Acho-te
imensa graça,
E porquê? Amei-te
profundamente.
Tantos
truques e insânias.
E dizias
assim ser o meu homem.
Fui tão
estúpida. Mas sabes,
nem estou preocupada.
Nunca foste
homem para mim. Dizias-me amar enquanto,
procuravas amor em outros lugares.
Deixei-me
andar à deriva no teu pequeno mar.
Lá no fundo
não passámos de dois barcos presos na almurada.
Acreditei
no presente achando que tinha futuro,
Tantas
horas desperdiçadas com um bronco,
Que nem a
namorada soube amar.
Sinceramente foi pena não ter partido em mil pedaços o
seu pobre coração.
Cuidado rapazes.
Agora é a matar. São as idiotas que ensinam ao mundo,
Os erros
que os outros homens não souberam consertar.
É de noite.
Ainda sinto o teu cheiro por perto.
O teu ar
grutesco.
Sempre
soube na realidade de que material eras feito,
A alma assim o quis. Terias dado um homem e pêras.
Porém, nem te passa pela cabeça quantas fantasias e
criações imaginei fora do teu alcance.
Quantos machos idolatrei. E o quanto esperei,
por aquele momento de declaração inóspita. Daqueles
lábios que tanto desejo.
Junto dele
és um indefeso capoeiro.
Tenta outra
vez. Tenta! Aconselho-te a mudar!
Não tens fogo. Não emanas calor. Cadê esse teu amor?
Cadê o fugor que dizias sentir junto a mim?
Óh meu amor, ainda tens tanto para crescer.
Mostra tudo o que tens para dar.
E Boa sorte.
gostei do teu blog, parabéns
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