Sim,
nada que não aconteça no teu estado.
- Vou dar uma curta volta pela floresta.
- Mas tens de...
- Eu já sei, só vou apanhar um pouco de ar.
- E só mais uma coisa não contem a ninguém,
sobre a minha gravidez.
- Principalmente ao Rodrigo.
Levantou-se
da cama, e saiu para dar a tal curta volta pela "floresta" pensando,
agora já tinha a certeza de que estava grávida, entretanto sentou-se em frente
aquele rio/riacho onde tinha passado bons momentos etc, quando...
O
coração começou a bater-lhe mais depressa, na sua boca aparecia um sorriso, e
os seus olhos estavam cheios de amor e de um segredo que ainda só ela sabia.
Ouviu ele a pisar os galhos secos e, depois
ao ve-lá avançou na sua direcção. Os seus olhos castanhos adquiriram uma
intensidade de amor.
- O Hollow disse-me que te devia encontraria
aqui- disse ele.
- Eu tenho uma novidade maravilhosa para
ti...mas ainda não.
Disse
ela em voz baixinha, passando a mão levemente pela barriga, onde uma nova vida
tinha começado a existir. Passou-lhe os braços á volta do corpo e apertou-a, sentidas
as pancadas do coração dele e dela. Ela olhou para ele com uns olhos
incrivelmente claros, e ele estremeceu ao senti-la tão junto a si. E disse como
poderia viver sem a ter junto de si, o tempo em que estiveram afastados fez ele
perceber isso. No dia seguinte a noite ela preparou um jantar diferente, á luz
de velas. Parece que fizeram as pazes, jantaram, namoriscaram e por fim quando
vieram até cá fora ela...
- Orroz eu estou grávida.
- Tu estás o quê?
- Estou grávida.
Ele
abraçou-a...nunca estará tão contente, seus olhos brilhavam, e um sorriso
rasgado de felicidade apareceu-lhe na boca...
- Eu vou ser pai.- exclamou ele.
- Hoje sou a pessoa mais feliz.
Na manhã
seguinte ele tinha que se levantar para ir trabalhar, trabalhava como
comissário de justiça. Levantou-se mais cedo que de costume, preparando-lhe
pequeno-almoço, e depois foi-se despedir dela, mas está acordou.
- Já te vais embora Rodrigo?
- Não te preocupes, venho para casa o mais rápido
que puder.
- Se acontecer alguma coisa liga-me...
- Sim, mas agora dá-me em beijo de despedida.
Um pouco
mais tarde, levantou-se arrumou-se e quando foi a cozinha tinha o
pequeno-almoço preparado, com uma rosa por cima de um bilhete que dizia:
Com carinho para a mulher que amo e que vai
ser a mãe dos meus filhos.
Alguém que eu não quero perder.
Beijos
do teu amado marido
- Que querido.
Depois
de tomar o pequeno-almoço, de ter arrumado a loiça foi para o seu trabalho na
PJ. No trabalho ambos os dois pediam que o tempo passa-se rápido para poderem
ir para casa.
- Então Rose?
- Desculpem-me...
- Estás distraída passa-se algo?- perguntou o
Ricardo.
- Por acaso.
- Já está na hora do almoço, não queres ir
almoçar?
- Pode ser.
- Aproveitamos e conversamos.
Ela foi
buscar a sua mala, enquanto o Ricardo a esperava. Depois de almoço o Ricardo
perguntou porque é que ela estava tão alegre e distraída.
- Conta lá o que se passa.
- Nada.
- Nada?
- Só estou assim por causa do pequeno-almoço surpresa
que o meu marido me preparou.
- Já fizeram as pazes?
- Sim.
- Mas agora falando no caso, o que achas?
- O tipo era uma das pessoas da empresa que
fazia jogos.
- Interrogas-te o pessoal que trabalhava com
ele?
- Sim, o chefe da vitima disse que o jogo que
estava fazendo era muito cobiçado.
- E também descobri que um dos seus colegas
de trabalho continha uma arma, no local de trabalho.
- E o chefe então despediu-o.
- Olha as horas, temos de ir.
Pagaram
a conta e voltaram para o DEC, as horas iam passando até que chegou a hora de
me ir embora para casa. Chegando a casa, já lá estava o meu marido preparando o
jantar.
- Então como correu o dia?- perguntou ele.
- Um tipo que fazia jogos, foi morto no próprio
jogo.
- Estavam praticando o jogo que ele fez,
pessoalmente com armas que disparavam tinta. Parece que ele não estava com disposição
para o jogo e apanharam no logo.
- Ficando a espera dos outros e parece que
alguém o matou.
- A questão é quem.
- Tenho a certeza que irás descobrir quem
foi.
- Mas tem cuidado.
- Então e tu, meu amor?
- Normal, pacientes com problemas...
- Nada de especial.
- Então o que irás fazer amanhã?- perguntou
ele colocando os braços a volta da cintura dela.
- Voltaremos a impressa, pode ser que por
acaso descobrimos algo novo.
- Rodrigo...!- gritou ela olhando para o
fogão.
- O que foi?
- O jantar...
- OH, não...- respondeu ele.
- Pronto lá se foi o jantar.- disse ela
sorrindo p´ra ele.
Na manhã
seguinte ela fez a mesma rotina, despediu-se do marido e foi para a impressa.
Quando chegou já lá estava o Ricardo a sua espera.
- Amanheceste?
- Não, mas porquê?
- Já estas cá primeiro que eu.
- Deixemos de conversa temos trabalho.- disse
o Ricardo subindo as escadas para entrar na impressa.
- Ricardo, a vitima não tinha um computador?
- Sim.
- Então pode ser que ele tenha algo guardado
no computador que nos de uma pista.- disse ela quando estavam a entrar para o
levador.
- Pronto chegamos.
- Srs. Inspectores...
- Podemos ver o computador dele?-
perguntamos.
- Sim.
- Alguém sabe a password dele!
- Eu sei.- disse uma das colegas.
Introduziram
a palavra-chave dele no PC, viram os seus e-mail e encontraram varias mensagens
ameaçadoras dizendo:
Só
tens uma vida protegia, Game over etc.
- Era o que desconfiava.- disse ela.
- Temos que ver a morada.
Passado
algum tempo, a Rose recebeu um e-mail da mesma pessoa que mandou e-mail a
vitima marcando um encontro. Ela armou-se e foi
ao encontro que essa pessoa marcou, mas deixou na secretaria do Ricardo
um papel escrito dizendo onde ele devia ir.
Depois
dela ter chegado ao local combinado, apareceu o dono da empresa, com uma arma
apontada a cabeça daquele funcionário que era suspeita, aquele que tinha sido
despedido...adiante o Ricardo tinha lido o papel com a mensagem, e foi para o
sítio onde ela já se encontrava.
- Senhora, inspectora...
O tempo
passava o Ricardo seu amigo já estava no local, mas mais a frente deparou-se
com dois caminhos. E não sabia qual havia de escolher, então lembrou-se de
quando ele tinha jogado com ela o jogo que a vitima tinha feito.
No jogo ele tinha escolhido o caminho
direito, foi então o caminho que ele escolheu. Quando o Ricardo estava chegando
ele apontou a arma, para a Rose está sabendo que era aquele o momento mandou o
seu cão atacar. Mas ao derrobar-lo este apertou o gatilho ferindo-a de raspão no
braço direito.
- Game over.- disse eu ao dono da impressa.
- Agora o dinheiro que ganhou não lhe servirá
para nada.- disse o Ricardo prendendo-o, e levando-o.
Muitos
casos resolveu, num deles até foi atingida nas costas, a 7mm do coração,
durante a sua gravidez, também teve problemas na gravidez. Quando teve um
aborto espontâneo, mas parecia que aquela criança tinha um anjo-da-guarda, pois
nunca lhe acontecia nada, ficava fora de perigo. O seu marido acompanhava-a
sempre, fosse no que fosse ia com ela as consultas, exames etc..
Alguns
meses mais tarde, com 7 meses, ela não andava muito bem,..não dormia direito,
anda sobre pressão. Andava a não se alimentar como deve, e era o mês do calor,
começando a ficar um pouco em baixo até que...
- Voltas-te a não dormir, nem alimentar-te de
novo.- disse o Orroz.
- Virem, mas não deve ser nada.
- Estás pálida, suando frio.
- Deixa para lá.- dizendo isto sentou-se.
- O que estás sentido?- perguntou ele
começando a ficar aflito.
- Rose...Rose...
Ela
tinha perco os sentidos, o Ordep como morava junto da sua casa, por coincidência
ao passar por lá, ouviu a aflição do Orroz e entrou. Quando ia a entrar
lembrou-se do que o Diablo lhe tinha dito.
"Aproveita pois irás ter óptimas oportunidades
a contar de agora."
- Rose, acorda, fala comigo.
- O que foi Orroz? O que se passa?
- Ela desmaiou.
- Rose...- disse o Ordep.
- Então, Ordep?
- Deve ser pressão baixa, ela está suando
muito.
- Não admira, não se alimenta adequadamente,
não descansa.
Ela
começou a acordar, mas ainda estava zonza. O Orroz ao vê-la acordada
diminuiu-lhe a preocupação com que estava, pois ela está grávida.
- Não, não...já passou.
- Meu Deus o meu...
- Calma, calma.
- Não estás em condições...o que quer que
seja.
- É melhor leva-la para a clínica.
- Para fazer enxames, devido ao estado que
está. É mais aconselhável.
O Orroz
então pegou-a no colo...na clínica:
- É claro, o seu corpo reagiu ao que estavas
fazendo com ele.
- Se alimentando mal, dormindo mal, não há
organismo que aguente.
- Agora, terás de ficar aqui em repouso.
- Até os enxames chegarem, para confirmar se
nada aconteceu ao bebé.
Mais
tarde o Julian, que também era médico viu os enxames feitos por ela, viu que
não tinha acontecido nada. Abriu a porta, com os enxames na mão e disse:
- Afinal podes ir para casa, não aconteceu
nada com o bebé.
Já em
casa, para segurança, o Orroz não deixou a deixou fazer absolutamente nada,
deitou-se a ver televisão, a descansar.
Enquanto ele ia fazer o jantar, quando
bateram a porta e quem era: os seus amigos.
- Pode-se entrar?
- Claro.
- A Rose?
- Está descansando no quarto.
- Podemos ir vê-la, não podemos?
- Sim, podem
- Só mais uma coisa, querem cá jantar?
- Quer dizer, se não tiverem nada marcado.
- Tudo bem, pode ser.
Os
segundos, os minutos, as horas, os dias e as semanas iam passando, chegando
finalmente o dia. Começou o pôr-do-sol e a noite caindo, uma noite embora
bonita, mas muito escura, encobrindo alguma coisa. A seguir do jantar vieram cá
para fora passear um pouco, até que:
- Orroz, a noite só agora começou, mas eu
estou um pouco cansada.
- Sei que ainda é cedo...
- Vou para dentro.
- Está bem, eu já estou indo.
Ela foi
para dentro, entrou no quarto e acendeu o candeeiro. Vestiu-se para ir dormir,
quando sentiu uma aguadilha escorrendo-lhe pelas pernas. Num curto espaço de
tempo deu-lhe uma contracção, ela ao sentir isso caiu e derrubou o candeeiro
apagando a luz. Como estava sozinha em casa, porque o Orroz andava ainda lá
fora, não viu outra forma a não ser gritar.
- Orroz, Orroz!!!
- Orroz...
- Rodrigo!!!
- Ela esta gritando.- disse correndo.
- Rose,...
- Orroz, vai nascer...
Na outra vida ela tinha tido uma filha chamada Vénus, essa filha
raramente esteve com a sua mãe, e por imprevistos da vida
não cumpriu
a sua missão, pois foi morta. Já sabia que iria morrer por isso disse a sua
mãe:
"Mãe quero que saibas que gosto muito
de ti..."
Essa
filha tinha voltado, mas ninguém sabia. Ainda não chegara a hora de se mostrar,
a hora de aparecer...
Desde que voltou vigiava a sua mãe de longe,
sem ser vista por ninguém. Não queria que a mãe voltasse a sofrer por causa
dela, ou a ter de fazer sacrifícios. Queria manter a ideia de que os seus
outros filhos estavam mortos. Entretanto o Orroz:
- O que é que eu vou fazer?
- Telefona ao Julian.- disse ela.
- Claro, claro
Ele
telefonou, mas quem havia de passar por ali naquele momento, o Ordep. Entou, e
apercebeu-se que o bebé ia nascer, visto que não tinha ninguém que lhe pudesse
fazer o parto...
- Rodrigo o que se passa?
- A Rose esta tendo o nosso filho.
- Rodrigo trás água quente, panos e uma
tesoura esterilizada.
- E uma bacia!- disse o Julian entrando em
casa.
(...)
Os
outros já tinha chego, a Larissa estava lá dentro a auxiliar o Ordep no parto. Apesar
de ser assistente do Julian. Enquanto os outos incluindo o Orroz esperavam cá
fora, esperando por notícias. O tempo passava, e nada o tormento apoderava-se
do Orroz. Até que por fim já se ouvia o choro da criança, por seguinte tinha
nascido sem problemas. O Rodrigo logo que ouviu o choro, entrou no quarto e viu
o seu filho. De seguida foi ver a sua esposa, mas ela estava desacordada...
- Ordep o que é que ela tem?
- Devido ao esforço, e a perda de sangue que
teve...
- Ela não esta...?!
- Não, apenas esta sem sentidos, e deverá
descansar bastante.
- O parto foi muito complicado.- respondeu o
Julian.
- Nós agora vamos nós retirar.- disseram.
- Então Ordep?- perguntaram os que estavam na
sala a espera de noticias.
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