-se numa cruzada pessoal 
Chegou o momento de o protagonista desta série ir finalmente ao encontro dos suspeitos do homicídio de Augusto, seu amigo de infância, morto no seminário que ambos frequentavam. A perseguição do assassino levá-lo-á, de resto, da Serra da Estrela à Lagoa de Óbidos, onde actua uma rede de pedofilia e prostituição de luxo que tem por cabecilha uma misteriosa empresária conhecida por Medusa. Mas ela tem também ligações ao caso que Rosa Custódio quer resolver. 
Volumes anteriores: Cidade do Medo e Vermelho da Cor do Sangue

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Arriscar sem perdoar ou renunciar!


Hoje abro mais um pouco a porta…
Andava só meio a espreitar pela janela da harmonia,
Com medo do que resultaria…
Com receio do que pronuncio…
Do que penso, do que sou…
Com receio do que dizem de mim,
Do que pensam de mim
Do que não sou…
Do que não quero…
Do que sou demasiado,
Do que falo de menos,
Do que escrevo demais.
Andava só meia de mim, andava só meia-lua...
Nunca sei o que sai do tanto que não sei,
Do que demais descreio,
Do que excessivamente fantasio.
Aqui, neste meu mundo tão meu,
Tão sombrio e luminoso,
Tão escuro e misericordioso,
Tão cheio de mistérios e segredos que assolam os meus dias,
Meus desejos e deliberações,
Meus prazeres e sensualidades,
Observo-te e “consumo-te”…
Aqui, neste mundo tão meu,
Por todos desconhecido,
Retrato-me em ti…
Observo-te e “consumo-te” com toda a,
Sublime vontade que me invade,
Com toda a loucura que me imerge dos pensamentos,
Com toda a força que nasce do meu coração,
Tão desejoso de te ter aqui.
Neste mundo só meu,
Mas tão teu…
Porque estas tão perto, mas tão ilimitadamente longe…
Observo-te e “consumo-te” através desta transparente vidraça,
Que cobre toda a dimensão dos sabores nunca investigados.
Aqui, neste mundo tão meu,
Entretecido nestes trovões,
Nestes assombrosos raios que me afogam com gotículas tão profundas,
E enfurecidas.
Observo-te e “consumo-te” com o olhar….

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O que queres de mim afinal?


Dói saber que já não me queres. Que falar no meu nome, só te trás más lembranças. Vai doer ainda mais quando já não cruzares o passeio em frente da minha porta para ires trabalhar. Vou querer morrer quando tiveres outra. Vou desejar que sejas infeliz e fiques sozinho. Irás esbara-te comigo e ignorar-me. Vou chorar. Inundar o meu quarto com lágrimas da nossa dor. Envias-me uma mensagem. Dizes que afinal ainda me amas. Mas não me queres mais. Afundas-me ainda mais nos esgotos da minha perda. O meu coração sangra, parece que me vou afogar nele. Falta-me o ar quando me beijas. Acordo sobressaltada e rapidamente, dou-me conta de que não és tu. És um sonho acabado. A vida não tem mais o arco-íris das cores, só existe preto e branco. Vejo os dias findando e com eles mais um pedaço de mim, de nós. Há meses que saíste da minha vida e eu continuo sentindo o calor dos teus braços em redor do meu corpo nas tardes de inverno. Oiço-te sussurrares ao meu ouvido palavras carinhosas, viro-me para te silenciar, mas não estás lá. Apenas um casal que se delonga na porta de saída da estação, deparados com uma breve despedida. E eu! A minha despedida foi atroz. Não quero ver isto. Eu não aguento passar mais por isto. Caminho dolorosamente para casa. Passo pela porta da tua antiga casa e ainda posso testemunhar o teu cheiro no ar. Saíste mesmo da minha vida para não voltar. Acreditei que te esqueceria facilmente. Não foste uma grande paixão. Mas porquê sofro tanto agora? Odeio não ter ninguém com quem possa refugiar-me, descarregar e no fim fazer-me sorrir. Maldição! Nunca te amei. E no entanto desde que te perdi, não aguento viver sem ti. Sinto-me a asfixiar, o ar que respiro é inútil. A dor deteriorou os meus pulmões. As lágrimas turvaram a minha visão, vejo-te em todo lado quando sei que não estás! Estou demente. Fujo de casais promissores e prestes a dar frutos. Por ver o nosso espelho. Será que não te lembras mesmo mais de mim? O amor que sempre me devotaste esgotou? Tens outra? Não. Não vou aguentar, meu amor. No correio, uma carta. Ele mudou-se para o estrangeiro, está noivo e vai ser pai. Agradece-me tudo pelo que passámos juntos. Não seria o homem digno que é hoje. E pede-me para esquece-lo e nunca mais o citar. Desejando-me tudo de melhor. Não! Esmurro a parede. Era eu que não o amava. Como pôde tal acontecer? O meu corpo tomba em direcção ao chão frio e sujo. O doce sabor amargo das nossas acções inunda-me a boca. Sabe a metal. Eu fui uma estúpida. Vislumbro-o no altar casando-se e sumindo diante dos meus olhos. Aquela era para ser a minha história! Fecho os olhos. Sinto-me tão leve. Enfim paz. A dor no coração cessara, a falta de ar desaparecera. Estava quente e satisfeita. Eu nunca lhe proporcionaria um final feliz, assim parto conformada e ele vive feliz. Adeus meu amor. Ali no chão imundo jaz copo hirto e já sem vida de uma rapariga profetisa. Um rreceptáculo sem dono. A pequena lagarta cresceu. Uma linda borboleta brotou e voou para outras paragens. Quando vires uma borboleta, meu amor, sou eu. Vim despedir-me definitivamente de ti sem te causar mais dor. A minha missão para contigo. Acabou…
«O que queres de mim afinal?»

Cansei disto tudo mesmo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




Galicismo

" Galicismo - uso de palavras francesas aportuguesadas, caracteriza-se como um estrangeirismo. Exemplo: Ele comprou um pedaço de queijo comté "

Passei...tentei...cansei...

"Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar, e continuo sem ver o fim do túnel"

Look out the window... capitulo 13


Então baixei o olhar e revelei a dura verdade:
- Eu vivi com a minha avó. Os meus pais eram pessoas tão desinteressadas que jamais deveriam ter tido filhos. A fim de 7anos divorciaram-se. Nunca signifiquei mais do que um fardo para ambos. Sofri com a indiferença durante muito tempo. – Fiz uma pausa tentando ganhar força para continuar. – Jamais teria cora­gem fazer o meu filho passar pelo que passei. Nesse instante ele apertou-me a mão e com a outra acariciou-me o ventre.
- Não estás mais sozinha. E farei de tudo para proteger-te. Não preciso que me contes mais, já pude prever o desenlace do teu encargo… Mas Lynne, por que razão tens medo das pessoas? Principalmente dos homens? Sofreste abusos em…
- Não. Bem… eu e a minha avó começamos a passar por grandes apertos económicos, e ela precisava de mim e eu tinha de concluir a Licenciatura e … aconteceu, não quis. Aconteceu! – Retorqui afligida interrompendo-o.

Propriedades medicinais de:


Pêssego
O pêssego é rico em vitamina A. Vitamina responsável por cuidar da visão, função imunitária e funcionamento dos órgãos reprodutores. Ajuda ainda a tratar de:
·         Inflamação dos rins,
·         Hipertensão arterial,
·         Erupções da pele,
·         Fungos,
·         Prisão de vente,
·         Ácido úrico,
·         Problemas respiratórios e doenças do coração.

Pêra

A pêra trata-se de um fruto muito eficaz no tratamento de eliminação de gorduras, porque elimina as toxinas e purifica o sangue. E ajuda a tratar ainda de:
·         Pressão alta,
·         Ácido úrico - gota,
·         Reumatismo,
·         Cistite,
·         Desnutrição e problemas urinários.

Kiwi
O kiwi possui uma concentração de vitamina C maior do que as laranjas. Possui ainda uma grande quantidade de fibras, que ajuda na redução de contrair cancro do recto, e na diminuição dos níveis de colesterol, melhora as condições dos pacientes com problemas cardiovasculares e reduz as probabilidades de ataques cardíacos. Durante a gravidez, é uma importante fonte de ácido fólico. Ajuda ainda na prevenção de:
·         Gripes,
·         Resfriados,
·         Previne a formação de rugas,
·         Tem propriedades laxantes e regula o intestino.

Uva
A uva tratar-se de um fruto com muitas propriedades medicinais, contém glicose, ferro, potássio, vitaminas (A, B1, B2). Purifica o sangue, além disso, desintoxica o organismo. E ajuda a tratar de:
·         Cansaço,
·         Disfunções intestinais e digestivas,
·         Hemorragia uterina,
·         Doenças do estômago e problemas de circulação.

Manga
A manga é um fruto altamente nutritivo, rica em fibras, proteínas, sais minerais e vitaminas (A, B, C). Purifica o sangue e funciona como expectorante. Ajuda a tratar de:
·         Anemias,
·         Bronquites,
·         Distúrbios digestivos,
·         Desnutrição,
·         Gengivites,
·         Tosses e úlceras.

Tabela das Vitaminas lipossolúveis e hidrosolúveis




Rapazes vale a pena ler isso


For him


Acredito que em determinada altura o tenha deixado entrar. Não sei bem como. Sempre me soube manter lúcida em tudo que se relacionava a ele. Deve ter sido amor. Hoje é ele que tem a faca e o queijo na mão.
    Solto um suspiro do meu travesseiro. Minutos atrás falara com ele e descobrira verdades, que não imaginara existirem. Lentamente. Vou enlouquecendo, ao relembrar inúmeras vezes a sua voz abominável no telemóvel. Dei como certo, todas as vezes em que pensei que duraria de alguma forma. Para sempre. As suas palavras eram tão fortes e verídicas que me convenci disso mesmo. Ao telemóvel deixou-me bem claro a sua posição. Sei que pensa em deixar-me de uma vez por todas. E eu não o vou impedir. Há palavras que magoam mais que um simples estalo. Acções que acabam com qualquer hipóteses de voltar.
    Acordo só, tudo está quieto. Procuro inconsolável o telemóvel verificando a existência de mensagens. Nada. Nas mensagens recebidas a dura realidade. Não foi um pesadelo. Foi verdade.
Não me abandones assim!
Mas o que estou eu a fazer? Não terei vergonha na cara? As palavras que me proferiu foram sentidas! Se ainda amasse estaria sofrendo e não se vangloriando. Eu sei que ele irá embora. Ao fim deste tempo todo. Já não é preciso disfarçar. Se chegou a hora de ir, que assim seja.
    Lá fora chove torrencialmente. Parece que até ela sente a minha dor. Saio para a rua deixando que a água se abata sobre o meu corpo e me lave as mágoas, porque o meu mundo não vai mudar. O céu rasga-se com o meu uivo. Relâmpagos agridem a brisa e dirigem-se na minha direcção. Fui uma tola. Sim! Acreditei puder ama-lo, de forma a esquecer um grande sofrimento no passado. E acredito que em determinada altura o deixei entrar. Se sofro a culpa é minha. Ouvi o que não queria por falar o queria. Fui quem quis ser e paguei por isso. Talvez ele até me amasse como nunca fui amada. Não nego. Odeio a ideia de que um dia verei outra no meu lugar. Quando esse dia chegar, poderei apagar finalmente esta outra dor, que nasceu quando te separaste de mim.
    Perguntar-te-ás lá, onde estiveres como posso ser tão fria. Amaldiçoar-me-ás incontáveis vezes por não ter feito nada. Vingar-te-ás, é certo. Mas existem duras verdades que magoam muito mais que um simples estalo. Perante tal facto. Eu digo-vos que o amor por si só já não chega.

Adios…

domingo, 26 de agosto de 2012

Muitos ses, muitas pausas, muitas chances do fim...


E SE...


É sempre assim


Mentes preversas


Look out the Window... capitulo 12


- A senhorita está-me ouvindo? – Perguntou o médico ao notar-me ausente.
- Acho que terá começar tudo de novo, doctor. – Disse Leandro enquanto segurava a minha mão e a apertava carinhosamente.
- Precisa tomar mais cuida­do de agora em diante. – Advertiu-me o médico lançando um olhar de censura a Leandro. – Além da desidratação, também está anémica, o que é comum no pri­meiro trimestre da gravidez. Porém muito perigoso para a saúde do feto.
- Acontece que…
- Minha querida. – Disse o médico, interrompendo-me. Se pretende ter esse bebé, precisará fazer algumas mudanças na sua vida. A primeira recomendação é repousar durante 24 horas, seguido de um mês de actividades leves. Está a precisar de muito descanso e refeições equilibradas. Vou-lhe prescrever algumas vitaminas e principalmente beba muita água. Depois que o soro terminar, já pode ir para casa. – Concluiu entregando-me a receita e saindo.

I just wanted to be like...as before


Eu cansei de mim mesma. Cansei de viver uma vida entediante. Cansei de perder família pelo caminho. Cansei de ser enxovalhada. Cansei-me do cansar que sempre me cansou.

Por muito que fizesse as coisas, elas acabam vencendo-me. Por muito que lutasse por algo, esse algo fugia-me por entre os meus dedos. Por muito que chorasse e implorasse, as minhas preces nunca foram ouvidas.
Os anos passaram. Fui crescendo. Mas aquela pessoa já não era mais eu. Caí num tumulto sem fim. Abdiquei do pouco que me restava. Parti.
Abracei a dor e o sofrimento com todo o meu amor. Fui desprezada por tal acto. Sentimentos comuns, já não me incomodam. Ao longo do tempo fui deixando vários avisos incompletos e diversas tentativas falhadas.

Um dia. Como tantos outros. Olhei-me ao espelho. Quem sou eu afinal? O que me prende ainda aqui? A este lugar? Nada.

Despedida. Esperam por mim. Noutro universo. O meu sangue proclama suplícios. Se ainda viver em mim, algum resto daquela menina encantadora que outrora fora. Peço-vos. Quem ainda gosta de mim, não chore.
Partir foi o melhor para mim. A minha alma estilhaçada não suportava mais vaguear por aqui. E assim ela desaparece para sempre…

This life it's still...


Estendo-me na cama e ponho-me a pensar. Será que fiz a coisa certa? Estarei sendo injusta? É mesmo o destino que comanda a vida? Ou estarei simplesmente louca? Talvez seja tudo fantasia da minha cabeça, porque mais ninguém vê o que vejo. Num simples gesto contemplo mil e uma interpretações das quais nunca saberei o real intento. Por vezes gostava que tudo acaba-se que nem os contos de fada. Era tão bom. Todas as verdades se esclarecendo e as injustiças cessando. Mas isso não é a realidade dos factos. Todos vão apontar-te o dedo e julgar. Antes mesmo de teres tempo para proferires uma única palavra que seja em tua defesa. É nestas ocasiões que aprendes à força, o que não vem nos livros. No final da tua história não haverá um final feliz nem um príncipe encantado. Vais lutar contra invariáveis crueldades, aprenderas da pior maneira e ensinarás aos vindouros. Irás sofrer, irás chorar. Os momentos felizes serão ínfimos. Então a uma dada altura vais querer desistir muitas das vezes e até mesmo praticar o suicídio. Mas aí páras. Respiras bem fundo e consideras. Surge uma dor, um suspiro, um sinal, um olhar... Talvez sejam mesmo ficções dentro da minha cabeça e eu esteja ficando louca. O tempo passou. A música acabou. Toca o telemóvel: – Estou? Silêncio. – Espera! Não desligues. Eu amo-te. Não faças nenhuma loucura. Estamos todos preocupados contigo. Cai a chamada. Ergo-me da cama e caminho a passos largos até ao pátio. Olho em redor e confirmo. Fiquei realmente louca. A vida é mesmo assim… Lutar toda a vida sem saber como faze-lo e ser o herói de nós mesmos…