- Mais um drinque. – Pedi eu ao barman. Estava prestes a esvaziar mais um dos infindáveis que já bebera, quando uma voz masculina exasperada surgiu, vinda de trás das minhas costas e disse: - Por hoje já chega!
Ao virar-me. Contemplei um homem de terno impecável alto, de ombros largos e cabelos pretos que não se incomodou em lançar-me um olhar de censura. Tais observações estavam despertando em mim interesse.
- Quem é você para me dar ordens? – Proferi com voz de alcoolizada.
- Mirella já chega. Tu nunca foste de fazer estas figuras? O que se anda a passar contigo! – Exclamou Andrios segurando-me por um braço e puxando-me para si. As bochechas da minha cara enrubesceram e desviei a atenção dele para o seu peito.
Ao ver-me perder o equilíbrio e deixar todo o meu peso descair sobre ele. Andrios segurou-me ao colo e levou-me para o quarto.
Senti algo macio e fofo por debaixo do meu corpo. Estaria nas nuvens? Teria morrido duma vez? Abri os olhos e observei uma figura meio desfocada me observando impaciente.
- O que tens tu nessa cabeça para fazeres o que fizeste Mirella? Uma mulher indefesa no teu estado seria uma presa fácil para esses desgraçados que se denominam homens com H grande e denigrem homens como eu. Mirella?
Eu mal percebia o que me dizia aquela voz angelical e tao familiar. Mas perto dessa figura baça eu sentia-me tão bem e em paz. Até que senti o seu respirar perto da minha cara e o choque foi imediato. Andrios. Nunca me deixaria enganar pelo seu cheiro másculo.
- Andrios… meu… – foi tudo que me lembro de dizer-lhe antes de apagar completame
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