No quadro da imaginação,
O mundo parece tão diferente.
Os prados verdejantes,
As águas cristalinas,
O céu e o mar,
A noite e o luar.
Quando não há nenhuma escuridão para o quebrar.
Eu vejo todos os clarões,
Diante do meu toque, das minhas lágrimas.
Quando a noite é tão longa,
Quando a noite é tão longa,
Quase os posso acariciar, cingir, cheirar. Experienciar!
Quem já cá não anda mais…
E é então, que o meu mundo começa a desmoronar.
É aí que acordo, e branqueio prostrada no chão.
Porque não há garantia,
De que esta minha vida, seja mais fácil,
É aí que acordo, e branqueio prostrada no chão.
Porque não há garantia,
De que esta minha vida, seja mais fácil,
Que acabar com um desfibrar no coração.
Quando o meu mundo está desmoronando,
E os lampejos perecendo.
Oh não. Por favor. Voltem aqui.
Não consigo mais encontrar o meu caminho de volta a casa.
Aparecem e desaparecem simplesmente como um sonho…
Deixando um rasto de mágoa e letargia.
Queria acreditar no perdão,
Queria a verdade.
Mas a cada falha minha, vejo tudo isso distante.
Posso sentir-vos, sei que me veem,
O meu íntimo sufoca, a minha voz finda,
O meu olhar chora e a minha mente atraiçoa-me.
A cada suspiro que dou,
É mais um trajecto pesaroso que faço contra a maré.
Por favor, suplico-vos. Venham até mim.
Não consigo mais encontrar o meu caminho de volta a casa,
Escuridão…brilho… pip-pip-pip. A vida voltou…
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