sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Finalidade da “estrada”




O que mata um jardim não é o abandono,

O que o mata são esses olhares de quem por ele passa indolente,

Muitas pessoas devem a grandeza das suas vidas,

Aos problemas e obstáculos que tiveram que vencer,

E creio que o riso e as lágrimas são como antídotos,

Contra o ódio e o temor.

À excepção de nossos pensamentos,

Não há nada de tão ditatorial em nosso poder.

Pois tenho pensamentos que,

Se pudesse declara-los e fazê-los viver,

Acrescentariam nova claridade às estrelas,

Nova beldade ao mundo,


E maior amor no coração dos homens, 

Porque tudo, o que somos, é resultado do que pensamos. 

A idade não nos protege contra o amor, 

Mas o amor, em certa medida, 

Protege nos contra a idade. 

E acreditem não há diferença,

Entre um sábio e um tolo, quando estão apaixonados.

As paixões são como as ventanias,

Que enchem as velas do navio.

Algumas vezes afundam-nos,

Mas sem elas não se pode navegar.

E só se pode compreender a vida olhando para trás,

Mas deve ser vivida olhando para a frente.

Muitos são os relutantes que se empenham,

No caminho que escolheram. 

Porém poucos são os que se empenham. 

O azul, o verde, as ondas...podem vir a ter outra sorte, 

Se nosso coração se transformar e amar. 

Será que a vida não correrá contra o tempo? 

Isso já não sei mas amar é ter vontade,

De continuar a caminhada e fazer alguém feliz.

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