segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Mágoa inflame de peito incandescente em dor!


Caminho conforme um consorte gemendo,
Não me enfado agora, mas diz-me porquê?
Venho desgarrada, abandonando todos vínculos,
Tal o sabor azedo do momento…
Deixando-me vertente, em outro ensejo…
Comparece como unívoco furacão matizado de sangue,
Deixa-me só, inconveniente não…, deixe-me fruir este tempo,
Continuando concordante indissolúvel indivíduo sacro que impulsiona remição,
Eu não quero mencionar, a razão que eu sei…!
Que estou ferida e não posso prescindir…partir
Quando o coração está frio, não há nenhuma esperança, e nós,
Sabemos…
Encontro-me incapacitada por tudo aquilo que se fez…
No abismo, eu direi…
Vocês não sabem o que vosso poder causou a mim…
Eu quero saber se me cicatrizarei por dentro…
Eu não posso progredir, com um holocausto prestes a suceder,
O vendo rindo, entre semelhante momento.
Nunca saberão como destila cariz me assombrou.
Minha própria alma sangra agora…
Outro buraco na minha barreira de defesas desobstruiu,
Deixando-me ofegante pela razão que eu sei,
Que tenho uma chaga e não posso abstrair…sair.
Quando o coração está gélido, não há nenhuma expectativa, e nós
Sabemos que eu estou impossibilitada,
Num abismo, eu divulgarei,
Para o abismo, eu expressarei!
Apresenta-se segundo homónimo vórtice tingido de vida,
Deixa-me só, indecoroso não…, largai-me o lograr oriente do tempo,
Eu não o decreto resignar a partir,
Certo, estou ferida, mas não posso renunciar competir.

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