quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Replica


Penso que todos vós conheçais o ditado: não há uma (1) sem duas (2) nem duas sem três (3). Pois bem. Não é que é mesmo verdade. Dias antes o meu adorável cachorrinho achou por graça, roer o fio do meu querido desgastado secador. Ainda que já estivesse todo colado com fitada cola, extirpado, com falta de peças e até partido. Trabalhava! Era tudo o que me interessava. Estamos em crise e deitar eletrodomésticos benéficos para o lixo, não é uma decisão lá muito sábia. Obviamente que fiquei arreliada. Mas isso não foi o pior. Semanas mais tarde. Numa bela manhã de raiar o sol, fui fazer um delicioso batido de melancia e banana e não é que o raio da máquina dos batidos, resolveu avariar. Após 2 voltas da lâmina. Deixou-me apiada de copo na mão. Não tem graça. Parecendo que não a máquina nem meses tinha. E custara-me 20 euros! Arrg! Como me arrependo agora desses 20 euros. Era tudo o que tinha. O único dinheiro que ganhara no ano e no Euromilhões! Digam lá que nunca fizeram um disparate destes? Como o receio de perder a promoção se saíssem por aquela porta do supermercado. Mas…O pior dos piores não foi isso! Com as oscilações do tempo há uma catrafiada de pó a circular pelo ar e o meu carro. O meu querido carro, verdinho e tudo. Tão lindo! Ficou cor de tremoço pálido quando já o papámos todo. Ora, o que fazem numa situação destas? Vão ao elefante azul ou como português pobre faz – pega na margueira do jardim e zás. Toma lá banhinho, meu sacana. Pois foi o que eu fiz. F*****.  Que C****** de vida. A tinta verde do meu capô lascou e agora no seu lugar, bem perto das suas narinas, uma linda pinta branca ficou, outrora verdinha. Não há mesmo uma (1) sem duas (2) nem duas sem três (3). E assim sendo, a vida continua como vem declarado no Livro de Francisco Xavier. E agora digam comigo: Mas que C******* de Sorte.

Sem comentários:

Enviar um comentário