Penso que todos vós conheçais o ditado: não há uma
(1) sem duas (2) nem duas sem três (3). Pois bem. Não é que é mesmo verdade.
Dias antes o meu adorável cachorrinho achou por graça, roer o fio do meu
querido desgastado secador. Ainda que já estivesse todo colado com fitada cola,
extirpado, com falta de peças e até partido. Trabalhava! Era tudo o que me
interessava. Estamos em crise e deitar eletrodomésticos benéficos para o lixo, não
é uma decisão lá muito sábia. Obviamente que fiquei arreliada. Mas isso não foi
o pior. Semanas mais tarde. Numa bela manhã de raiar o sol, fui fazer um
delicioso batido de melancia e banana e não é que o raio da máquina dos
batidos, resolveu avariar. Após 2 voltas da lâmina. Deixou-me apiada de copo na
mão. Não tem graça. Parecendo que não a máquina nem meses tinha. E custara-me
20 euros! Arrg! Como me arrependo agora desses 20 euros. Era tudo o que tinha.
O único dinheiro que ganhara no ano e no Euromilhões! Digam lá que nunca
fizeram um disparate destes? Como o receio de perder a promoção se saíssem por
aquela porta do supermercado. Mas…O pior dos piores não foi isso! Com as
oscilações do tempo há uma catrafiada de pó a circular pelo ar e o meu carro. O
meu querido carro, verdinho e tudo. Tão lindo! Ficou cor de tremoço pálido
quando já o papámos todo. Ora, o que fazem numa situação destas? Vão ao
elefante azul ou como português pobre faz – pega na margueira do jardim e zás.
Toma lá banhinho, meu sacana. Pois foi o que eu fiz. F*****. Que C****** de vida. A tinta verde do meu
capô lascou e agora no seu lugar, bem perto das suas narinas, uma linda pinta
branca ficou, outrora verdinha. Não há mesmo uma (1) sem duas (2) nem duas sem três
(3). E assim sendo, a vida continua como vem declarado no Livro de Francisco
Xavier. E agora digam comigo: Mas que C******* de Sorte.
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