domingo, 15 de julho de 2012

Presumível “espacial” datado…


Conheci um idealista autor e distante,
Um franco filósofo teimoso.
Tagarelava apadrinhar criações, opiniões,
Escrevia com alma, com lógica porém com imperfeições.
O tempo ia passando, ninguém o entendia,
Era livre da linguagem, promessas, especulações,
Podiam-lhe chamar para melhor o definir,
Livre prevenido, seguro, determinado,
Um grande sentimental.
Que não vem nas listas,

Dava alegria à vida, coloria-a, desviava-a da rotina.
Antes queria chorar, mas já não tinha lágrimas,
Que me rolassem pela face.
Para me auxiliar o chorar talvez ajudasse,
O que sinto no peito,
E não posso dizer.
O tempo ia passando, ninguém me entendia,
Podiam-lhe chamar para melhor definir,
Um franco filósofo teimoso.
Eu vivia e vivo triste a sofrer,
Estou certa que o riso não tem nenhum valor,
A lágrima sentida é o retrato de uma dor.
Um grande sentimental,
Que não vem nas listas.
Que o destino assim quis,
Que de ti me separasse por algum tempo.

Sem comentários:

Enviar um comentário