Os anos
iam passando e a filha ia crescendo, por mais incrível que pareça a sua filha
era uma filha organizada, muito estudante, dedicada, nunca tinha queixas das
professoras e tinha excelentes notas. Os pais nunca se divorciaram ou separam,
e a Rose ou a Rose são a mesma tentou sempre e fez de tudo para não cometer os
mesmos erros que a sua mãe que os seus pais fizeram. Foi feliz sabe-se lá se
ainda é feliz, mudou o destino que toda a sua família teimava em seguir, foi a única
a mudar e a traçar uma nova rota. Descobriu o que era amar o que era amor, a
ser feliz e a ser uma boa mulher, mãe, inspectora, esposa e a sua filha uma excelente
estudante. Esquecendo o rancor que sentia no peito, abrindo o coração para
amar. Nunca penRose em ser feliz desta maneira em toda a vida. E Deus deu-lhe
uma filha linda, educada, estudiosa...uma filha que só existe por vezes em
sonhos, juntamente com uma marido de sonho. O que mais podia pedir se já tinha
tudo, um marido que a amava, uma filha exemplar, uma avó que era como mãe para
ela e felizidade. Os anos foram passando e a filha crescia, tirou o seu curso
formou-se em direito. Casou-se com um homem também de sonhos e foi feliz,
juntamente sua mãe e seu pai que também foram feliz até a morte e quem sabe
ainda. Só uma ferida continuava por Roser, a dor dos seus pais nunca se
preocuparem com ela, e dá terem trocado. SERÁ que voltaremos a ouvir falar da Rose
(Rose) a cavaleira e de Sameer (Rodrigo/Orroz)?
As pessoas viviam permanentemente
atormentadas pelo exército. A cada dia que passava o medo e a revolta que
sentiam aumentava. Mas não tinham a força ncessaria para lutar contra a
crueldade e injustiça dos soldados Espalhol.
Parecia-lhes
que o reino de terror não teria fim, a esperança estava quase perdida e os
antigos tempos de felicidade pareciam um sonho a muito esquecido.
Mas não era um sonho pois erguia-se um herói
para salvar o seu povo da tirania e injustiça, uma mulher suficientemente
coragosa para se debater pela liberdade. Uma mulher chamada Orroz ou então
Namtab como "antigamente ou melhor dizendo no futuro muito distante...num
futuro onde ela ficará com o nome de um homem que fará o mesmo que ela estava
fazendo agora. E esse nome é Orroz."
No momento da sua morte, no momento da Rose
morrer, ela ao fechou os olhos, já sabia que iria ser o seu fim. Mas, não ela
voltou a abrir os olhos, e quando o fez estava no mesmo sítio onde a tempos
tinha encontrado o medalhão, o que ela viveu era uma visão do seu passado e do
seu futuro. Tudo tinha voltado ao ponto de partida. Voltou para casa, nada
disse e ainda por cima estava ocorrendo uma festa, uma festa de anos para mim.
Fez o procedimentos de praxe e voltou para o seu quarto. Quando foi a janela
por ter ouvido cavalos viu e ouviu os soldados Espanhóis dizendo:
- Eu trago ordens do meu comandante.- disse o
Sargento Odracir.
- Capturamos um rebelde imundo que será
executado na colina á saída da cidade.
- Contamos convosco.
- Sargento porque temos de presenciar algo
tão terrível?
- Não sei.
- Talvez...
- Vá, para quê?
- Para mostrar o que acontecerá ao tolo que
tentar enfrentar o exército.
- Eu não vim aqui para conversar com vocês.
- Mas para transmitir ordens!- disse ele
agarrando as rédeas do cavalo e indo-se embora.
A saída
da cidade estavam os soldados, o rebelde amarrado a uma árvore, e a sua mulher
amarrada de joelhos junto do comandante e a frente do tenente.
- Onde estão os camponeses?- perguntou o comandante
Jonathan.
- Mandei o sargento os avisar.- respondeu o
tenente João Ricardo.
- A execução nada significa se eles não a
virem.
- Vamos ter de lhes mostrar o que acontece
aquele que se ateve a enfrentar o exército.
- Agora que chegaram vamos ao que interessa.
- Prendemos um rebelde que se intitula ser
amigo do povo.
- Todos vós têm de aprender que os inimigos
de Espanha não têm misericórdia.
- Comecem a execução.- disse o comandante
Jonathan sentando-se na cadeira.
- Preparar.- disse o tenente João Ricardo.
- Atenção!
- Fogo!!
- Não!!- disse a sua mulher.
Nesse
momento quando iam a disparar, lá no alto da colina, montada num cavalo branco
surgiu alguém, que chicoteou os soldados pra não dispararem.
- Quem és tu?!!- perguntou o tenente
colocando a mão na sua espada.
- Comandante!!!
- O senhor tortura inocentes para o seu belo
prazer.
- E se não consegue corrigir esse erro, o Orroz
corrigi-lo-á.
- O quê!!?- exclamou o comandante.
- Por que esperam!!!?
- Matem-no!!
Ela saltou lá do alto no seu cavalo e
"aterrou" no chão tirando a sua espada, soltou o rebelde. Então os
soldados que estavam a cavalo tiraram as suas espadas e foram combater com ela.
Virou-se, e respondeu também com a sua espada ao combate, mas ela manejava
muito bem a espada aniquilando todos os golpes que lhe faziam com a espada,
deitando-os abaixo dos cavalos e derrotando-os.
Em
seguida saltou do cavalo e foi combater com o sargento, este em menos de um
minuto foi desarmado e ela com um golpe da sua espada fez com que as calças
dele caíssem em frente da população. A seguir soltou a mulher do rebelde e
mandou-a ir para trás de si. Pois o tenente aproximava-se dela tirando a sua
espada para a desafiar. Ela defendia-se de todos os golpes, pois ele tentava a
todo o custo saber quem ela era e feri-la, mas quando estavam frente a frente
com as espadas juntas ela assobiou a chamar o seu cavalo, saltou pra o seu
cavalo e afastou-se entretanto o rebelde apanhou um dos cavalos dos soldados
que ela derrotara e depois agarrou a sua mulher e puxou-a para cima do cavalo.
Esta ainda antes de se ir embora virou-se para os soldados, mas mais para o comandante
e o tenente e disse:
- Enquanto houver injustiça no mundo eu
estarei sempre presente!!
Um relâmpago surgiu e ela foi-se embora
galopando e juntamente com ela o rebelde...Na manhã seguinte o tenente João
Ricardo foi ao caís com os soldados a fim de encontrar e capturar o rebelde e a
sua esposa. Subiu a bordo do navio, com alguns soldados, outros ficaram em
terra atrás dos caixotes de madeira armados e outros montados a cavalo.
- O João Pedro vai tentar fugir neste navio.
- Procurem-no!!- disse o tenente.
- Revistem o navio de uma ponta a outra.
Os
soldados revistaram todos os sítios do navio, nos camarotes, na cozinha até no
chapéu do cozinheiro chefe. Enquanto o tenente foi ter com o capitão do navio e
disse-lhe apontando-lhe a espada:
- Peço-lhe que não me minta, capitão.
- Ou então matarei toda a gente que se
encontra a bordo.
- Estou-lhe dizendo que não sei de nada.
- Eles não estão aqui.
- Senhor, revistamos todo o navio, e nada.-
disse o Sargento Odracir subindo as escadas para o convés.
- Maldição!!- disse o Tenente.
- Bem, pensei muito no assunto até fazer
fumo.
- E qual é a conclusão?
- Se não estão aqui estão noutro sitio
qualquer.
- Paspalho!!!
O navio
seguiu o seu destino, enquanto o Tenente ficou em terra, no caís a ver
"passar navios" pois o rebelde não estava ali, e pensou:
- Eles devem estar escondidos na cidade.
- Revistem todas as casas.
- Certo, Tenente.
- O navio era a sua única soturnidade de
fugir, mas agora serão meus.
Entretanto
olhou para o lado e viu os pequenos barcos a vela e então lembrou-se onde é que
estariam e porquê não tinham sido encontrados a bordo do navio. Na praia o
rebelde preparava as coisas para fugir com a sua esposa, entretanto a Stephan e
o Hollow viram-nos e esconderam-se atrás de umas rochas e o Hollow disse:
- Conseguiram fugir.
- Ainda bem, mas...- disse a Stephan.
- O que foi?- perguntou o Hollow.
- A cada dia que passa diminuem o numero de
pessoas com coragem para defrontar o exército.
- Sabia que te encontraria!- disse o Tenente
saldando por cima de umas pedras.
- É o João Ricardo.- disseram a Stephan e o
Hollow.
- A tua aventura acaba aqui João Pedro.-
disse o Tenente aproximando-se e apontando a sua espada ao pescoço do rebelde.
De repente ouviram um cavalo e olharam para o
alto da colina e viram o Orroz quer dizer ela, ela olhou para o tenente e em seguida
saltou montada no seu cavalo branco para a praia. Entretanto o João Ricardo
tentou feri-la, mas atingiu a sua capa, ela desmontou e tirou a sua espada,
enquanto caiam os pedaços rasgados da sua capa.
- Agora verei quem é que se esconde atrás
dessa capa.- disse o Tenente.
Dizendo
isto começou a debater-se com ela, bem que o Tenente tentava atingi-la, mas
esta para azar dele defenda-se muito bem dos golpes. Só que enquanto recuava para
poder defender-se da espada do Tenente, tropeçou numa pedra e caiu.
- Agora vais morrer.- disse o Tenente indo
espetar-lhe a espada.
Não sei
como fez, mas só se viu a espada do Tenente a espetar-se no chão e este a cair
de barriga no chão, quando se virou já tinha a espada dela apontada ao seu
pescoço.
- Manejas muito bem a espada João Ricardo,
mas de futuro usa-a para fazer o bem.
- Muito bem.- disseram a Cristina e o Hollow.
No caís
o Sargento estava sentado num dos caixotes a comer e entretanto viu um barco a
vela onde ia o João Pedro e a sua esposa e disse:
- Então sempre conseguiram fugir.
- Ainda bem.
Na praia lá no alto da colina ela vi-os
partir. Os dias passavam e ela estava diferente, ela era a melhor a manejar a
espada, nos treinos que fazia e desde aquele dia deixou de ser a mesma. Ela
estava na floresta encostada a uma árvore, quando persentiu que ele tinha
chegado, então entrou dentro do rio e o Rodrigo perguntou-me:
- Já em criança tinhas um sentido de justiça
tão forte.
- Não te compreendo agora, Rose.
- Desde algum tempo que não te interessas por
nada.
- Diz-me a verdade.
- Dizer-te a verdade?
- Quem me dera poder dizer-te.
- Não!!- gritou o camponês.
Ela
virou-se, saiu da água e foi com o Rodrigo ver o que se passa, viu as pessoas
reunidas e os soldados Espalhos levando as sacas de trigo...
- Rose...- disse o Hollow.
- Alguém tem de fazer algo.- ela em voz
baixa.
- Onde vais Rose?- perguntou o Rodrigo
agarrando-lhe o braço.
- São soldados.
- Eu vou ver o que se passa.- disse ele.
- Não podemos pagar os impostos, porque este
ano roubaram-nos o vinho.
- Se nos levam o trigo todo, não temos mais
nada para dar de comer aos trabalhadores.- disse o lavrador.
- Em breve pagaremos o imposto, prometemos.-
disse a mulher do lavrador.
- Parem de inventar desculpas.- disse o
soldado.
- Discussão tentar enganar-nos.- disse outro
soldado.
- Sabemos tudo a respeito desses ladrões
inventados por vocês e dos vossos planos!
- A vossa produção de uva foi fraca e os
vossos trabalhadores não as colheram a tempo.
- Agora inventam essa historia de ladrões
para não pagarem os impostos!
- Aldrabões!
- Não é isso, nós fomos roubados.- disse o
lavrador.
- Ajudem-nos a recuperam o vinho e então
prometemos pagar o imposto.- pediu a mulher.
- Será que podem ajuda-los?- perguntou o
Rodrigo.
- Cala-te.- disse um soldado empurrando o
Rodrigo e em seguida montou a cavalo.
- São ordens.
- Oiçam todos com muita atenção!!
- Se alguém tentar o mesmo truque, terá a
mesma sorte.
- Apanhem esses ladrões se querem reaver a
porcaria do vosso vinho.- disse o soldado ao lavrador.
- Até lá o trigo é nosso.
Em casa dela, estavam a mesa debatendo o sucedido
e então o Julian disse:
- Sargento isto não é justo.
- Pois não, eles dizerem que os lavradores
deviam apanhar os ladrões de vinho, mas isso apenas compete aos soldados.-
disse o Hollow.
- Foram duros de mais.- disse o Sargento
Odracir.
- Eu tentarei recuperar o vinho.
- Mas Sargento eles disseram que estavam a
cumprir ordens do Tenente.
- Isso já é diferente.- respondeu o Sargento.
- Nesse caso nada posso fazer, vão ter de se
amanhar sem o trigo.
Enquanto
o comerciante vendia o vinho, disse as pessoas que estavam cá fora que o vinho
estava esgotado, como estavam com sede e fez com que elas comprassem o mais
caro. Depois de ter vendido tudo, foi contar o dinheiro que tinha lucrado com
isso, quando entrou o chefe do bando de ladrões que andava a roubar o vinho.
- Não me assustas.- disse o comerciante.
- Porque não tiras essa mascara, essa coisa
da cara ficas ridículo.
- Mostrarei a minha cara quando tiver a
certeza que posso confiar em ti.- disse o ladrão.
- Eu sou um homem de negócios honesto...
- Que vende vinho caro aos camponeses de quem o
roubou.- acabou o ladrão.
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