segunda-feira, 18 de junho de 2012

Dolorosa esperança da mentira


Hoje aqui solitária,
Olho pela janela do meu quarto.
Vazio e desconsolado…
Uma angustia insaciável de quem,
Se sente sem companhia…
Isolada…a fantasia presidia!
Sentia que a falsidade da verdade,
Me consumia…
E que a chama do amor,
Já não muito longe um dia se apagaria…
Mas sei que não posso,
Não posso mais voltar atrás!
O que o destino escrever,
A nossa vontade não contrária!
Solidão quente e fria,
Vai caindo sobre mim…
E nada a impede de me atingir,
 A morte já me vigia…
Ó Meu Deus,
Que raio de vida a minha…
Que mal fiz para tanta “sepsia”!
Sonho com campos, maresia…
A minha fantasia em sonhos subsistia!
Hoje olho o mar,
E só infortúnio em mim,
 Recordo de os defrontar…
Luta…senão,
Para quem no coração…
Só transposta dor,
Em vez de amor…
Olho pela janela do meu quarto.
Vazio e desconsolado…
Agora sinto,
Que todo o meu eu,
Está a esvaecer!
Como gelo cristalino,
Colocado ao sol…
Como chuva evaporizada,
Entre outras coisas se transforma…
Assim me sinto eu,
Desconsolada e triste…
Olhando por uma janela,
A minha janela de prazer.
Onde toda a vida,
Me viu crescer…

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