sábado, 23 de junho de 2012

Diz, diz em voz alta... amo-te


Olhaste nos meus olhos,
Perdi a cabeça.
Não consigo contemplar nada,
Porque este amor me ofuscou.
Não posso me ajudar,
Não posso, anular o feitiço,
Não posso ao menos tentar,
Estou fora de mim.
Estás sob a minha pele.
Já não tenho mais forças,
No estado que estou…
Os meus joelhos estão cansados,
E minha boca não consegue falar.
É muito forte desta vez…
Estou tão perdida sobre tudo,
Tão vivamente, nada a hipnotizar…
Penso nas coisas,
Nas coisas que fazes,
Bem, sussurras para mim,
E me arrepio por dentro.
Caminhos indefinidos,
És apenas tudo o que vejo,
E é tudo o que preciso,
Ajuda-me…!
Pois estou escorregando,
Conforme areia nas ondas,
Procedente em teus braços,
Caindo em teus olhos.
Eu poderia desaparecer,
Perder a cabeça,
Enlouquecer…,
Mas não consigo,
Estou-me afundando como uma pedra no mar,
Sim, ninguém pode me salvar!
Já não consigo comer ou dormir,
Sinto-me submergindo movediçamente…

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