A Fibra
As
fibras alimentares, mais recentemente também chamadas de complantix, designam
um conjunto de substâncias existentes nos alimentos de origem vegetal, que não
podem ser digeridas pelas enzimas do nosso sistema gastrointestinal e por isso
não são absorvidas. São compostos que têm muitos efeitos benéficos no nosso
organismo, sendo mesmo essenciais para o normal funcionamento do sistema
digestivo.
Como não conseguem ser absorvidas, as fibras são essencialmente eliminadas nas fezes. No entanto, existem bactérias no intestino, a flora intestinal, que através do processo de fermentação, degradam as fibras formando ácidos gordos de cadeia curta (AGCC), ácidos estes responsáveis pelo fornecimento de energia para as células (para elas se replicarem).
A fibra também é responsável por evitar a passagem de substâncias tóxicas que podem sobrecarregar o fígado e os rins, confere estrutura a alguns alimentos, obriga/estimula a mastigação, aumenta a saciedade. Desempenha um papel importante na prevenção de alguns canceres e contribui para a prevenção e tratamento da obesidade.
No vasto grupo das fibras alimentares podemos distinguir as fibras solúveis das insolúveis.
Fibra solúveis – Constituem polissacáridos que se dissolvem relativamente fácil em água, mesmo água fria. Estão presentes em frutas leguminosas secas, aveia e cevada (pectina, goma). Retardam o esvaziamento gástrico, aumentam o tempo de trânsito intestinal, retardam a absorção da glicose.
Fibras insolúveis – polissacáridos que estabelecem uma ligação muito forte entre si, não dissolvendo por isso facilmente em água. Estão presentes essencialmente nas hortaliças (celulose, hemicelulose, lignina). Diminuem o tempo de trânsito intestinal, aumentam o volume fecal, retardam a absorção da glicose e retardam a hidrólise do amido.
A Laura fez as três refeições nesse dia e ingeriu na totalidade 7, 917g de Fibras, distribuídas da seguinte forma: Pequeno-almoço 0,072g; Almoço; 0,845g; e Jantar 7 g.
Considerando que actualmente recomenda-se a ingestão de 25g de fibra para um adulto saudável (Candeias, s.d.), concluimos que a Laura teve um déficit de Fibra de 17,082g, o que é um valor muito elevado.
Outro facto a constatar é o largo período em que a Laura passa sem comer com intervalos de 3,5 horas entre o Pequeno-almoço e o Almoço e de 7,5 entre o Almoço e Jantar; o que conjugado com o baixo consumo de fibra resultara em picos glicémicos, isto é, fome. Com a fome começa a Produção de insulina (hormona lipogénica) que dá informação as células para a produção de lípidos recorrendo, nesse caso, às proteínas (da massa muscular).
O Jantar é a refeição em que há um maior consumo de Fibras (7g), no entanto é acompanhado de Leite. Se considerarmos que o Leite, sendo o único produto lácteo que ela consumiu, estiver a ser usado como fonte de cálcio, a sua combinação com os cereais, “rico” em fibra, irá impedir ou pelo menos reduzir a absorção do cálcio (C+2), visto que as fibras têm poder de fixar os catiões.
A nossa pelo aumento do número de refeições, reduzindo o longo tempo entre as refeições e, também pela introdução de alguns alimentos ricos em fibra. De salientar que não consideramos o VET.
As alterações sugerida, (as sombreadas a laranja), garantem um aumento 15,25 g e fibra, o que somado ao consumo efetivo da Laura dá um total de 23,167g, valor que se aproxima muito mais do Recomendável.
Com o aumento do nº de refeições e também da quantidade de fibra estaremos a aumentar a sensação de saciedade, evitando os picos de glicose e a consequente produção de gordura, e também a aumentar o volume das fezes e a sua consequente evacuação. Não devemos esquecer que para o sucesso desta ultima é necessário a ingestão de água.
Posto isto e, de modo geral o nosso concelho para a Laura é aumentar o nº de refeições diárias e consumir alimento ricos em fibra distribuídos pelas refeições diárias.
Como não conseguem ser absorvidas, as fibras são essencialmente eliminadas nas fezes. No entanto, existem bactérias no intestino, a flora intestinal, que através do processo de fermentação, degradam as fibras formando ácidos gordos de cadeia curta (AGCC), ácidos estes responsáveis pelo fornecimento de energia para as células (para elas se replicarem).
A fibra também é responsável por evitar a passagem de substâncias tóxicas que podem sobrecarregar o fígado e os rins, confere estrutura a alguns alimentos, obriga/estimula a mastigação, aumenta a saciedade. Desempenha um papel importante na prevenção de alguns canceres e contribui para a prevenção e tratamento da obesidade.
No vasto grupo das fibras alimentares podemos distinguir as fibras solúveis das insolúveis.
Fibra solúveis – Constituem polissacáridos que se dissolvem relativamente fácil em água, mesmo água fria. Estão presentes em frutas leguminosas secas, aveia e cevada (pectina, goma). Retardam o esvaziamento gástrico, aumentam o tempo de trânsito intestinal, retardam a absorção da glicose.
Fibras insolúveis – polissacáridos que estabelecem uma ligação muito forte entre si, não dissolvendo por isso facilmente em água. Estão presentes essencialmente nas hortaliças (celulose, hemicelulose, lignina). Diminuem o tempo de trânsito intestinal, aumentam o volume fecal, retardam a absorção da glicose e retardam a hidrólise do amido.
A Laura fez as três refeições nesse dia e ingeriu na totalidade 7, 917g de Fibras, distribuídas da seguinte forma: Pequeno-almoço 0,072g; Almoço; 0,845g; e Jantar 7 g.
Considerando que actualmente recomenda-se a ingestão de 25g de fibra para um adulto saudável (Candeias, s.d.), concluimos que a Laura teve um déficit de Fibra de 17,082g, o que é um valor muito elevado.
Outro facto a constatar é o largo período em que a Laura passa sem comer com intervalos de 3,5 horas entre o Pequeno-almoço e o Almoço e de 7,5 entre o Almoço e Jantar; o que conjugado com o baixo consumo de fibra resultara em picos glicémicos, isto é, fome. Com a fome começa a Produção de insulina (hormona lipogénica) que dá informação as células para a produção de lípidos recorrendo, nesse caso, às proteínas (da massa muscular).
O Jantar é a refeição em que há um maior consumo de Fibras (7g), no entanto é acompanhado de Leite. Se considerarmos que o Leite, sendo o único produto lácteo que ela consumiu, estiver a ser usado como fonte de cálcio, a sua combinação com os cereais, “rico” em fibra, irá impedir ou pelo menos reduzir a absorção do cálcio (C+2), visto que as fibras têm poder de fixar os catiões.
A nossa pelo aumento do número de refeições, reduzindo o longo tempo entre as refeições e, também pela introdução de alguns alimentos ricos em fibra. De salientar que não consideramos o VET.
As alterações sugerida, (as sombreadas a laranja), garantem um aumento 15,25 g e fibra, o que somado ao consumo efetivo da Laura dá um total de 23,167g, valor que se aproxima muito mais do Recomendável.
Com o aumento do nº de refeições e também da quantidade de fibra estaremos a aumentar a sensação de saciedade, evitando os picos de glicose e a consequente produção de gordura, e também a aumentar o volume das fezes e a sua consequente evacuação. Não devemos esquecer que para o sucesso desta ultima é necessário a ingestão de água.
Posto isto e, de modo geral o nosso concelho para a Laura é aumentar o nº de refeições diárias e consumir alimento ricos em fibra distribuídos pelas refeições diárias.
Bibliografia
Alimentação, M. e., s.d. TABELA ALIMENTAR (TABELA NUTRICIONAL) – NUTRIENTES. [Online] Available at: http://medicinaealimentacao.com/?id=825&TABELA-ALIMENTAR-TABELA-NUTRICIONAL-%96-NUTRIENTES/ [Acedido em 03 05 2012].
Candeias, V., s.d. Consuma a quantidade adequada de fibra!. [Online] Available at: http://www.dgs.pt/ [Acedido em 03 05 2012]
Sem comentários:
Enviar um comentário