sábado, 26 de janeiro de 2013

Vamos jogar?


Acho-te imensa graça,
E porquê? Amei-te profundamente.
Tantos truques e insânias.
E dizias assim ser o meu homem.
Fui tão estúpida. Mas sabes,
nem estou preocupada.
Nunca foste homem para mim. Dizias-me amar enquanto,
procuravas amor em outros lugares.
Deixei-me andar à deriva no teu pequeno mar.
Lá no fundo não passámos de dois barcos presos na almurada.      
Acreditei no presente achando que tinha futuro,
Tantas horas desperdiçadas com um bronco,
Que nem a namorada soube amar.
Sinceramente foi pena não ter partido em mil pedaços o seu pobre coração.
Cuidado rapazes. Agora é a matar. São as idiotas que ensinam ao mundo,
Os erros que os outros homens não souberam consertar.
É de noite.
Ainda sinto o teu cheiro por perto.
O teu ar grutesco.
E esses  teus modos medíocres.
Sempre soube na realidade de que material eras feito,
E tu sempre achando que era ignorante. Fui até certo tempo.
A alma assim o quis. Terias dado um homem e pêras.
Porém, nem te passa pela cabeça quantas fantasias e criações imaginei fora do teu alcance.
Quantos machos idolatrei. E o quanto esperei,
por aquele momento de declaração inóspita. Daqueles lábios que tanto desejo.
Junto dele és um indefeso capoeiro.
Tenta outra vez. Tenta! Aconselho-te a mudar!
Não tens fogo. Não emanas calor. Cadê esse teu amor?
Cadê o fugor que dizias sentir junto a mim?
Óh meu amor, ainda tens tanto para crescer.
Mostra tudo o que tens para dar.
E Boa sorte. 



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