As mágoas enterradas ressurgem, trazendo à tona a dor que há muito tentava ignorar. Cada lágrima que escorre carrega consigo um pedaço de adeus, um adeus que nunca deveria ter ocorrido, mas que agora se faz necessário.
A culpa persegue-me, como um martírio sem termo. A dor transforma-se num peso insuportável que me esmaga o coração. Perguntas sem respostas ecoam na minha mente: "E se eu…”, enquanto me pergunto se algum dia conseguirei libertar-me deste ciclo sombrio.
A morte, que parece tão distante para muitos, torna-se uma velha amiga, uma presença imutável nos meus pensamentos. Ela observa-me silenciosa, enquanto luto contra os fantasmas do passado. O adeus que nunca quis dizer, as palavras que nunca tive coragem de pronunciar, tudo se mistura, um turbilhão de emoções, soltando um rasto de desespero.
Sigo em frente, carregando esta árdua bagagem, por enquanto, tudo o que tenho são estas lágrimas, testemunhas da minha dor e da minha luta, enquanto tento encontrar um sentido para o que restou…
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