Hoje
aqui solitária,
Olho
pela janela do meu quarto.
Vazio
e desconsolado…
Uma
angustia insaciável de quem,
Se
sente sem companhia…
Isolada…a
fantasia presidia!
Sentia
que a falsidade da verdade,
Me
consumia…
E
que a chama do amor,
Já
não muito longe um dia se apagaria…
Mas
sei que não posso,
Não
posso mais voltar atrás!
O
que o destino escrever,
A
nossa vontade não contrária!
Solidão
quente e fria,
Vai
caindo sobre mim…
A morte já me vigia…
Ó
Meu Deus,
Que
raio de vida a minha…
Que
mal fiz para tanta “sepsia”!
Sonho
com campos, maresia…
A
minha fantasia em sonhos subsistia!
Hoje
olho o mar,
E só
infortúnio em mim,
Recordo de os defrontar…
Luta…senão,
Para
quem no coração…
Só
transposta dor,
Em
vez de amor…
Olho
pela janela do meu quarto.
Vazio
e desconsolado…
Agora
sinto,
Que
todo o meu eu,
Está
a esvaecer!
Como
gelo cristalino,
Colocado
ao sol…
Como
chuva evaporizada,
Entre
outras coisas se transforma…
Assim
me sinto eu,
Desconsolada
e triste…
Olhando
por uma janela,
A
minha janela de prazer.
Onde
toda a vida,
Me
viu crescer…
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