segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

My sweet broken Angel... Capitulo 8


Vinha caminhando pela rua quando o meu telemóvel tocou. Era número privado. Então atendi a chamada.
- Sim?
- Olá. Como estás? Hoje estás muito bonita.
- Ryan?
- Sim, meu amor. Temos de falar.
- Eu não tenho nada para falar contigo. Adeus.
De repente vi ao fundo da rua ele saindo do carro e rindo-se para mim. O seu sorriso não era normal. Ele não parecia normal. E numa das mãos podia jurar que algo brilhava. Ao ver que parara. Fechou o carro e começou a caminhar em passo apressado na minha direcção. Algo dentro de mim avisava-me para fugir. O meu sangue começava a circular velozmente nas veias. E então foi quando pude ver. Ele tinha uma navalha nas mãos. Ao aperceber-se que eu percebera. Apressou ainda mais o passo e começou a gritar:
- Estás com medo de mim? Eu não te vou fazer mal. Mas foste uma menina feia. Já sei que tens outro. Anda cá não fujas.
Ele ia fazer-me mal sim. Aquele não era mais o Ryan que conhecera  Comecei a correr rua abaixo e entrei na mata tentando despista-lo. Atrás de mim podia ouvi-lo ameaçando-me e rindo. Gritando para não fugir. Ou era bem pior quando me apanha-se. O que faço? Tentei ligar para alguém, e liguei para Gustavo. Era o número que tinha em primeiro lugar nas chamadas marcadas e pedi-lhe ajuda.
- Estás a falar com quem doçura? – Gritou Ryan agarrando-me o braço.
- “Aló. Nina? Nina!
- A Nina não pode mais atende-lo. Não sabe que ela tem namorado! – E desligou o telemóvel  – Eu avisei-te meu amor.
- Larga-me Ryan! Nós não temos mais nada. Pára com esta loucura. Por favor.
- Loucura? Tu abandonaste-me porque já tinhas outro. Isso é tão feio Nina. – Disse ele passando a navalha pelo meu corpo. – Tu agora vais dar-me o que prometeste. Serás toda minha! Ou aqui a minha amiga vai gostar de brincar contigo também.
Ele começou a beijar-me e a tocar-me o corpo todo. De seguida jogou-me no chão. E tentou despir-me. Eu não podia permitir que continua-se. Não podia. Preferia mesmo a morte.
- E é bom que faças gemidos. Não quero sentir-me a fazer amor com uma boneca!
- Vem então. Toca-me.
Ryan subiu para os meus seios e começou a deleitar-se. Esperei o momento oportuno para conseguir soca-lo no meio das pernas e tentar fugir. Mas mal o fizera e ele rapidamente me agarrou e cortou-me o braço.
- Queres brincar não é? Vamos a isso. Quantos cortes irão ser precisos para suplicares que pare?
- Faz o que quiseres! Não tenho medo de ti!
Envolvemo-nos numa luta injusta. Pois eu nunca teria mais força que ele. Muito menos quando ele estava armado. Rebolávamos pelo chão e a certa altura já nem sentia mais os cortes que me eram infligidos. Começara a ver pontinhos pretos a turvar-me a vista e a sentir-me enfraquecida  Ele há algum tempo que parara com as agressões. Ao sentir-me cada vez mais imóvel e inconsciente. Quando de repente antes de adormecer de vez, pude ver o Ryan ser afastado de mim e ver a cara de Gustavo.


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