A minha mente pregando partidas,
O mesmo de sempre.
Quando observamos pelo canto do olho.
E é disto que tu tanto gostas.
Um destino que se
aproxima,
Mesmo antes de derrubares lágrimas.
Um espírito frio no final de uma estrada solitária.
Um corvo permanecendo à tua retaguarda.
O meu próprio medo e ultraje.
De toque frígido.
A morte vai devorando sem descanso
Sem piedade,
Tudo por onde passa.
Despida de fé, faminta por ódio.
É esse o seu dever.
Um dias vais compreender esse terror.
Descansa agora,
Pois nunca aprenderás a lição.
Haverá uma primeira e a última vez,
Compartilhar-se-á um sorriso impreciso.
E os segredos mergulharam esplendorosos no seu túmulo.
Vais abraçá-lo, agora que está sozinho?
Vais conceder o perdão,
Para o mal que fez?
Então que comece o seu julgamento,
Na tabela de lápide cinza.
Ainda que a única justiça resida além-mundo,
E
não mais em mim...
Preciso de fortalecer a minha luta interior,
Além do que se poderá ver.
As minhas convicções,
Em honra daqueles que escolhem continuar.
Estou cansada de esperar.
Enquanto procuro em vão,
Pelo caminho vou dizimando o coração.
Mas duas semanas atrás, abri portas à razão,
Joguei um punhado de terra nesse buraco profundo,
Esqueci a desilusão. Avaliem toda a fundamentação.
Mantém-te calado e mostra-me o que tens.
Não irei renunciar. Enjoei de procurar.
Já sinto a pressão. Digo-te aqui.
Adeus. Desculpa quebrar o teu coração.
A minha alma está saciada e já não és mais o meu homem.
Tão pouco sou a rapariga parda da tua ilusão.
O
tempo passa transformando-nos em titânio.
A vida não acabou aqui.
O romance é perfeito,
Deixa o futuro fruir.
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