A nossa heroína regressa de novo com novas aventuras.
Zorra, a aventureira mascarada, ajuda os oprimidos e castiga os criminosos,
deixando sempre a sua imagem de marca o S feito com a sua espada. Todos querem
saber quem ele realmente é ou melhor dizendo ela, mas esta consegue sempre
escapar sem ser identificada. Zorra ou Namtab uma vez mais a ajudar os seus
amigos, a salvar a população das maldades do Tenente João Ricardo.
Era uma manhã como
tantas outras, um dia magnífico, radiante, por enquanto. Acordou, espreguiçou-se,
vestiu-se. Foi tomar o pequeno-almoço, mas ninguém estava tomando e apercebi-me
de que o dia já estava traçado, foi quando apareceu o Hollow.
- Hoje estas
muito gira.- disse o Hollow.
- Onde estão
todos?- perguntei.
- Já estão a
fazer as suas tarefas, tu é que dormiste mais um pouco.
- Já me ia esquecendo,
o Rodrigo está a tua espera lá fora para irem passear, ir a cidade.
- Já estou indo,
obrigado.
- Sara...- disse
o Rodrigo.
- Hoje estás
muito bonita.
- Obrigada.-
disse eu.
Na cidade:
- Agora vais paga-las
meu rapaz.- disse um soldado que esta agarrando pelos colarinhos um pobre de um
comerciante.
- Mas eu juro que
não fiz por mal.
- Tenho de ganhar
a vida, por favor liberte-me.
- Nós fartamo-nos
de trabalhar para proteger rale como tu, seu miserável.- disse um soldado.
- Mas eu não fiz
por mal.- disse o comerciante.
Dizendo isto o soldado deu-lhe um muro que o jogou para
cima da sua bancada de fruta.
- Eu já te vou
ensinar.
- Eis o vosso
almoço rapazes.- disse o mesmo soldado.
Então os soldados começaram a destruir tudo, a banca de
fruta, os cestos...enquanto o pobre do comerciante implorava que não fizessem
isso, e ainda acabou por levar outro muro.
Entretanto um
grupo de pessoas se formava para ver aquilo, e nós também começamos a fazer
parte desse grupo até que:
- Parem
imediatamente com isso!!- disse o Rodrigo.
- Porque não se
metem com alguém do vosso tamanho.
- Ora, ora, ora o
que temos nós aqui?- perguntou um soldado com ar de gozo.
- Rodrigo,
espera!
- Que queres
rapariga, procuras sarilhos?!
- Ora, esperem ai
amigos não nós precipitemos.- disse.
- Cala-te!- disse
um dos soldados.
Este queria dar-me
um muro vejam só, mas eu desviei-me, e ele caiu ao chão.
- Eu desejo-lhe
maior sorte para próxima.
Entretanto veio outro querendo-me fazer o mesmo,
esquivei-me, recuei e depois o soldado disse:
- Agora é que te
apanhei.
Eu voltei a desviar-me e o primeiro soldado que caiu no
chão estava levantando-se, como eu desviei-me o muro que vinha para mim foi
direito a ele.
- Ai, rrr...
- Porque é que
fizeste isto?!!
- Não fui eu, eu
não fiz nada.- disse eu depois de me ter afastado deles.
O soldado que levou o muro não gostou nada do que fiz,
sacou da espada para me ferir ou matar, só que fui mais rápida ao recuar. Joguei-lhe
uma pedra com a ponta do pé. Que foi- lhe acertar em cheio no meio da cara.
- Oh, lamento
imenso.- disse.
O soldado já estava tão irritado que agarrou na espada e
vinha na minha direcção, e de repente só se vê a espada cair no chão.
- Tenente.- disse
o Soldado.
- Já chega.
- Está bem minha
querida?- disse ele beijando-a na mão.
- Devia controlar melhor os seus soldados,
Tenente.- disse.
- Sara, hoje está
muito zangada.
- Mas esta cheia
de razão.
- Oh, meu Tenente
temos de continuar a patrulha.- disse o Sargento Odracir montado a cavalo.
- Têm razão
Odracir.- disse o Tenente.
Os soldados começaram a retirar-se, entretanto o Rodrigo
aproximou-se da Sara suspirando com a mão no peito disse:
- Ai, ai...
- Só sabem é
provocar.- disse eu.
- Sara, Rodrigo!
- São vocês?
- Ah?!- interrogávamo-nos
virando-nos para trás.
- Sou eu o Ocsav.
Neste momento
lembramo-nos de quando estávamos a praticar combates de espada com ramos de
árvore e o Rodrigo estava sentado na fonte.
- "Sou
melhor que tu!- disse o Ocsav para a Sara.
- Cuidado, uma
cobra.- gritou o Rodrigo.
- Á!!- GRITOU o
Ocsav mal ouviu o que o Rodrigo disse."
- Não mudaste
nada.- disse eu para o Ocsav.
- Não acham
aqueles soldados magníficos?- perguntou o Ocsav.
- Ocsav como
podes dizer uma coisa dessas?- perguntou o Rodrigo.
- Eles são apenas
uns gabarolas armados em importantes.- respondi.
- Falo a serio.-
disse o Ocsav.
- Quem me dera
ter uma farda igual ao do Tenente.
- Mas que
infantil.- respondi-lhe.
- As raparigas
não percebem nada.
- Rodrigo diz
alguma coisa.
- DE facto eles
ficam muito elegantes de uniformes.
- Ai.- suspirei.
- Esperem e verão.
– disse o Ocsav indo-se embora..
Entretanto na casa
do pai do Ocsav:
- A pólvora é
suficiente?
- Chega para
fazer a base militar ir pelos ares.
- Onde é que a
escondeste?- perguntou o pai do Ocsav.
Nesse momento o
seu filho tinha chegado a casa e ia a passar pelo corredor quando ouviu e
resolveu pôr-se a escutar atrás da porta
- Numa gruta nas
montanhas.
- E tens a
certeza de que é seguro?
- Claro que sim,
fica descansado.
- Ninguém vai lá
a cima nem se quer os soldados.
- Muito em breve
uniremos forças contra o exército.
- E havemos de o
derrotar.
- Oh, não eles
veem ai, tenho de me esconder.- disse o Ocsav.
Abriram a porta, o amigo do seu pai foi-se embora, mas o
pai viu-o e chamou-o.
- Ocsav, não te
ouvi entrar.
- Olá pai, acabei
de chegar.
- Há algum
problema, estas pálido?
- Não eu estou
bem pai.
Ele foi-se embora e a meu do caminho disse:
- Desta vez foi
por pouco.
- Parece que hoje
estou com sorte.
Já era noite, uma noite linda e calma, entretanto na
cadeia:
- Uh, pólvora
dizes tu?-interrogando-se com os pés em cima da secretária.
- Juro que é
verdade.- continuava a afirmar o Ocsav.
- Eles dizem que
têm o suficiente para fazer explodir a base militar.
- Ela esta
escondida nas montanhas.
- Isso é muito
interessante, mas eu preciso de saber quem está por detrás desta insurreição.-
disse o Sargento.
- Não tenho a
certeza, mas ouvi-os a conjurar.
- Juro, juro que
é verdade.
- Não estarás a
ver se consegues a recompensa com uma informação falsa?- perguntou o Sargento.
- Não, não é
verdade.
- Não há
duvida...
- Então quer
dizer que acredita?- perguntou o Ocsav.
- Não era isso
que eu ia dizer.
- Não há duvida
que é uma historia interessante, só que não acredito numa só palavra.
- Talvez o
Tenente João Ricardo, o escute.- disse o Sargento começando a rir.
Neste preciso momento a porta abre-se, o Sargento fica com
um efeito de estátua, e ouve-se uma voz autoritária perguntar:
- O que é que eu
devo escutar, Sargento Odracir?!
O Sargento já estava paralisado ao vê-lo entrar, quando
ouviu isto caiu da cadeira a baixo. Passado alguns minutos, só se viu metade do
exército sair montados a cavalo juntamente com o Ocsav em direcção da montanha.
Após algum tempo
de estarem a cavalgar chegaram a montanha, desmontaram e alguns foram em
direcção da gruta.
Entretanto já dentro da gruta:
- Não posso
acreditar que o Tenente João Ricardo tenha caído numa historia tão estúpida.-
disse ele para os dois soldados que iam com ele.
Entretanto a cinco metros ouve-se o Tenente João Ricardo
perguntar:
- Já encontraram
alguma coisa, Sargento Odracir?!!
- Ainda não,
Senhor!
Acabando de dizer isto voltou-se para a frente, e ao dar
um passo, só se ouve um enorme estrondo. O Sargento Odracir, mais os dois
soldados tinham caído cá em baixo, onde estava a pólvora escondida.
- Porquê é que os trabalhos perigosos calhão
sempre a mim?!- disse ele com a mão na cabeça.
- Tenho a certeza
que parti a perna.
Dizendo isto levantou a tocha, que por incrível que pareça
ainda estava acesa e foi quando viu a pólvora.
- Encontrei-a, encontrei
a pólvora.
A seguir a isto só se ouvir uma grande explosão, a Sara
veio a janela do seu quarto e em seguida o pai do Ocsav que percebeu o que
estava a acontecer e disse:
- Espero que não tenha
sido a pólvora.
De volta a montanha:
- Mas que belo espetáculo,
e era uma vez uma conspiração.- pensava o Ocsav.
Já na cadeia quase de manhã, o Tenente João Ricardo
pôs-lhe o dinheiro da recompensa em cima da secretária e disse:
- Toma a recompensa,
bem a mereces.
- Não quero
dinheiro da recompensa.
- Por favor
deixe-me entrar para o exército.
- Entrar para o
exército?!- disse o Sargento aproximando-se do Ocsav.
- Tu sabas lá o
que é ser soldado.- insistiu o Sargento Odracir agarrando-o pelos colarinhos.
- Não vejo,
porquê não.- respondeu o Tenente João Ricardo.
- O quê?!-
exclamou o Sargento.
- A serio?-
perguntou o Ocsav.
- Podes
alistar-te no exército se descobrires mais informações.
Já era de manhã e ele andava pelas ruas da cidade de farda
todo contente da vida. Sem querer fui sujo por um bocadinho de lama e disse:
- Quem é que fez
isto?!
- Fui eu, Ocsav,
desculpa.- disse o Hollow.
- Têm mais
cuidado.- disse o Ocsav.
- Não te
reconheci.
- Tens uma farda
do exército?
- Claro que tenho
entrei para o exército.
- E que tal
estou?- perguntou o Ocsav.
E rindo-se, tomou de volta o seu caminho pelas ruas da
cidade e o Hollow disse:
- Ele ficou
tolinho.
Na mansão da Sara, cá fora no pátio/jardim:
- Explica-me
querida filha, como é vão as coisas entre ti e o Rodrigo.
- O que queres
dizer com isso, avó?- perguntei.
- Tu vais
casar-te com ele?
- O que é que
a leva a pensar uma coisa dessas?
- É um estúpido,
infantil...
- Mas Sara...
- Já sabem da
novidade?- perguntou o Julian que vinha na carroça da cidade.
- Dizem que o
Ocsav entrou para o exército.
- O Ocsav?-
interroguei-me.
Em casa do pai do Ocsav, no escritório de preferência:
- Um informador,
mal posso acreditar.
- Não pode seu um
de nós...
- Mas os soldado
foram direitinhos a polvora, porque sabiam onde a procurar.
- Se é assim
estamos em maus lençóis.
- Não posso
acreditar que tenhamos sido traídos por um dos nossos homens.
- O que fazemos?
- Paramos, por
uns tempos...- disse ele acompanhando o seu amigo a porta.
Entretanto sentou-se no sofá, e em segundos apareceu-lhe o
Ocsav vestido com a farda de soldado.
- Ocsav, és
tu...!
- Que acha pai?
- Que tal estou?
- De quem é essa
farda?
- Deram-ma como
recompensa.
- Recompensa de
quê?
- De uma
informação ao exército.
- O que foi que
tu fizeste?!
- Não se
preocupe, eu não lhes falei do seu nome.
- Foste tu que
lhes contaste!
- Não se zangue,
já não precisamos de lhes obedecer mais, porque eu agora faço parte do
exército.
- Traidor, tira-me
essa farda imediatamente!
- Solte-me.
- Parvo, não
percebes o que fizeste?!
- Percebo pois,
esta com inveja.
- Tem inveja do
meu sucesso.
O Ocsav, saiu porta fora, e vinha pelo caminho a dizer
para si:
- Não sabe o que
diz.
- Ele devia se
sentir orgulhoso de ter um filho soldado.
- Nunca esta
satisfeito.
Ele foi ao quartel, entrou e o Tenente João Ricardo
chamou-o ao seu gabinete.
- O que quer Tenente?
- Tenho uma
missão importante para ti.
- De que se
trata?
- Parece que tens
muito jeito para saber informações.
- Por isso quero
que descubras o esconderijo do Mascarado.
- O esconderijo
do Mascarado?!
- Se conseguires,
nomeio-te director dos serviços secretos militares.
- Sim, Tenente
não há problema.- disse o Ocsav retirando-se.
- Não vai
nomeia-lo director dos serviços secretos militares, pois não?- perguntou o
Sargento Odracir depois do Ocsav ter saido.
- Claro que não.-
respondeu o Tenente João Ricardo.
- Quando soubermos
o que queremos, livramo-nos dele.
Na casa do Pai do Ocsav:
- Va lá, pai.-
disse o Ocsav sentado balançando a cadeira
- O senhor deve
saber qual é o esconderijo do tal mascarado.
- Vá lá diga-me,
com certeza que sabe.
- A minha
promoção depende disso.
- A tua quê?!-
gritou o pai, e o Ocsav caiu da cadeira.
- És a única
pessoa na aldeia que admira os soldados,todos os odeiam porque nos fazem
sofrer.
- Sai
imediatamente da minha vista!
Dizendo isto saiu e veio falar com a minha avó e o Julian.
Eu estava cá fora a arrumar o fardo da palha. Este olhou para a janela e disse:
- Que hei de
fazer?
- Todos odeiam os
soldados, e o meu filho é um deles.
- Quem me dera que ele fosse mais parecida com
a sua neta.
- A Sara é corajosa
de mais para o meu gosto...- disse a avó.
- Já acabei, avó.
- É melhor ser
assim, do que ser ambicioso.
- O quê?!- disse
eu para mim mesma.
- Agora, até quer
uma promoção.
- Se descobrir o
esconderijo do Mascarado.
Ao ouvir isto, fiz um sorriso maroto, pois tinha acabado
de ter uma optima ideia.
- Desculpe, já
chega de me queixar.- disse o pai do Ocsav.
- Bom, adeus
amigo.
- Senhora, e
donzela.
- Coitado, aquele
filho só lhe dá problemas.- disse o Julian
- Parece que a
Mascarada vai ter problemas.- disse eu em pensamentos.
Eu fui a sala e vi o Hollow a tira uma peça de fruta quase
na hora do Jantar e disse:
- Hollow o que
estas a fazer?
- Desculpe, tinha
fome.
- Hei, Sara
pregaste-me cá um susto.
- Hollow és capaz
de me fazer um favor?
- Claro, Sara.
Algumas horas depois, já estava a entardecer, e o Ocsav
estava deitado em cima da cama com uma maça a pensar quando viu um vulto a
passar-lhe pela janela.
- O que é isto?!-
disse o Ocsav indo a janela.
- Quem será?
- É o Mascarado.-
afirmou o Ocsav vindo cá fora.
- Foi-se embora.
- É rápido de
mais para mim.
- O que é isto?-
disse o Ocsav vendo um bilhete no chão com uma pedra por cima.
Ele pegou nela e
nesse bilhete leu-o e disse:
- É um bilhete do
Mascarado para o meu pai.
Já noite, depois do Ocsav tinha ido contar ao Tenente e
levou-o à barragem, onde havia uma casa de madeira. Que segundo o bilhete era o
esconderijo do Mascarado.
- É aqui.- disse
o Ocsav.
- Cerquem-na.-
disse o Tenente.
- Tens a certeza
de que o Zorro, esta ali naquela casa?
- Absoluta,
Tenente.
- Ele deve estar
lá dentro a conspirar com os seus rebeldes.
- Muito bem,
então vais lá. Ver se eles estão lá.
- O quê?!
- Eu é que vou lá
dentro?
- Mas é claro,
estamos aqui devido a tua informação.
- Mas eu
senhor....
- Obedece as
ordens, soldado!- disse o Sargento.
- Esta bem, eu
vou..
Ele caminhou em direcção da porta, abriu-a, mas caiu de
rabo no chão. Entretanto o Tenente aproximou-se olhou e disse:
- Com quem então
ele não estão aqui.
- Sargento
Odracir prepare uma emboscada para os apanhamos quando voltarem.
- Mais calminha,
Tenente.- disse eu montada no meu cavalo, no monte em frente a tal casa.
- É o Zorro!
- Foi simpático
em ter vindo.- disse.
- É uma cilada.-
disse o tenente.
- Foram burros em
cair numa esparrela desta.- disse o Holllow montado no seu cavalo.
- Eu trato dele.-
disse o Sargento.
- Estão esperando
o quê?!
- Mantem-nos!!
Todos tiraram as suas espadas e ficaram a olhar para mim,
eu tirei a minha espada e saltei cavalo cá para baixo e comecei a duelar com os
soldados. Todos eles já estavam no chão com a Tal marca Z. Enquanto eu esperava
que o Hollow abrisse a torneira da barragem. Quando um soldado estava a subir
para apanhar o Hollow, este empurrava-o com o pé e gritou:
- Zorro!
Eu livrei-me do soldado com quem estava a duelar, tirei o
meu chicote, lancei-o e puxei esse soldado pelo pé. Mandando-o para cima dos
outros dois que tentavam o mesmo. Fui a correr para ajudar o Hallow a abrir a
torneira quando o Tenente João Ricardo me ia espetar com a espada, virei-me e
defendi-me. Comecei a duelar com o Tenente, este queria a todo o custo feri-me,
matar-me e ou descobrir quem era, até que me encostou a parede.
- Que achas!-
disse o Tenente indo-me espetando a espada.
Ao fazer isso eu baixei-me e deixe um pontapé na perna que
o lançou ao chão, e depois disse:
- Isso não é leal.
- Fizeste batota.
- Lamento, mas o
seu tempo esgotou disse eu dando o sinal ao Hollow para abrir a torneira.
- Oh, não é o
sinal.- disse o Hallow meio atrapalhado por ainda não ter aberto a torneira.
- Vá lá,
mexe-te!- disse o Hollow, e nesse instante a torneira abriu-se.
- Acho que é hora
do banho rapazes!- gritou o Hollow.
Nesse instante passou o Tornado, montei-o de relance e sai
dali. O Tenente, viu-me no monte e disse:
- Zorro, irás
pagar por isto!
- Só achei que era
altura de lavar os seus pecados.- respondi.
- Adios amigos.-
disse eu indo-me embora.
Já era quase de manha, o Ocsav conseguiu subir para cima
do telhado da casa e disse ao Tenente:
- Foi mesmo a
risca.
- A culpa é toda
tua Ocsav.
- Não prestas pra
soldado!
- Mas Tenente...
- Já chega,
sai-me da frente.
Depois de tudo, fui a casa do Ocsav, entrei no quarto e vi
ele triste sentado na cama. Coloquei-lhe a mão por cima do ombro e disse:
- Que tens?
- Sara...
- Disseram-me que
nem se quer queres comer.
- Eu estava
enganado...
- Conta-me.
- Eu queria ser
um soldado como os outros, mas fui um parvo.
- E agora
desiludi o meu Pai.
- Sinto-me tão envergonhado
disse o Ocsav com lágrimas nos olhos.
- Há uma maneira
de remediar o que fizestes disse.
- Como, que posso
fazer?
- Fala com o teu
pai, ele vai entender.
- Com o meu pai?
Eu fui a varanda, o pai do Ocsav viu-me e perguntou:
- O que se passa,
menina?
- Só vim dizer
que já estou de saída, mas o seu filho tem algo para lhe dizer.
- Desculpe-me
pai.
No dia seguinte:
- Hollow
aconteceu alguma coisa na cidade?
- O Tenente João
Ricardo...
- O que é que ele
fez?
- Diz-me!
- Prendeu o
Rodrigo.
- É melhor irmos
conversar para o meu quarto.
- Mas porquê
perguntou ela já no quarto com a porta fechada.
- O que é que ele
fez?
- Ele tentou
ajudar umas pessoas do povo e o Tenente João Ricardo prendeu-o por desacato a
autoridade.
- Mas eu acho que
ele pensa que ele é que é o tal mascarado.
- Uma coisa é
certa a maldade nunca vai acabar, por mais que lute contra ela.
- É melhor
abandonar esta minha segunda vida, antes que alguém descubra quem sou eu.
- Este mito em
que me tornei, nunca devia ter acontecido.
- Eu não sei onde
estava com a cabeça para fazer este disparate.
- Sara, não te
esqueças que já ajudas-te muitas pessoas.
- Pois, e quem me
ajuda a mim?
- Eu não posso
continuar, não posso continuar esta vida de mentira.
- Não posso
continuar esta mentira.
- Agora, a cima
de tudo não podes desistir.
- O que sabes tu,
ainda és tão novo disse ela para o Hollow.
- Já te esqueceste
quem esta a esta hora preso numa cadeia por tentar ajudar o povo?
- Queres que me aconteça
o mesmo?
Sem comentários:
Enviar um comentário