quarta-feira, 11 de julho de 2012

Demente, amante, assombrado - desfecho trágico


Um passado,
Uma história,
Um segredo mal guardado,
Um sentimento de desforra,
Do Final de um capítulo mal acabado.
" - Ela está morta para ti. 
- Não. Ela não pode ter morrido.
- Eu apenas disse que ela morreu para ti e assim vai continuar. "
- Quem fala?
- Quem achas que é?
- Quem fala!
- Sabes muito bem quem sou... quase conseguiste escapar de mim, não foi?
- Oh não! Não pode ser! Tu!
- Sim, meu amor! Sou eu!

Dei-te tempo
Dei-te toda a minha vida
E dei-te todo o meu amor,
Todos me chiaram aos ouvidos,
Que o que fazia por ti era um flagício!
Ainda te lembras? Ou foi tudo uma ilusão? Minha!

Diz-me que o passado não morrerá...
E as velhas mentiras continuam vivas.
" - Sua tonta obstinada... Nunca uma mulher me tinha feito sangrar tanto! 
Abri a boca, mas apenas consegui emitir pequenos arquejos de aflição.
(...)
- Estás a chorar...por mim? Só por isso... [tudo] valeu a pena.
(...)
Num ímpeto arrebatado, que jamais seria capaz de prever, içou-se e comprimiu os lábios contra os meus com uma edacidade desesperada... "
Por céus escuros, viajaste sem uma luz
Afundando-te no poço da minha mente
Muito fundo, para nunca seres encontrado
E não consigo entender como pudemos ser tão fúteis...?

O amor acabou há muito tempo?
Tens um novo amor, não é?
- Quem fala?
- Quem achas que é?
- Oh não! Não pode ser!
- Sim, meu amor! Sou eu! E não tenho certeza se isto não deveria trazer-te medo. Eu nunca desejei que morresses, ainda
Olho pela janela... E de repente oiço um sussurro no meu ouvido:
- Por que achas que estou aqui? Agora poderás ter todas as coisas que nunca pude dar-te.
Enquanto dormias, eu roubava-te trajos,
Acendia uma vela,
Argh! Se soubesse a raiva que sinto. Disseram que não te acharia, mas agora eu estou atrás de ti! E não sou mais tão estável! Deverias saber que és minha!
" [fiquei] imóvel (...) de repente [vi] uma imagem (...) é assim que ele me vê (...) as suas mãos envolveram-[me] os braços e depois agarraram-[me] com mais força enquanto… (...) "
- Diz-me que o passado não morrerá... E as velhas mentiras continuam vivas.
O Passado não morre... as velhas mentiras estão vivas,
Tal como a Raiva conjurada há muito tempo atrás…
Mata-me, por favor mata-me antes…
- Por que achas que estou aqui?
- Oh não! Não pode ser! Tu!
- Sim, meu amor! Sou eu!
Um passado,
Uma história,
Um segredo mal guardado,
Um sentimento de desforra,
Do Final de um capítulo mal acabado.
" - Ela está morta para ti. E assim vai continuar. "



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