Baixou-se,
tirou a mala que trazia traçada e foi "auxiliar" a Giochi, cuidou
dela, tratou-a, deitou-a e em seguida foi arrumar a casa. Então viu uma moldura
com a foto da sua filha mas tinha a cara cortezada.
De repente, presentiu algo, e subiu as
escadas para o quarto da Eríkyna, quando chegou lá acima viu a mesma imagem que
viu quando acordou do tal sonho com as visões e o tal candeeiro a pretoléo.
Entretanto assustou-se, pois ouviu a porta do roupeiro rangir, aproximou-se,
abriu a porta e viu um linda gata, sorriu e acareciou-a. Em seguida pegou-lhe
aa gata assanhou-se, ela com o susto dexou cair a gata e caiu ao chão,
pareceu-lhe ter visto a Eríkyna, e a porta votou a fechar-se.
- Eríkyna?
Levantou-se,
aproximou-se novamente e incitante abriu a porta do roupeiro, mas lá só viu-a
roupa dela, pegou-lhe vestiu-se, sentou-se e disse:
- Eríkyna?
- O que aconteceu aquella noche (noite)?
- O que se passou? Diz-me.
O
condeeiro a petroléo caiu ao chão partindo-se e deixando tudo as escuras, e por
detrás da Rose surgiu a Eríkyna que levantou-se da cama por ter tido outra
visão. Tinha visto na visão uma bilha que se usava naquele tempo para cozinhar
a gás, com uma fuga. E de que alguém a ia acender provocando um exploção
matando varias pessoas de todas as idades inocêntemente. Saiu do quarto a
correr desceu as escadas em direcção da aldeia, mas antes de sair foi apanhada
pela mãe, está agarrou-a e perguntou-lhe:
- Eríkyna, onde vais?
- Tenho de ir, mamã!
- Tenho de ir!!
- Prometeste-me, Eríkyna.
- Deixa-me, mamã.- disse a sua filha
soltando-se de sua ma~e e jogando-a ao chão.
- Não vás, Eríkyna!
- Espera!
- Eríkyna!!
- Vão matar-te, Eríkyna!!
Correu
para a aldeia e viu o tal bilha e o homem junto dela, e vendo as sombras
negras, foi até a banca de um homem dizer o que ia acontecer, mas este
disse-lhe:
- Sai, sai daqui!
Corria
pela multidão, pela aldeia gritando par todos irm embora, como via que as
pessoas não ao ouviam ajoelhou-se e disse olhando para o céu:
- Ajuda-me, Senhor, ajuda-me!
- Faz esta gente sair daqui!- disse ela
chorando.
- Como posso explicar?
- É a Eríkyna.- disse alguém da população.
- Vão morrer todos!
- Escutem-me.
- Maldita bruxa.
- Já te digo quem vai morrer!- disse o tal
homem das visões de Rose levando-a para fora da vista da população.
- Sua asquerosa!- exclamou ele jogando-a ao
chão.
- Bruxa de...!
- Vieste amaldiçoar-nos de novo?
- Eu já te ensino.
- Eu já te digo!
Nesse
preciso instante o homem ia acender a bilha de gás, e houve uma
"brutal" de uma explosão, só mortos, queimados e feridos. Entretanto
já de manhã a mãe de Eríkyna foi a aldeia e viu aquele cenário, e veio ter com
ela o tal homem da visão de Rose.
- A tua filha está aqui outra vez!
- Acabou-se já aguentamos que chegue.
- Vou faze-la em picadinhos com as minhas
próprias mãos!
- Não terei piedade! Não!- dizendo isto
foi-se embora.
- Onde está a minha mãe?
- E o meu pai?- perguntou uma menina chorando
no chão a Giochi.
Vendo
isto, e ouvindo começou a chorar, não queria acreditar, foi para casa e começou
a beber e dizia:
- Eríkyna, és uma bruxa!
- Bruxa maldita!
- A tua mãe vai morrer e a tua maldição vai
matar-me.
A filha estava no quarto a chorar ouvindo o
que a mãe dizia a cerca dela.
- Mata-me a mim também!
- Eríkyna!
A Eríkyna
desceu as escadas e foi ter com a sua mãe, esta empurrou-a,
"sacudiu-a" e agarrou-a.
- Em vez de sofrer esta humilhação todos os
dias, preferia que o Rathdo (o tal homem) me tivesse matado.
- Não digas isso.- pediu a Eríkyna.
- Como poderia viver sem ti?
- Porque nasceste?
- Porquê?!
- Para amaldiçoar toda a gente?- disse a sua
mãe dando-lhe um estalo.
- Se queres tanto morrer, vai e morre mas
antes mata-me a mim.- disse a sua mãe levantando-a agressivamente.
- Mas eu fui salvá-los.- respondeu a Eríkyna
chorando.
- Mata-me! Mata-me!- disse a sua mãe colocando
as mãos da filha no seu pescoço para esta a sufocar.
- Não, mamã.
- Vai!
- Vai para o Inferno!
- Vai para o Inferno com a tua mãe!
- Não, mamã.
- Sai daqui!
Quando disse isto caiu ao chão, a sua filha olhou para trás, mas nada
fez foi para o seu quarto,
pela janela do quarto via a aldeia a arder.
Nesse instante começou a chover e a trovejar
a Rose assustou-se, mas continuando com a história da Eríkyna, está ouviu
novamente a mãe dizer:
- Eríkyna, quem vai ser agora?
- Morrerão todos.
- Eríkyna não salvará ninguém.
- Eríkyna vem e mata-me.
A sua filha já não aguentava mais, chorava sim, levantou-se, mas só
achou uma forma para tudo
isto acabar, desceu as escadas foi até junto de sua mãe e disse:
- Mamã, vou-me embora.
- Nunca mais voltarei a incomodar-te.
Saiu porta fora, desceu as escadas olhando para a porta na esperança que sua mãe a viesse impedir. Mas esta nada fez, ou não quis. A Eríkyna olhando uma última vez, entrou dentro da água e foi caminhando até ficar sem pé, morrendo afogada. Sendo depois arrastada para o rio onde os pescadores a levaram para o hospital.
O candeeiro de petróleo voltou para cima da mesa e voltou a haver luz tudo tinha voltado ao normal. A Rose levantou-se e olhando para o candeeiro aproximava-se, então olhou para trás onde havia a janela por onde a Eríkyna olhou a aldeia a arder e começou a ver a sua morte acontecer novamente como se fosse agora mesmo. Viu ela levantar-se da cama e foi dizer as ultimas palavras a sua mãe e ia a sair a porta quando a Rose se lembrou.
- «Nesses casos, a morte revive-se todos os dias, á mesma hora, no mesmo local durante séculos e séculos.»
A Rose saiu correndo descendo as escadas até a Giochi e disse-lhe:
- Giochi!
- Eríkyna!- disse ela olhando para a porta.
- Giochi, agarra a tua filha!
- Ela vai-se embora.
- Giochi!- disse a Rose "sacudindo-a" para ir atrás da filha.
- Impede-a!
- Impede a tua filha de partir!
- Tens de a impedir!
- Tens de te levantar, impede a Eríkyna!
- A Eríkyna suicida-se assim todos os dias!
Como via que esta não reagia, colocou um braço por cima dos seus ombros servindo de apoio e "arrastou-a" até ao local onde a sua filha se ia suicidar.
- Giochi, olha é a tua filha.- disse a Rose vendo a Eríkyna entrando dentro de água.
- Estás a vê-la.
- Chama-a.
Sentou-a no chão, olhava a Eríkyna quase a suicidar-se e disse a Giochi:
- Deixa que a sua alma se liberte!
- Dá liberdade a tua filha.
- Impede-a!
- Chama-a com amor, com carinho.
- Tenho de me pôr no seu lugar.
- Tenho de ser a Eríkyna.
- Giochi!
- Devo representar a Eríkyna.- disse a Rose entrando na água como a Eríkyna fez.
Foi caminhado como a Eríkyna fez, quando já estava com a água pela barriga, gritou pela Giochi. Está ainda estava meio atordoada, então a Rose voltou a chama-la mas desta vez de maneira diferente.
- Giochi!
- Mamã!!
Quando a Giochi ouviu isto parece que acordou e começou a ver o que se estava passando, levantou-se entrou na água atrás dela, pois a Rose tinha se virando e estava fazendo o que a Eríkyna fez a ficar submersa pela água, afogando-se.
- Pára!
- Pára, Eríkyna.
- Não faças isso.
- A tua mãe veio salvar-te.
- Eríkyna, minha filha.
- Fica aqui.
A Giochi lançou-se a água em busca da sua filha, segundos depois apareceram a superfície da água, esta perguntou-lhe:
- O que fazes, sua louca?
- A minha filha...- disse ela abraçando-a.
- Deixavas a tua mãe?
- Querias deixar a tua mãe?- perguntou a Giochi já em terra.
- Alguma vez te deixei?
- Zanguei-me contigo uma vez e abandonaste-me para sempre.
- Não tenhas medo eu estou aqui.
- Eu cuidarei de ti para sempre.
- Não te preocupes.
- És filha de Deus, não és?
- És a sua filha perfeita.
- Volta!
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