quarta-feira, 11 de julho de 2012

O Principio e o Fim do Inferno II: Autora: Sara Gonçalves - excerto 6


-    O calor da chama pode ter comprometido as córneas.
-    Eu não sei se, se poderá voltar a ver.
-    Sim, doutor. respondeu o Ordep.
Entretanto tinham chegado ao Hospital...
-    Ordep?- interrogou-se o Odarcir.
-    Como está a Rose?-  Perguntou a Stephan
-    Está sendo atendida.
-    Eu vou entrar para ver o que esta acontecendo.- disse o Julian.
-    Está é a minha assistente, a Larissa.
-    Já a conhecemos, é uma amiga nossa.- disse a Cristina.
-    Eu ficarei em contacto enquanto tratam da Rose.- respondeu a Larissa.
-    Ela esta sentido muitas dores?
-    Aplicaram mórfina para ela não sentir ao acordar.
-    A Rose ainda está desacordada?- perguntou o Hollow.
-    Perdeu a consciência...- respondeu o Ordep.
-    O que significa?- perguntou o Hollow
-    Um trauma, sofreu uma forte pancada na cabeça.
-    O que poderá acontecer?
-    Ainda não se pode saber as consequências.- respondeu o Ordep.
-    O pior...
-    O pior?- perguntou o Hollow.
-    O pior é que a Rose poderá não voltar a ver.
-    Céus.. Meu Deus.
-    As chamas atingiram muito perto dos olhos.
-    Mas o rosto não esta muito deformado?- perguntou o Odracir.
-    O rosto não, só algumas partes do corpo.
-    Mas o calor das chamas pode ter comprometido as córneas.
-    A visão pode ficar comprometida.- respondeu o Ordep.
-    Como está a Rose?- perguntou o João Pedro mal chegou.
-    Estou desesperado.


-    Não pareces tão desesperado, assim.- respondeu a Cristina.
-    Como se atreve, rapariga?- disse o João Pedro.
 O Orroz, e Vénus entretanto tinham chegado ao hospital. Quando entraram no hospital, viram o Julian e o Ordep, a Cristina, o Odracir, o Hollow e o João Pedro...
-    Ordep?- interrogou-se o Orroz.
-    Eu sei que tivemos algumas desavenças Orroz, mas a hora faz-nos por isso de lado.- respondeu o Ordep.
-    Tudo bem.- respondeu o Rodrigo.
-    E como está ela?- perguntou.
-    A Rose ainda está desacordada, sofreu uma forte pancada na cabeça.- respondeu o Julian.
-    O que isso pode significar?
-    Ainda não se sabe.- disse o Ordep.
A Vénus afastou-se de todos, pegou no telemovel e ligou para o João Ricardo, pedindo que a ajudassem numa cura antiga". Ele perguntarou o que era preciso, ela respondeu que necessitava que fosse buscar argila.
  Fazia muito bem, a quem tivesse febre, originada por queimaduras. O mais rápido possível, pois essa cura tinha o tempo contado. O João Ricardo como já tinha sido rei, cavaleiro...era mais provavel que fosse ele a ir buscar a tal argila, com ajuda da Vãnia e da Magda. Tempo depois apareceram, mas por sorte antes de entrarem ligaram a Vénus. Lembraram-se que a cura que ela ela dizia num hospital não seria aceite.
-    Sim?
-    Somos nós, já chegamos.- responderam.
-    Desculpem, é urgente.- disse a Vénus.
-    Vão pelas traseiras do hospital, eu já lá vou ter convosco.
-    OK.
-    Rodrigo, posso falar-te?
-    E contigo Odracir?
-    Sim.- disseram os dois.
-    Vou precisar que confiem em mim.- disse ela em voz baixinha.
-    Porquê?
-    Eu tenho um tratamento, muito antigo que é melhor que qualquer remédio ou tratamentos de hospital .
-    Isso é uma tolice.- disse o Julian.
-    Por favor, Rodrigo.
-    Isto é para o bem dela.
-    Tudo bem...
-    Vou precisar da vossa ajuda para por o João Ricardo e a Vânia cá dentro.
-    Vamos fazer o seguinte, façam os dois que vão apanhar ar lá fora.
-    Que eu vão ter com vocês as traseiras, eu vou lá ter com um estrategia.
Eles foram lá fora, o Julian foi para dentro e com ele a assistente, pediu segredo a ela. E está para o ajudar teve uma ideia, pediu que o Julian espera-se uns segundos. De seguida apareceu com uns fatos de enfermeiros/as.
-    Como conseguiu isto?
-    Conseguindo, agora vamos.
Levaram os fatos, eles trocaram-se e entraram sem ser vistos, fizeram o tratamento ou ritual. Quando sabe se lá porquê o Ordep resolve querer entrar no quarto de Rose. A Larissa não o deixava entrar então este, desconfiado quis mesmo entrar. Parece que o Julian percebeu e saiu cá fora, tentanto empatar e convensendo-o para voltar mas tarde...
Não irei contar tudo ao premenor, pois se calhar não daria ou seria muito chato, irei adiantar o tempo até ao dia seguinte quando foram apanhados a fazer o tal tratamento. Foram todos aqueles que estavam envolvidos a direcção. Repreendidos,  ameaçados etc, todos sairam, e o Ordep ficou e pediu ao médico director. Como o estado físico dela tinha melhorado, se ela podia ir para casa, que ele a acompanheria no tratamento. Visto que ele também era médico e tinha uma clínica, o médico director do hospital deu permição. Mas nunca o devia ter feito, ele aproveitou-se disso para a torturar.
Muita coisa aconteceu apartir dai, o Ordep não deixava ninguém se aproximar dela, não cuidava dela, ela sofreu bastate nas mãos do Ordep e muito mais coisas aconteceram. Mas eis que tudo muda, não sei como e se calhar nunca perceberei, ela começou a receber todos os cuidados que devia e a permanencia do Rodrigo ao seu lado, velando por ela ajudavam na muito.
  Só que a Vénus via os dias passando, e ela continuava sem falar, sem se mexer, como se a sua alma já cá não estivesse, não sabia o que poderia fazer.
-    Então Vénus?- perguntou o Hollow.
-    Será que não há nada que possamos fazer por ela?
-    Para além dos tratamentos medicinais?
-    Se eu fizer uma estatueta dela...
-    É isso.
-    Em quê estas a pensar?- perguntou o Hollow.
-    Espera!
-    Rodrigo, deixas-me cortar um pouco de cabelo dela?
-    Para quê?
-    Para um tratamento antigo.
-    E como é esse tratamento antigo?
-    Preciso de um pouco de cabelo dela e juntamente com barro farei uma estatueta. Que nunca lhe poderá acontecer nada enquanto ela não se curar e eu não desfizer o encantamento.
-    Então toma junta a essa estatueta o meu cabelo também.
-    Se acontecer algo a estatueta, o que acontecer com ela acontece também comigo.- disse o Rodrigo
O tempo passava, amanhecia e anoitecia a cada dia ela ia melhorando, passou-se muito tempo até ela começar a falar e mexer-se, andar. A mãe dela foi lá a casa ver-lá, mas ia com outra intensão. Entretanto a sua filha tinha colocado a estatueta na água, disse o que tinha a dizer para cancelar o feitiço, e depois as águas encarregaram-se de fazer o resto, levar a sua doença para longe, desolvendo a estatueta. Ao amanhecer, pôs-se um lindo dia, estava acordando quando de repente vindo das sombras apareceu o Diablo, no seu quarto, as  não se assustou com isso. Ele disse-lhe:
-    Lembras-te do que a tua mãe te disse?- perguntou o Diablo.
-    "Não podes desistas do mundo por amor".
-    E tu respondes-te?
-    "Posso, sim". "O Rodrigo, é o mundo."
-    O que é que isso tem?
-    Então porque não vais ver o que o Rodrigo fez.
-    O que é que estas a ensinuar?
-    Que o Rodrigo traiu-te com a tua mãe.
-    A minha mãe podia ser...ou ter feito coisas e cometido erros.
-    Não interessa, mas não me ia fazer isso.
-    Tens a certeza?
-    O mundo que tu queres defender, não presta.
-    Porque é que continuas a querer defende-lo?
-    Vai-te embora!
-    Tu só me queres envenenar!
-    Não acreditas em mim?
-    Porque haveria de acreditar?
-    Tu és o Diablo.
-    Como queiras.
Ela levantou-se da cama ainda fraca, mas já estava curada ou quase. Foi então ao quarto onde o Rodrigo tinha dormido e viu. Depois de todo o tempo que levou a se recuperar, foi dar com o Orroz deitado com a sua mãe. Ela não queria acreditar, e ainda por cima tinha sido envenenada pelo Diablo. Sentia-se enganada, palhaça e com raiva. Mas por mais que não parece se, ele não tive culpa. Não sei como mas a sua mãe tinha posto uma poção a base de ervas que provoca delirio ele vi a Rose e pensava que era ela, só que algo estranho havia. Se era para provocar dilirio. Porque é que ele via a Rose e depois via a sua mãe?
  Mas ele não fez...com a mãe dela, pois o amor dele era tanto que cancelou a poção, claro no dia a seguir ele acordou e deparou-se com a Rose. Ela saiu correndo do quarto, mesmo assim ele conseguiu agarra-lhe o braço e está disse-lhe:
-    Nunca me toques.
-    Eu não quero nada...em que já tenhas tocado.
-    Sofrerás para o resto da vida, Rodrigo!!- disse ela soltando-se e correndo para a Floresta.
Sabe se lá porquê veio lhe a cabeça a lembrança de quando lhe tinham "cortado" quer dizer passado com uma faca no sítio do coração, deixando uma marca, uma ferida que nunca Roseva ou nunca sarou, que a Sra Trevas lhe fez quando está era pequena. Essa ferida estava novamente aberta. O Diablo achou esta opturnidade unica e foi ter com ela. Está disse:
-    O que queres!!?
-    Vim ver como estavas.- respondeu o Diablo.
-    Ver como eu estava?!!
-    Sempre correste atrás de mim, como arma numa guerra já antiga.
-    Sim, mas não foi só por isso.
-    Então foi por mais quê!!!!?- perguntei.
-    Porque te amava, porque te amo.
-    Desculpa?
-    Foi o que ouviste.
-    Que maneira estranha até agora de o exprimires.
-    Agora entendes como são as pessoas.
-    Vem comigo.- disse o Diablo.
-    Se minha companheira.
-    Mas antes disso quero ver quem me vai ser fiel.


afectados pelas leis que ela mandou cumprir.
Mas foram expulsos, eles não aceitaram isso entrando em guerra...durante essa guerra eles os dois a Rainha e o Orroz, caíram ao mar, ele veio logo ao de cima, mas não via a Rose, começando a procura-la. Então avistou-a inconsciente afundando-se. Pegou nela e trouxe-a ao colo para terra...tapando-a com a sua capa, e depois fez uma fogueira. Passado pouco tempo ela acordou, ele visto isto foi ter com ela.
-    Vou manter a tua escolta.
Quando disse isso apareceram ninjas, que começaram a lutar com ele, mas ele é tratava-lhes da saúde. Logo que pode agarrou a sua espada, começando a defender-se ainda melhor, matando os ninjas que via até que um disse:
-    Pousa a espada ou mato-a!
Ele olhou para o lado e viu um ninja com a espada encostada ao pescoço dela, olhou para o outro ninja que ia matar, e depois olhou para ela, mas está disse:
-    Não pouses a espada!
-    Só se viveres.
Olhando-a continuou imóvel, mas ele exclamou:
-    Pousa-a!
Continuando a olhar-lhe nos olhos, ia baixando a espada lentamente, o outro aproveitou-se e espetou-lhe a espada junto das costelas.
-    Rodrigo!!
Com a sua armadura prendeu a espada, seguidamente deu uma joelhada no ninja e logo o largou, e matou-o. Depois fez o mesmo ao ninja que tinha a arma encostada ao pescoço dela. O Rodrigo cortou-lhe essa mão e decapitou-o, ao faze-lo ficou com a espada junto do pescoço da Majestade. Ela olhou para o lado onde tinha pausado a espada e depois olhou para ele.
  Baixou a cabeça, e de repente jogou a mão onde estava ferido, caindo de joelhos no chão.
-    Rodrigo...!
-    Não me toques, és a mesma da alta e eu da baixa.
-    Por quê não queres que eu te salve?
-    Eu morro pelo país...
-    Tu és uma "rainha" seja qual for as circunstâncias proteger-te é a minha missão.
-    Eu assustei-te á uns momentos.
-    Desde que estejas do meu lado não terei medo de nada.
-    Já acabei.
-    Não deves ficar aqui, vai rapidamente.
Dizendo isto perdeu os sentidos pouco depois ela começou a tratar dele. Por sorte ela desta vez estava usando um gancho que continha uma agulha, arrancou três fios de cabelo, enfiando no buraco da agulha e em seguida começou a coser-lhe as duas feridas que tinha...
Mais tarde ele começara a acordar, levantou-se com dificuldades e viu que ela estava lavando as suas ligaduras, manchando a água do rio...
Dias depois eles voltaram para o castelo, esta era a parte de boa que ainda restava da Rose ou da Rainha...
  Quem mandava eram as mulheres, isto fez ela lembrar se do passado quando a Hera queria acabar com os homens. De certo modo ela tinha razão, mas em vez dela os mandar matar fez melhor.
  Queria vê-los na miséria e na vergonha das suas vidas, pois todos os homens são iguais.
Entretanto apareceu a Angel com o Julian, o Ricardo e o Hollow presos em cima de três cavalos. Quando a Magda parou de lutar com a Vénus.
-    Quem é ela?- perguntou a Angel (Nicole)
-    Não é da tua conta.
-    Fizeste-lhe aquilo.- perguntou a Magda olhando para o braço do Hollow.
-    A ferida não parece coisa tua.- disse a Magda.
-    Qual é o teu problema?- perguntou a Nicole.
-    A missão foi cumprida.- disse a Vânia.
Montaram nos seus cavalos e iam puxando a guia dos cavalos dos três presos até ao sítio onde se encontra a Rose, Só que o Hollow conseguiu fugir. Quando chegaram levaram os dois prisioneiros para dentro, e a sua espera entava o Rodrigo.
-    Pediste ajuda aos aliados do Diablo?
-    Pedi.
-    Como autoridade da corte não deves colaborar com essas pessoas.- disse o Rodrigo.
-    Mas qual é o problema?- perguntou a Vânia.
-    Alto sarcedote?
-    Cumpri todas as suas missões.- respondeu a Angel.
-    Mas não por meios injustos.- respondeu a Magda.
-    Como ousas dar me um sermão?
-    Mostra respeito.
-    Mostra tu!- disse a Magda.
-    És uma fiscal.
-    Tens de obedece as minhas ordens.- disse o Rodrigo.
-    Só obedeço a ordens de mulheres nunca ás de um homem.- respondeu a Nicole.
-    Além disso...- disse a Vânia.
-    O Alto sacerdote nem é um homem a serio.- disse a Nicole.
A volta do Rodrigo uma forte magia/força azul aparecia. A Magda percebeu o que ele ia fazer e pôs-se a sua frente.
-    Magda sai da frente!
-    Rodrigo, por favor, poupai a vida dela.
-    A partir de agora deixas de ser fiscal.
Olhando para a Magda, foi-se embora...Na sala onde estava a Majestade (Rose) reuniu-se as suas tropas só de mulheres, uma dos soldados saiu da linha de formação para falar com a Majestade.
-    Majestade.- disse ela curvando-se perante ela.
-    Como comandante das guardas do palácio, onde estava quando os amigos da Stephan invadiram as câmaras?
-    Estava nos portões da cidade.
-    Além disso, vossa Majestade ordenou que o acesso as câmaras fosse proibido.
-    Afinal não passam de pedaços de pedra.
-    Cale-se!!
-    Eu sei onde estava.
-    Estava no prostíbulo.- disse ela levantando-se da cadeira do trono.
-    Condenem-na a morte.
-    Majestade, remissão.- pediu a guerreira a ela.
-    Levem-na e executem-na.- disse.
-    Sim, Magestade.
Um casal de pássaros entrou pela janela do reino, e passou pela sua vista. Ela disse: 

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