quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Aplaco...



Cresci tutelada da multidão,
Durante a embriaguez,
Olhando apenas pelo rasgão.
Sonhando com o que poderia suceder,
Se terminaria feliz.
Tentando alcançar o máximo.
Mas quando arrisquei falar,
Senti como se ninguém pudesse ouvir.
Queria estar aqui…,
Mercê tão errado…
Então porquê não escapar?
Abrir as asas,
E aprender a voar.
Foi então que a tempestade,
Caiu sobre mim,
E o espírito de quebrar.
Como se pode ver, eu perdi…
Falha não dar com o erro.
Mas o tempo esclareceu tudo,
Tudo ao meu redor ficou estático.
Eu farei um pedido, arriscarei, mudarei
e escaparei!
Mas não me esquecerei do lugar de onde vim.
Fora da escuridão,
E ou dentro do sol.
Não esquecerei as pessoas que amo!
Correrei riscos, apostarei, modificarei,
e permanecerei!
Dita, experimentar dizer,

Que não existia nada errado. 
Visceralmente espraiada e isolada. 
Todavia a mensagem estava aqui tão clara de se ver!

Edifícios, centenas de andares,
Interveniente, gargantas giratórias.
Talvez não saiba onde me levarão,

Mas tenho que continuar, tenho de ficar…,
Ainda que não seja fácil.
Quero sentir a brisa quente,
Dormir sob uma tamareira,
Sentir o vibrar do oceano,
Subir no comboio rude,
Viajar num jacto!

Correr o risco, arriscar e escapar!
Fora ou dentro da treva astro-rei.
A tempestade torna-se clara,

E percebi…eu não aposto…
Mostrai-me como viver e assegureis,
Não me abandonar!





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